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Sessão Especial · “Terra Que Marca”

Descrito como um filme sobre “os gestos de quem trabalha a terra” e feito de “sensações que apenas quem convive com a terra algum tempo presente”, “Terra Que Marca” de Raul Domingues chega esta quinta-feira (30) à sala de cinema. No próximo domingo, 02 abril, às 17:30, a Casa do Cinema de Coimbra promove uma Sessão Especial com a presença do realizador Raul Domingues, em conversa com a investigadora Paula Morais.

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Crónica do Espectador Fantasma (2)

Vivemos tempos incertos.

Uma afirmação anteriormente classificada como dramática, mas que actualmente demonstra-se vulgar e quotidiana, não só no presente ano, mas certamente no futuro próximo. E apesar da ilação criativa da pandemia demonstrar-se promissora no que diz respeitos às lides de inspiração (sobretudo tendo em conta a tendência dos cineastas nacionais em captar imagens sob a lente da docuficção), as previsões da cultura nacional firmam-se actualmente num clima de incertezas que ameaça a exibição dos projectos cinematográficos em sala e o consequente financiamento de projectos posteriores. Acrescem a este cenário reptante diversos episódios controversos, como é o caso da aprovação da proposta de lei 44/XIV no final do mês passado, transpondo a Diretiva (UE) 2018/1808 para a legislação portuguesa de maneira impetuosa e quiçá míope. Em suma, o presente ano demonstra-se como um desafio. E se a natureza incógnita do futuro parece ser o seu único elemento actualmente previsível, 2020 veio incrementar a imprevisibilidade de todas as restantes arestas e agendas.

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Variações: o homem que se despia na música

António Ribeiro quando criança ambicionava ser cantor. Inspirado pelo tom da fadista Amália Rodrigues começou a compor músicas, enquanto cortava cabelos. O artista foi o mote para a pesquisa de mais de uma década de João Maia, que recriou as variações de António Ribeiro. Um homem originário do Minho que rumou à capital, deixando para trás o seu anjo da guarda, a mãe.

O realizador confessou ter, na sua mente, uma imagem concreta do possível intérprete. Queria que alguém que tivesse uma boa voz, que soubesse dançar, mas que não imitasse. Sérgio Praia encaixava na perfeição. Tanto o ator como o próprio António passaram por progressivas evoluções de voz. Serem parecidos foi um trunfo para o sucesso e empatia imediata do público com o protagonista.  

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Vitalina Varela – O silêncio cinematográfico que nos cativa

A última obra de Pedro Costa tem o nome da sua personagem principal, uma personagem de carne e osso. Através de um cinema cru, que mostra a realidade dos bairros sociais na capital, o realizador permite ao espetador observar o cruel quotidiano de quem vive naquelas “casas”. No dia 24, no TAGV, esteve ainda presente Leonardo Simões, diretor de fotografia, para abordar a temática da iluminação. 

A nona longa metragem do realizador conta a história de Vitalina, uma cabo verdiana cujo marido partiu para Portugal. A mulher esteve mais de 25 anos à espera para conseguir visitar o marido. Quando o consegue, é já tarde demais, uma vez que o seu funeral fora há três dias. Através da luz natural e do barulho de fundo, Pedro Costa leva os espetadores a imergir na dor da perda de Vitalina. 

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Diversidade marca o segundo dia de Festival

“Tristeza e alegria na vida das girafas”, longa ficção de Tiago Guedes, foi a aposta do Festival Caminhos do Cinema Português para a sessão das 21h45 do dia 23 de novembro, no TAGV. O filme integra a secção competitiva Caminhos.

As gargalhadas que compuseram a sessão das 21:45 refletiram o espírito do filme: a aventura de uma jovem e do seu urso de peluche suicida, Judy Garland, em busca do perdido Discovery Channel. O filme centra-se na capital, um lugar único e mágico, contudo tem-se presente a crise.

O fim da sessão terminou num grande aplauso por parte público, que se demonstrou recetivo ao longo do filme.  “O tratamento lúcido que foi dado à personagem, que vivencia várias emoções na vida, é algo fantástico. A imaginação, os questionamentos e, ao mesmo tempo, a confiança que se estabelece com o mundo e com as pessoas…” afirma uma das espetadoras.

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25 anos, cinema português para todos.

O Festival Caminhos do Cinema Português regressa de 22 a 30 de novembro, trazendo o melhor cinema nacional contemporâneo a Coimbra. Esta edição tem como principais novidades a atribuição do prémio Ethos, atribuído a Isabel Ruth e a promoção da Secção “Outros Olhares” a categoria competitiva. 

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Banda Sonora com Jorri

O músico João Silva (Jorri) é o formador do módulo de Banda Sonora, o último módulo do Cinemalogia 7’xpress. Nesta formação, os alunos deverão conseguir compreender a relação diegética da música com a narrativa.

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Correcção de Cor com Manuel Pinto Barros

O Diretor de Fotografia Manuel Pinto Barros é o formador do Módulo de Correção de Cor, no qual se pretende aprofundar os saberes essencialmente práticos sobre a base de um processo de correcção de cor, bem como a importância da cor, da luz e da sombra, como condutor visual e sensorial.

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