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“Terra Nova” e um retrato da Palestina em exibição no Festival Caminhos

Filme que retrata a vida num bacalhoeiro português exibido às 17h30. Sessão da noite contempla “Gaza mon Amour”, dos irmãos palestinianos Tarzan e Arab Nasser

“Terra Nova”, de Artur Ribeiro, e “Gaza mon Amour”, de Tarzan e Arab Nasser, são as duas longas-metragens exibidas pelo Festival Caminhos do Cinema Português esta terça-feira, 16 de novembro. Os realizadores Daniel Soares (da curta “O que resta”, exibida à tarde) e Gabriella Giffoni (de “Eco de um soco no osso”, exibida à noite) estarão presentes no Teatro Académico de Gil Vicente.

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“A Arte de Morrer Longe e “Diários de Otsoga” abrem Seleção Caminhos

Filmes de Júlio Alves e Miguel Gomes são as duas primeiras longas da semana dos Caminhos do Cinema Português

As longas “A Arte de Morrer Longe”, de Júlio Alves, e “Diário de Otsoga”, de Miguel Gomes e Maureen Fazendeiro, são as duas primeiras da Seleção Caminhos, que começa este sábado, 13 de novembro. Esta secção conta com duas sessões, uma às 17h30 e outra às 21h45, ambas no Teatro Académico de Gil Vicente. O realizador Júlio Alves estará presente em Coimbra.

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Outros Olhares

Primeiro foi o “novo normal”, e agora é o “regresso à normalidade”. E ainda nem tivemos o tempo necessário e imprescindível para assimilar a inerente estranheza destas expressões tão curiosas que repentinamente vieram assaltar o nosso quotidiano. Teremos estado assim tão inundados pela constante torrente de “notícias”, “opiniões” e variadas outras reações oferecidas pelos novos meios, aos quais temos a desfaçatez de encarar enquanto “comunicação”, para não nos termos apercebido do comodismo com que medimos toda e qualquer realidade, por mais espantosa que seja, através do confortável conceito de “normal”? E se sim, como observar de facto essa normalidade a que estamos a regressar?

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Quem são os “todos” para quem programamos?

Poucas serão as biografias que não apresentem períodos de nigredo ou de estágios de inacção. Habitualmente esses momentos – apesar normalmente enfrentados da pior das maneiras – têm em si a “possibilidade semente”, a capacidade de regeneração e reinvenção, em suma a oportunidade de iluminar a “noite escura da alma”.

Estes últimos tempos representaram toda uma negritude com um elemento adicional (e novo para o mundo ocidental contemporâneo): a partilha desse momento. Como colectivo humano, ouvimos em uníssono a voz do silêncio de uma pandemia que nos forçou a isolar e a mudar hábitos. Fez com que abandonássemos, entre outros, hábitos de consumo cultural e social, chegando ao cúmulo de uma quase total substituição de um curador de cinema por um algoritmo de uma qualquer plataforma online.

Na passada edição, no auge de uma pandemia com limitações variadas e transversais a todos os comportamentos humanos, tentámos que esses momentos escuros de isolamento fossem “compensados” por momentos de individualidade partilhada dentro de uma sala de cinema. Apesar disso, sejamos justos, percebemos que o próprio significado de festival (no sentido mais literal de festividade) não foi totalmente cumprido e deixado em pausa.

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Programação das três Secções Competitivas do Festival Caminhos já é conhecida

À boleia da diversidade de géneros, estilos e contextos que, a cada ano, marcam a sétima arte nacional, os Caminhos regressam a Coimbra, entre 9 de novembro e 5 de dezembro, para provar que há cinema português para todos. Com a exibição de quase centena e meia de filmes, as secções competitivas do Festival Caminhos do Cinema Português arrancam já na próxima semana e trazem consigo estreias nacionais e um candidato a representar Portugal nos Óscares.

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Alva, de Ico Costa, estreia a 16 de Janeiro

“Um filme sem artifícios. Belo, fluido como as águas do rio. Misterioso.”
— (Júri Caminhos 2019: Carla Vasconcelos, Hugo Van Der Ding, João Telmo, Lucinda Loureiro, Paulo Carneiro)

Alva, a primeira longa-metragem de ficção de Ico Costa e vencedora de 3 prémios na XXV edição dos Caminhos do Cinema Português, estreia nos cinemas portugueses no dia 16 de janeiro 2020. O filme tem exibição em Coimbra nos Cinemas NOS do Alma Shopping.

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Crónica do Festival – Parte IX

Chegados à recta final deste quarto de século do Festival Caminhos do Cinema Português, celebra-se a variedade criativa das curtas da 7ª arte nacional.

Isto porque – exceptuando-se “Caminho de Casa” de Arlindo Orta, o cardápio deste último dia está repleto de curtas-metragens, entre as quais se assinala o regresso de Teresa Villaverde com “Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?“, um documentário que pelo título poderia dar aparências de auto-biográfico.. mas, como a realizadora já nos habituou, trata-se somente de olhar pessoal não sobre a cineasta, mas sim sobre o Carnaval do Rio o desfile que a Escola da Mangueira fez em homenagem a Marielle Franco.

De facto, o formato curta denota-se como o mais popular de entre os autores cinematográficos de Portugal e os Caminhos deste ano não desmentem tal tendência. No entanto, aponta-se é um número menor de projectos de animação, embora o género se mantenha vivo com curtas como “Moulla” de Rui Cardoso, “O Peculiar Crime o Estranho Sr. Jacinto” de Bruno Caetano e “Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre” de Gabriel Abrantes. Esta última curta – que figurou na cerimónia de abertura – embora não seja totalmente de animação, envereda por uma mistura de animação computadorizada com imagem real, talvez um sinal de que os criadores de animação em Portugal estejam a preparar-se para abraçar as técnicas do CGI.

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Um sobrevoar do cinema

O sexto dia da 25ª edição do Festival Caminhos dos Cinema Português realizou-se a 27 de novembro. A sessão das 21h45 da Seleção Caminhos foi albergada pelo Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). Esta contou com a presença de João Manso e Tiago Hespanha, respetivos realizadores das obras “História Secreta da Aviação” e “Campo”.

A curta-metragem “História Secreta da Aviação” surge como a adaptação ao grande ecrã de um texto de Manuel Zimbro. A reflexão sobre os picos e vales da vida estreou-se em Lisboa, em 2018, o mesmo ano em que foi filmada. O realizador, João Manso, admite que a obra surgiu da junção de duas ideias, as quais o conhecimento do texto e a questão dos incêndios, pois este possui família nas zonas que foram afetadas pelos incêndios do ano anterior à rodagem. O mesmo admite que a obra nasce de “um momento em que as duas vontades deviam ser trabalhadas juntas”.

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Crónica do Festival – Parte IV

A chuva pela cidade de Coimbra não dissuadiu o público do Festival Caminhos que, na sessão de ontem de “Vitalina Varela“, se mostrou receptiva à presença de Leonardo Simões, director de fotografia do filme. O habitual colaborador de Pedro Costa – distinguido há um par de dias com o prémio de Melhor Fotografia do Festival Gijón – participou numa sessão de perguntas do público após o filme, esclarecendo alguns pormenores acerca dos bastidores da sua imagética. Um diálogo que serve enquanto exemplo de como o Festival Caminhos permite criar pontes entre os espectadores defronte o ecrã os artistas por detrás das câmaras. E após tal dia melancólico cujo clima pluvioso acentuou o caracter contemplativo do cinema de Pedro Costa, os Caminhos de hoje prometem apressar o passo com tons mais animados. Aliás, é precisamente uma obra de animação que abre este dia: “O Peculiar Crime do Estranho Sr Jacinto” que, após a sua estreia no Cinanima em Espinho, chega a Coimbra às 15h no TAGV. Trata-se de uma curta-metragem assinada por Bruno Caetano já há muito aguardada, dado que a técnica do stop-motion a que recorre tem caído algo em desuso, tornando-se cada vez mais refrescante rever este artifício de animação. Como ponto de contemporaneidade, a narração desta curta de temática ecológica está a cargo de Sérgio Godinho.

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