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Alva, de Ico Costa, estreia a 16 de Janeiro

“Um filme sem artifícios. Belo, fluido como as águas do rio. Misterioso.”
— (Júri Caminhos 2019: Carla Vasconcelos, Hugo Van Der Ding, João Telmo, Lucinda Loureiro, Paulo Carneiro)

Alva, a primeira longa-metragem de ficção de Ico Costa e vencedora de 3 prémios na XXV edição dos Caminhos do Cinema Português, estreia nos cinemas portugueses no dia 16 de janeiro 2020. O filme tem exibição em Coimbra nos Cinemas NOS do Alma Shopping.

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Crónica do Festival – Parte V

No que toca a escala, o imaginário dos cineastas sempre se viu limitado ao orçamento e não há campo que sofra tanto isso como o da ficção fantástica. Trata-se de projectos cuja propensão envolve à partida ambiciosos efeitos visuais, tal como manda e mandata a regra dos blockbusters americanos ou asiáticos desde a década de 50. Infelizmente, os limites do Instituto do Cinema e Audiovisual ou semelhantes instituições de apoio financeiro não permitem tal empreendimento visual a nível nacional. Ou sequer europeu.

Aliás, foi no velho continente que se originou um espécime cinematográfico que pega nas transcendências desse fantástico e molda as mesmas em torno da introspecção humana, de modo a fascinar em primeiro plano a alma e não tanto a visão, embora este último sentido não seja de todo ignorado. O cinema oriundo da então União Soviética foi notoriamente o primeiro a enveredar por tal abordagem mais filosófica. Com efeito, foram autores do outro lado da cortina de ferro como Karel Zeman ou Andrei Tarkovski que revolucionaram a estética estimulante da 7ª arte a cadências mais minimalistas.

Segue-se pois a década de 80, em que o cinema a nível global, temendo um futuro sem recursos monetários, começa-se afastar dos visuais futuristas e tecnológicos e a explorar precisamente os conceitos fatalistas da distopia pós-apocalíptica. Tais temáticas acordam com os temores que se vivenciavam do holocausto nuclear e do ser humano que, perante um mundo devasto, se vê reduzido à sua determinante convicção survivalista. Embora popularizado pela franquia “Mad Max” do australiano George Miller, muitos outros autores como Luc Besson (em “O Último Combate”) ou Andrzej Zulawski (com “On the Silver Globe”) deram seguimento a cenários distópicos mais pautados ou meditativos.

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25 anos, cinema português para todos.

O Festival Caminhos do Cinema Português regressa de 22 a 30 de novembro, trazendo o melhor cinema nacional contemporâneo a Coimbra. Esta edição tem como principais novidades a atribuição do prémio Ethos, atribuído a Isabel Ruth e a promoção da Secção “Outros Olhares” a categoria competitiva. 

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O Cinema Português partilha-se!

O cinema tem um importante papel na instrução cultural do seu espectador. Existem filmes que, devido à sua ligeireza temática e técnica, servem meramente para entreter quem o vê, fazendo esquecer, não pensar, não conhecer. Os Caminhos propõem-se a levar a grupos escolares 3º ciclo e do Ensino Secundário uma filmografia relevante para a construção de juízo crítico e conhecimento da cinematografia portuguesa contemporânea. As reservas de grupos são possíveis também a grupos superiores a 10 elementos

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