Caminhos XXIX

catalogo 2023

A XXIX edição dos Caminhos do Cinema Português é marcada pela consolidação, tanto regional como  internacional, do festival como principal oportunidade para conhecer ao pormenor a produção anual de cinema nacional. Além das três secções competitivas e das mostras paralelas, a edição é marcada pelo diálogo com as artes performativas – sobretudo a música – conjugadas com a projeção das imagens em movimento. Conjugou-se a modernidade folkpop com o património cinematográfico, recriou-se o cinema durante a performance musical. 

Focado predominantemente na cinematografia contemporânea portuguesa, o festival compromete-se assim com a sua exibição, discussão e promoção através das secções competitivas e paralelas, retrospectivas cinematográficas e acções formativas, que confluem numa programação rica e diversificada, enquadrada nos mais variados escalões etários e registos estilísticos.

O festival voltou a alertar para as fragilidades do setor cinematográfico português seja na exibição, evocando a memória dos cinemas desaparecidos da cidade de coimbra enquanto alertava para um dos piores anos de sempre na relação do público com a nossa produção cinematográfica. Se ao longo da atividade regular da Casa do Cinema de Coimbra se demoraram 10 meses para atingir 5 000 espectadores para o cinema português, não se poderá exigir que numa semana um festival resolva um problema crónico, de difícil diagnóstico e sem soluções imediatas. Nesse sentido o festival reatou as atividades de formação de públicos com masterclasses, o simpósio “fusões no cinema”, os caminhos juniores e juvenis, procurando-se dar ao público maior literacia fílmica e sobretudo maior proximidade com o cinema português, mas também de lhe dar – ao público – a oportunidade de se tornar protagonista através do programa INCENTIVAR.

A XXIX edição do Festival Caminhos do Cinema Português destacou-se igualmente pela sua capacidade de reunir um leque diversificado de participantes, desde novos talentos até autores de renome internacional, refletindo o dinamismo e diversidade do cinema português. A seleção de filmes não só abrangeu estreias ansiosamente aguardadas, mas também títulos que já haviam feito um percurso significativo em festivais internacionais, sublinhando o reconhecimento e a qualidade da produção cinematográfica nacional no cenário internacional.

A atenção meticulosa do festival para com os intervenientes e agentes culturais na área do cinema foi evidente na composição dos painéis de júri, que incluíram figuras de destaque na indústria cinematográfica. Esta abordagem assegurou uma avaliação perspicaz e relevante das obras apresentadas, reconhecendo tanto o mérito artístico quanto a inovação. Ao envolver profissionais com uma vasta experiência e conhecimento profundo do cinema, o festival foi além da promoção de obras contemporâneas, incentivou o diálogo e a troca de ideias entre gerações de cineastas, auspiciando-se um ambiente rico para o crescimento e desenvolvimento futuro da indústria.

O alargamento regional do evento com sessões em paralelo nas cidades de Coimbra, Mealhada e Penacova, bem como pela colaboração da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) serão as marcas mais evidentes desta XXIX edição do festival que, nas edições vindouras, coloca a Região de Coimbra na rota dos principais festivais de cinema do mundo.

VENCEDORES da XXIX EDIÇÃO:

Prémios Seleção Caminhos

Prémios Oficiais

  • Grande Prémio Cidade de Coimbra
    • Cidade Rabat, de Susana Nobre
  • Prémio “Turismo Centro de Portugal” – Melhor Ficção
    • Corpos Cintilantes, de Inês Teixeira
  • Prémio “União de Freguesias de Coimbra” Melhor Animação
    • Quase me Lembro, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima
  • Prémio Melhor Documentário “União de Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades”
    • Dildotectónica, de Tomás Paula Marques
  • Prémio ‘Fernando Santos Sucessores’ Revelação
    • Rúben Simões, pela participação em Vadio, de Simão Cayatte.

Prémios Técnico-Artísticos

  • Melhor Interpretação Principal
    • Beatriz Batarda, no filme Great Yarmouth– Provisional Figures de Marco Martins
  • Melhor Interpretação Secundária
    • Romeu Runa, no filme Great Yarmouth– Provisional Figures de Marco Martins
  • Melhor Realização
    • Basil da Cunha, pelo filme 2720
  • Melhor Fotografia
    • Leonor Teles, pelo filme Baan
  • Melhor Montagem
    • Teresa Font, pelo filme Vadio
  • Melhor Som
    • Rafael Cardoso pelo filme O Pátio do Carrasco
  • Melhor Direcção Artística
    • Ricardo Preto, pelo filme Não Sou Nada
  • Melhor Figurino
    • Cátia Cartaxo, Alexander David, Pedro Vaz Simões e Joana Lages, pelo filme A Primeira Idade
  • Melhor Caracterização
    • Laura Gama Martins, pelo filme Entre a Luz e o Nada
  • Melhor Argumento
    • Susana Nobre pelo filme Cidade Rabat
  • Melhor Banda Sonora Original
    • Simon Smith e Jonathan Darch, pelo filme De Imperio
  • Melhor Cartaz
    • Igor Gonçalves e André Pinto, pelo filme Cul-de-Sac

Prémio FIPRESCI

  • Prémio FIPRESCI
    • O Bêbado, de André Marques

Prémios da Seleção Ensaios

Prémios do Júri Ensaios

  • Melhor Ensaio Nacional
    • Mum, de Siddhant Sarin
  • Melhor Ensaio Nacional de Animação
    • Memórias de Pau-preto e Marfim, de Inês Costa

Prémio do Júri Universitário

  • Prémio Prémio Universidade de Coimbra para  Melhor Filme Seleção Ensaios
    • Daydreaming So Vividly About Our Spanish Holidays, de Christian Avilés
  • Menção Honrosa do Júri Universitário
    • Défilement, de Francisca Daniela Silva Miranda

Prémio da Seleção “Outros Olhares”

  • Prémio CISION Melhor Filme Outros Olhares
    • Exotic Words Drifted, de Christian Avilés
  • Menção Honrosa do Júri Outros Olhares
    • Onde está o Pessoa, de Leonor Areal

Prémio do Público – Crisotubos

  • Não Sou Nada, de Edgar Pêra

Caminhos XXVIII

A XXVIII Edição dos Caminhos do Cinema Português, co-organizada pelo Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra e pela Associação Caminhos do Cinema Português, reuniu as três secções competitivas: Seleção Caminhos, Seleção Ensaios e seleção Outros Olhares. A Seleção Caminhos apresentou uma programação generalista composta pelas principais obras produzidas em Portugal. A Seleção Ensaios apresentou filmes produzidos em contexto académico, ou de formação técnica e profissional, dando espaço em festival para aqueles que serão o futuro da cinematografia nacional e internacional. Por último, a seleção Outros Olhares, um espaço competitivo reservado a outros olhares sobre a prática e o exercício cinematográfico.

O festival Caminhos apresentou ainda um conjunto de atividades e seleções paralelas: apresentou-se na secção Filmes do Mundo uma programação heterogénea ao longo de um eixo temático predominante e incluindo filmografia internacional proveniente dos vários continentes. A secção Filmes da Lusofonia, com foco na cinematografia brasileiro. Apresentou-se também a secção Turno da Noite, que ofereceu produções atuais, independentes e de com conotação marginal e explícita. Cumulativamente, realizou-se os Caminhos Juniores (animações nacionais e internacionais para crianças).

VENCEDORES da XXVIII EDIÇÃO:

Prémios Seleção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CRISOTUBOS | Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca

GRANDE PRÉMIO CIDADE DE COIMBRA | Mato Seco em Chamas, de Joana Pimenta e Adirley Barbosa

PRÉMIO MELHOR FICÇÃO | Fogo Fátuo, de João Pedro Rodrigues

PRÉMIO UNIÃO DE FREGUESIAS DE COIMBRA – MELHOR CURTA-METRAGEM | 2ª Pessoa, de Rita Barbosa

PRÉMIO TURISMO DO CENTRO – MELHOR ANIMAÇÃO | Ice Merchants, de João Gonzalez

PRÉMIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA – MELHOR DOCUMENTÁRIO | Atrás Dessas Paredes, de Manuel Mozos

PRÉMIO FERNANDO SANTOS REVELAÇÃO | Lua Michel (por ‘Alma Viva’, de Cristèle Alves Meira)

MELHOR INTERPRETAÇÃO PRINCIPAL | Pedro Fasanaro (por ‘Deserto Particular’, de Aly Muritiba)
MELHOR INTERPRETAÇÃO SECUNDÁRIA | Ana Padrão (por ‘Alma Viva’, de Cristèle Alves Meira)

MELHOR REALIZAÇÃO | Cristèle Alves Moreira, por ‘Alma Viva’
MELHOR FOTOGRAFIA | Joana Pimenta, por ‘Mato Seco em Chamas’
MELHOR MONTAGEM | Miguel da Santa, por ‘Aos Dezasseis’
MELHOR SOM | Ed Trousseau, por ‘Ice Merchants’
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | João Rui Guerra da Mata, por ‘Fogo Fátuo’
MELHOR GUARDA ROUPA | Patrícia Dória, por ‘Fogo Fátuo’
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Sofia Frazão, por ‘A Rapariga Imaterial’
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Cristéle Alves Meira e Laurent Lunetta, por ‘Alma Viva’
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Carlos Guerreiro e Manuel Riveiro, por ‘Os Demónios do Meu Avô’
MELHOR CARTAZ | Tiago Carvalho, por ‘Aos Dezasseis’

Prémio do Júri da Federação Internacional de Cineclubes
MENÇÃO HONROSA — JÚRI IFSS / FICC | Garrano, David Doutel & Vasco Sá
PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | Alma Viva, de Cristèle Alves Meira

Prémio do Júri de Imprensa CISION
MENÇÃO HONROSA — JÚRI DE IMPRENSA CISION | Às Vezes os Dias, Às vezes a Vida, de Janine Gonçalves
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | Viagem ao Sol, de Ansgar Schaffer e Susana de Sousa Dias

Prémios da Seleção Ensaios
MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL DE ANIMAÇÃO | Rua do Caneiro, de Leonor Faria Henriques
PRÉMIO MELHOR ENSAIO NACIONAL DE ANIMAÇÃO |  Maior Gaiola do Mundo, de Marta Ribeiro e Catarina Colaço

MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL | No Fim do Mundo, de Abraham Escobedo-Salas
PRÉMIO MELHOR ENSAIO NACIONAL | Mistida, de Falcão Nhaga

MENÇÃO HONROSA ENSAIO INTERNACIONAL | The Midwife, de Anne-Sophie Bailly
PRÉMIO MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL | Ventanas, de Jhon Ciavaldini

Prémios da Seleção “Outros Olhares”
PRÉMIO MELHOR FILME OUTROS OLHARES | Objetos de Luz, de Acácio de Almeida e Maria Carré

MENÇÃO HONROSA – OUTROS OLHARES | Luana, de Maria Simões e Tiago Melo Bento

 

Caminhos XXVII


A XXVII Edição dos Caminhos do Cinema Português, co-organizada pelo Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra e pela Associação Caminhos do Cinema Português, reuniu as três secções competitivas:Seleção Caminhos, Seleção Ensaios e seleção Outros Olhares. A Seleção Caminhos apresentou uma programação generalista composta pelas principais obras produzidas em Portugal. A Seleção Ensaios apresentou filmes produzidos em contexto académico, ou de formação técnica e profissional, dando espaço em festival para aqueles que serão o futuro da cinematografia nacional e internacional. Por último, a seleção Outros Olhares, um espaço competitivo reservado a outros olhares sobre a prática e o exercício cinematográfico.

O festival Caminhos apresentou ainda um conjunto de atividades e seleções paralelas: apresentou-se na secção Filmes do Mundo uma programação heterogénea ao longo de um eixo temático predominante e incluindo filmografia internacional proveniente dos vários continentes. A secção Filmes da Lusofonia, que reuniu filmes dos vários países PALOP e se consagrou um ponto de encontro das comunidades em diáspora oriundas destes países com a sua cultura. Apresentou-se também a nova secção Turno da Noite, que ofereceu produções atuais, independentes e de com conotação marginal e explícita. Cumulativamente, realizou-se os Caminhos Juniores (animações nacionais e internacionais para crianças), e os Caminhos Juvenis (com o objetivo de captar um público jovem para o cinema português, fornecendo um elemento formativo pelo espaço de discussão criado entre jovens e criadores de cinema). Ainda dentro das atividades paralelas, foi construída a CINEMATEUM, uma exposição fotográfica sobre os cinemas tradicionais de Coimbra – os que existem e os que deixaram de existir.

VENCEDORES da XXVII EDIÇÃO:

Prémios Seleção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CRISOTUBOS | A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos

GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL| Alcindo, de Miguel Dores

PRÉMIO CIDADE DE COIMBRA – MELHOR FICÇÃO | Os Últimos Dias de Emanuel Raposo, de Diogo Lima

MENÇÃO HONROSA PARA FICÇÃO | Gaza Mon Amour, de Arab Nasser e Tarzan Nasser

PRÉMIO UNIÃO DE FREGUESIAS DE COIMBRA – MELHOR CURTA-METRAGEM | Noite Turva, de Diogo Salgado

PRÉMIO TURISMO DO CENTRO – MELHOR ANIMAÇÃO | Seja Como For, de Catarina Romano

PRÉMIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA – MELHOR DOCUMENTÁRIO | Alcindo, de Miguel Dores

PRÉMIO FERNANDO SANTOS REVELAÇÃO | A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos

MELHOR ACTRIZ GESMO | Diana Neves Silva, no filme ‘Luz de Presença’ de Diogo Costa Amarante
MELHOR ACTOR | Pedro Lacerda, pelas prestações nos filmes ‘Terra Nova’ e ‘A Arte de Morrer Longe’
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Rita Martins, pelo filme ‘Simon Chama’ de Marta Sousa Ribeiro
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | António Capelo, pelo filme ‘Clube dos Anjos’ de Angelo Defanti

MELHOR REALIZAÇÃO | Catarina Vasconcelos, pelo seu filme ‘A Metamorfose dos Pássaros’
MELHOR FOTOGRAFIA | Miguel da Santa e Tiago Carvalho, pelo filme ‘O Nosso Reino’
MELHOR MONTAGEM | Tiago Simões e Marta Sousa Ribeiro, pelo filme ‘Simon Chama’
MELHOR SOM | Pedro Marinho, pelo filme ‘O Nosso Reino’
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Fernanda Carlucci , pelo filme ‘Clube dos Anjos’
MELHOR GUARDA ROUPA | Joana Cardoso, pelo filme ‘A Arte de Morrer Longe’
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Olga José, pelo filme ‘Sombra’
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Diogo Lima, Francisco Lopes, Amarino França e André Mendes, pelo filme ‘Os Últimos Dias de Emanuel Raposo’
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Júlio Alves, pelo seu filme ‘A Arte de Morrer Longe’
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Filipe Melo e The Legendary Tigerman, pelo filme ‘O Lobo Solitário’
MELHOR CARTAZ | Delfim Ruas, pelo filme ‘Simon Chama’

Prémio do Júri da Federação Internacional de Cineclubes
MENÇÃO HONROSA — JÚRI IFSS / FICC | A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos
PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | O Lobo Solitário, de Filipe Melo

Prémio do Júri de Imprensa CISION
MENÇÃO HONROSA — JÚRI DE IMPRENSA CISION | O Lobo Solitário, de Filipe Melo
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | No Táxi do Jack, de Susana Nobre

Prémios da Seleção Ensaios
PRÉMIO A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA – MELHOR ENSAIO NACIONAL DE ANIMAÇÃO | Walkthrough, de Sofia Salt

PRÉMIO A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA – MELHOR ENSAIO NACIONAL | Camaradas de Armas, de Catarina Henriques

PRÉMIO A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA – MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL | Silent Zone, de Caren Wuhrer

Prémios da Seleção “Outros Olhares”
PRÉMIO QUEIMA DAS FITAS DE COIMBRA – MELHOR FILME OUTROS OLHARES | A Nossa Terra, O Nosso Altar, de André Guiomar

MENÇÃO HONROSA – OUTROS OLHARES | Mulher como Árvore, de Flávio Ferreira, Hélder Faria, Alejandro Vásquez, Daniela Cajías e Carmen Tortosa

 

Caminhos XXVI


A XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português mostrou-se como uma das mais desafiantes de sempre. Apesar de grande parte dos festivais de cinema terem sido adiados, cancelados ou transformados em eventos virtuais, a nossa firmeza levou-nos a resistir a qualquer um desses caminhos.

Esta XXVI Edição foi pautada por um aumento de esforço (humano e financeiro), que resultou numa adaptação em tempo real das diversas atividades previstas e, dessa forma, possíveis de realizar. O medo da situação pandémica marcou, sem dúvidas, esta edição, que só foi possível realizar pela perseverança e firmeza da equipa do festival (da direcção aos voluntários). Para além do medo referido, as constantes adaptações de horários e lotações criaram um ambiente propício à redução quantitativa de espectadores nas exibições (em sala) de cinema. Para além de uma aparente incongruência mostrada nos materiais de divulgação, por circularem com diferentes horários dependentes das decisões semanais dos Conselhos de Ministros, a alteração dos horários “tradicionais” das nossas exibições (com destaque para as sessões das 10h30 da manhã) provocou uma menor – apesar de expectável – afluência nas secções competitivas.

 

Vencedores da XXVI edição:
Prémios Selecção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CHAMA AMARELA | Listen (Ana Rocha)

PRÉMIOS OFICIAIS
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL – TURISMO DO CENTRO | O Fim do Mundo (Basil da Cunha)
PRÉMIO MELHOR FICÇÃO – CIDADE DE COIMBRA | Patrick (Gonçalo Waddington)
PRÉMIO MELHOR CURTA-METRAGEM – UNIÃO DE FREGUESIAS DE COIMBRA | Bustarenga (Ana Maria Gomes)
PRÉMIO MELHOR ANIMAÇÃO | Maré (Joana Rosa Bragança)
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA | Nheengatu (José Barahona)

PRÉMIO REVELAÇÃO | Moço (Bernardo Lopes)

PRÉMIOS TÉCNICOS
MELHOR ACTOR | Hugo Fernandes, em Patrick (Gonçalo Waddington)
MELHOR ACTRIZ | Lúcia Moniz, em Listen (Ana Rocha)
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Ruben Garcia, em Listen (Ana Rocha)
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Carla Galvão, em O Cordeiro de Deus (David Pinheiro Vicente)
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Nádia Henriques, em Patrick (Gonçalo Waddington)
MELHOR FOTOGRAFIA | João Ribeiro, em Noite Perpétua (Pedro Peralta)
MELHOR GUARDA ROUPA | Susana Abreu, em Surdina (Rodrigo Areias)
MELHOR REALIZADOR | Ana Rocha, em Listen (Ana Rocha)
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Júlio Alves, em O Cordeiro de Deus (David Pinheiro Vicente)
MELHOR MONTAGEM | João Braz e Cláudia Varejão, em Amor Fati (Cláudia Varejão)
MELHOR SOM | Cláudia Varejão, Takashi Sugimoto, Adriana Bolito, Elsa Mendes e Hugo Leitão, em Amor Fati (Cláudia Varejão)
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Pedro Peralta, em Noite Perpétua (Pedro Peralta)
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Pedro Brito, em Assim mas sem ser assim (Pedro Brito)
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Philippe Lenzini, em Mesa (João Fazenda)
MELHOR CARTAZ | João Fazenda, em Mesa (João Fazenda)

Prémio do Júri da Federação Internacional de Cineclubes
MENÇÃO HONROSA — JÚRI IFSS / FICC | Catavento (João Rosas)
PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | O Fim do Mundo (Basil da Cunha)

Prémio do Júri de Imprensa CISION
MENÇÃO HONROSA — JÚRI DE IMPRENSA CISION | Armour (Sandro Aguilar)
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | Amor Fati (Cláudia Varejão)

Prémios da Seleção Ensaios
MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL | Água e Sal (Luisa Mello)
MELHOR ENSAIO NACIONAL | Corte (Afonso e Bernardo Rapazote)

MENÇÃO HONROSA ENSAIO INTERNACIONAL | Lascas (Natália Azevedo Andrade)
MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL | Copacabana Madureira (Leonardo Martinelli)

MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL DE ANIMAÇÃO | Embers (Adriano Palha)
MELHOR ENSAIO NACIONAL DE ANIMAÇÃO | O Presidente Veste Nada (Clara Borges e Diana Agar)

Prémios da Seleção “Outros Olhares”
MELHOR FILME | SOA (Raquel Castro)
MENÇÃO HONROSA | Anticorpo (André Martins)

 

Caminhos XXV


Na XXV Edição dos Caminhos do Cinema Português, co-organizada pelo Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra e pela Associação Caminhos do Cinema Português a competição passou a ser composta por três secções: Selecção Caminhos, Selecção Ensaios e pela novíssima selecção Outros Olhares. A Selecção Caminhos apresentou uma programação generalista composta pelas principais obras produzidas em Portugal. A Selecção Ensaios apresentou filmes produzidos em contexto académico, ou de formação técnica e profissional, dando espaço em festival para aqueles que serão o futuro da cinematografia nacional e internacional. Por último, a selecção Outros Olhares, espaço competitivo reservado a outros olhares sobre a prática e o exercício cinematográfico.

O festival Caminhos apresentou ainda um conjunto de actividades e selecções paralelas: apresentou-se na secção Mundiais uma programação heterogénea ao longo de um eixo temático predominante e incluindo filmografia internacional realizada por portugueses. Cumulativamente, realizou-se os Caminhos Juniores (animações nacionais e internacionais para crianças), os Caminhos Seniores (programado de acordo com as exigência do espectador sénior) e os Caminhos Juvenis (com o objectivo de captar um público jovem para o cinema português, fornecendo um elemento formativo pelo espaço de discussão criado entre jovens e criadores de cinema). Ainda dentro das actividades paralelas, realizando-se um conjunto de Mastersessions com o conceito “O Meu Cinema”.

Questionando ainda o conceito de “curadoria” e de “programação” (que muitas das vezes se cruzam pela sua narrativa) apresentou-se ao utilizador três espaços de exposição. Além da habitual para o prémio Melhor Cartaz, que reuniu material de comunicação de todos os filmes da Selecção Caminhos, estiveram ainda patentes duas exposições que celebraram o passado e futuro do cinema português. Uma dedicada a Isabel Ruth (pela atribuição do prémio Ethos na cerimónia de abertura desta XXVª Edição) e uma outra onde estiveram expostas 25 ilustrações por 25 diferentes ilustradores, representando cartazes dos últimos 25 anos do cinema nacional e das selecções deste festival.

Na sua vigésima quinta edição, o festival mostrou o seu crescimento tanto em audiência, com uma taxa média de variação de 5%, como em número de proposta para selecção, 743 no total. A cinematografia nacional submeteu para selecção 317 filmes, tendo tido 144 seleccionados (36% aceitação) nas 3 Secções Competitivas.

Vencedores da XXV edição:
Prémios Selecção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CHAMA AMARELA | Quero-te Tanto, de Vicente Alves do Ó

PRÉMIOS OFICIAIS
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL| Vitalina Varela, de Pedro Costa
PRÉMIO MELHOR FICÇÃO GESMO | Alva, de Ico Costa
PRÉMIO MELHOR CURTA-METRAGEM | Ruby, de Mariana Gaivão
PRÉMIO MELHOR ANIMAÇÃO | O Peculiar Crime do Estranho Sr Jacinto, de Bruno Caetano
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA | Fordlandia Malaise, de Susana de Sousa Dias

PRÉMIO REVELAÇÃO | Maria Abreu, no filme Tristeza e Alegria na Vida das Girafas, de Tiago Guedes

PRÉMIOS TÉCNICOS
MENÇÃO ESPECIALÍSSIMA PARA EFEITOS ESPECIAIS | Mutant Blast, de Fernando Alle
MELHOR ACTOR | Sérgio Praia, pelo filme Variações, de João Maia
MELHOR ACTRIZ | Vitalina Varela, no filme homónimo de Pedro Costa
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Filipe Duarte, pelo filme Variações, de João Maia
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Teresa Madruga, pelas prestações nos filmes Variações, de João Maia, e, Dia de Festa de Sofia Bost
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Ana Bossa, pelo filme Último Acto de Maria Hespanhol
MELHOR FOTOGRAFIA | Leonardo Simões, pelo filme Vitalina Varela, de Pedro Costa
MELHOR GUARDA ROUPA | Patrícia Dória, pelo filme Variações, de João Maia
MELHOR REALIZADOR | Pedro Filipe Marques, pelo seu filme Viveiro
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Magalí Santana, pelo filme Variações, de João Maia
MELHOR MONTAGEM | Francisco Moreira e Ana Godoy, pelo filme Alva, de Ico Costa
MELHOR SOM | David Badalo, pelo filme Alva, de Ico Costa
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | José Filipe Costa, pelo seu filme Prazer, Camaradas!
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Manuel Moreira e Bruno Caetano, pelo filme O Peculiar Crime do Estranho Sr. Jacinto, de Bruno Caetano
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Normand Roger, pelo filme Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias, de Regina Pessoa
MELHOR CARTAZ | Inês Bento, pelo filme Ruby de Mariana Gaivão

Prémio do Júri da Federação Internacional de Cineclubes
MENÇÃO HONROSA — JÚRI IFSS / FICC | A Raposa, de Leonor Noivo
PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | Cerro dos Pios, de Miguel de Jesus

Prémio do Júri de Imprensa CISION
MENÇÃO HONROSA — JÚRI DE IMPRENSA CISION | Past Perfect, de Jorge Jácome
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | Fordlandia Malaise, de Susana de Sousa Dias

Prémios da Seleção Ensaios
MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL | Ode à Infância, de Luís Vital, João Monteiro
MELHOR ENSAIO NACIONAL | Quem me dera em vez de uma câmera ter uma mosca, de Cláudia Craveiro Santos

MENÇÃO HONROSA ENSAIO INTERNACIONAL | La Llorona, de Rosana Cuellar
MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL | Day Release, de Martim Winter

Prémios da Seleção “Outros Olhares”
MELHOR FILME | Actos, de Cinema Jorge Cramez

Caminhos XXIV


Os Caminhos do Cinema Português na sua 24.ª edição procuraram continuar a ser súmula dos diferentes caminhos que a cinematografia nacional percorre. A competição passou por duas secções; a Seleção Caminhos é dedicada a toda a cinematografia nacional de produção profissional consagrando nesta secção todos os géneros cinematográficos, e a Seleção Ensaios, de âmbito internacional, é dedicada a filmes produzidos em contexto académico ou de formação técnica e profissional, dando tanto um primeiro espaço de exibição além academia, como permite um olhar comparativista sobre o futuro do cinema português e o internacional. O Público é o factor central deste festival atribuindo igualmente um prémio. Como forma de reforçar a cinematografia oferecida a públicos específicos o festival promove ainda a realização de secções paralelas, não competitivas, como os Outros olhares, alimentandos o derrube do cânone e a procura de novas linguagens, os Mundiais, os Júniores e Juvenis com o objectivo de captar um público jovem para o cinema português e os Séniores oferecendo uma filmografia que, para além de uma componente cultural tenha igualmente um papel importante de cariz social e de integração na sociedade.
Além da exibição, o festival é um espaço de formação e criação artística; MasterSessions: Sessões de Debate com convidados especiais além dos intervenientes nos filmes projectados sobre uma dada temática e o Simpósio Fusões no Cinema: Simpósio internacional dedicado à discussão da representação das artes no cinema.
Na sua vigésima quarta edição o festival comprovou a vivacidade da cinematografia nacional, recebendo recebemos 326 propostas nacionais num total de 762. Destas, foram programadas 167 – 21,92% de aceitação – com 99 obras nacionais presentes nas duas secções competitivas: Caminhos e Ensaios. Na globalidade apresentaram-se 62 sessões atingindo os 9814 espectadores.

Vencedores da XXIV edição:
Prémios Selecção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CHAMA AMARELA | Até que o Porno nos Separe, de Jorge Pelicano (Até ao Fim do Mundo)

PRÉMIOS OFICIAIS
Grande Prémio do Festival| Cabaret Maxime, de Bruno de Almeida (BA FILMES)
PRÉMIO MELHOR LONGA-METRAGEM EUROPCAR| Terra Franca, de Leonor Teles (Uma Pedra no Sapato)
PRÉMIO MELHOR CURTA-METRAGEM TURISMO DO CENTRO | Anteu, de João Vladimir (Terratreme)
PRÉMIO MELHOR ANIMAÇÃO | Entre Sombras, de Mónica Santos e Alice Guimarães (ANIMAIS AVPL, VIVEMAIUMDI!, 1 Segundo Filmes)
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA | Até que o Porno nos Separe, de Jorge Pelicano (Até ao Fim do Mundo)

PRÉMIO REVELAÇÃO | Mónica Chen, em Califórnia, de Nuno Baltazar

PRÉMIOS TÉCNICOS
MELHOR ACTOR | Fernando Rodrigues em Por Tua Testemunha, de João Pupo (Terratreme
MELHOR ACTRIZ | Valerie Bradell em Maria, de Catarina Neves Ricci (Ukbar Filmes)
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Jonh Ventimiglia em Cabaret Maxine, de Bruno de Almeida (BA Filmes)
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Rita Martins em Aparição de Fernando Vendrell (David & Golias)
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | João Torres em Cabaret Maxine, de Bruno de Almeida (BA Filmes)
MELHOR FOTOGRAFIA | João Ribeiro AIP em A Árvore, de André Gil da Mata
MELHOR GUARDA ROUPA | Patrícia Doria em Aparição, de Fernando Vendrell (David & Golias)
MELHOR REALIZADOR | Bruno de Almeida, com o filme Cabaret Maxine, de Bruno de Almeida (BA Filmes)
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Catarina Santiago em A Estranha Casa na Bruma, de Guilherme Daniel (Suspícios Filmes)
MELHOR MONTAGEM | Marco Amaral e João Braz em 3 Anos Depois, de Marco Amaral
MELHOR SOM | Pedro Marinho Pedro Góis e Artur Cyaneto em Caminhos Magnétykos de Edgar Pêra (Bando à Parte)
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Eugènne Green, em Como Fernando Pessoa Salvou Portugal de Eugènne Green (O Som e a Fúria)
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | João Pupo, em Por Sua Testemunha, de João Pupo (Terratreme)
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Manuel João Vieira, em Cabaret Maxine de Bruno de Almeida (BA Filmes)
MELHOR COMUNICAÇÃO IVITY BRAND CORP | João Vladimiro, em Anteu de João Vladimir (Terratreme)

Prémio do Júri da Federação Internacional de Cineclubes
PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | Terra Franca, de/directed by Leonor Teles (Uma Pedra no Sapato)

Prémio do Júri de Imprensa CISION
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | Bostofrio, oú le ciel rejoint la terre, de Paulo Carneiro.

Prémios da Seleção Ensaios
MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL | Menção Honrosa Ensaio Nacional
Manuel Casimiro – Pintar a Palavra, de Isabel Gomes, Colégio das Artes Universidade de Coimbra

MELHOR ENSAIO NACIONAL | Um Marco no Futebol, de José Caetano, Universidade da Beira Interior

MENÇÃO HONROSA ENSAIO INTERNACIONAL | Menção Honrosa Ensaio Internacional
In Between Spaces, de Don Senoc, Instituto de Cinema da Universidade das Filipinas

MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL | Vidas Cinza, de Leonardo Martinelli, Universidade Estácio de Sá

Caminhos XXIII


Ver cinema é abrir os olhos para um mundo novo que se abre à nossa frente. Para que se veja claramente por essa janela, é necessária uma ligação imaginária entre quem vê o filme e as imagens que são projectadas em tela. Essa ligação é fornecida pelo movimento, isto é, pelas imagens cinemáticas que nos fornecem também uma porta.

É preciso ver filmes para se conseguir entrar no mundo imagético do cinema português, e é precisamente isso que anualmente tentamos fazer – levar o maior número de pessoas possíveis a ver cinema produzido em território nacional.

Há, porém, algo que merece referência na apresentação desta programação para que seja compreendido melhor o seu conceito. Em Portugal começa a existir uma abertura do cinema de, como sempre, seleccionar o melhor de “todo o cinema português”, para complementarmos aquilo que já se encontra disponível, mas também enaltecer as obras que de outra forma não teriam uma projecção pública e mediática que um festival como os Caminhos fornecem. Os Caminhos do Cinema Português são, assim, desenhados de forma consciente a esta realidadese deixar levar por todas estas formas plurais de abordar cinema.

Vencedores da XXIII edição:
Prémios Selecção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO CHAMA AMARELA | Coração Negro de Rosa Coutinho Cabral

PRÉMIOS OFICIAIS
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL PORTUGAL SOU EU | Água Mole de Laura Gonçalves e Alexandra Ramires (Xá)
PRÉMIO MELHOR LONGA-METRAGEM | António Um Dois Três de Leonardo Mouramateus
PRÉMIO MELHOR CURTA-METRAGEM TURISMO DO CENTRO | Humores Artificiais de Gabriel Abrantes
MENÇÃO HONROSA MELHOR CURTA SALOMÉ LAMAS | Coup de grâce de Salomé Lamas
PRÉMIO MELHOR ANIMAÇÃO FRUTIBAIRRADA | A Última Chamada de Sara Barbas
MENÇÃO HONROSA MELHOR ANIMAÇÃO | A Tocadora de Joana Imaginário
PRÉMIO MELHOR DOCUMENTÁRIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA | Quem é Bárbara Virgínia de Luísa Sequeira
MENÇÃO HONROSA MELHOR DOCUMENTÁRIO | Vou-me Despedir do Rio de David Gomes e Pedro Cruz

PRÉMIO REVELAÇÃO | Mauro Soares em António Um Dois Três de Leonardo Mouramateus

PRÉMIOS TÉCNICOS
MELHOR ACTOR | Nuno Lopes em São Jorge de Marco Martins
MELHOR ACTRIZ | Ana Bustorff em O Dia em Que as Cartas Pararam de Cláudia Clemente
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | José Raposo em São Jorge de Marco Martins
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Joana Pais de Brito em A Mãe é que Sabe de Nuno Rocha
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | JONI (João C. Martins) em Histórias de Alice de Oswaldo Caldeira
MELHOR FOTOGRAFIA | João Ribeiro A.I.P. em Rosas de Ermera de Luís Filipe Rocha
MELHOR GUARDA ROUPA | Susana Abreu e Ticiana Passos em Histórias de Alice de Oswaldo Caldeira
MELHOR REALIZADOR | Sebastião Salgado com Já Passou
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Márcia Lourenço e João Rapaz em Coelho Mau de Carlos Conceição
MELHOR MONTAGEM | Helena Inverno em Notas de Campo de Catarina Botelho
MELHOR SOM | Armanda Carvalho, António Sousa Dias, João Ganho e Tiago Matos em Luz Obscura Susana de Sousa Dias
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Leonor Noivo e André Simões em Tudo o que Imagino de Leonor Noivo
Menção Honrosa Melhor Argumento Original | Paulo Patrício em Surpresa de Paulo Patrício
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Cláudia Clemente em O Dia em Que as Cartas Pararam de Cláudia Clemente
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | João Lucas em A Gruta de Darwin de Joana Toste
MELHOR COMUNICAÇÃO IVITY BRAND CORP | Pedro Pinho, Leonor Noivo, Luísa Homem, João Matos, Susana Nobre, Tiago Hespanha em Tudo o que Imagino de Leonor Noivo

PRÉMIO DON QUIJOTE — JÚRI IFSS / FICC | São Jorge de Marco Martins
PRÉMIO DO JÚRI DE IMPRENSA CISION | António Um Dois Três de Leonardo Mouramateus

Prémios Selecção Ensaios
MENÇÃO HONROSA ENSAIO NACIONAL | Art of Moving de Liliana Marinho de Sousa
MELHOR ENSAIO NACIONAL | 78.4 FM de Tiago Amorim

MENÇÃO HONROSA ENSAIO INTERNACIONAL | Place to Be de Ido Chen e Ilan Bar
MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL FNAC | Waiting Time de Clara Stern

Caminhos XXII

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Em 2016 festival ‘Caminhos do Cinema Português’ apresentou a sua XXII edição, respeitando o mote de mostrar ‘todo o cinema português’. Ao longo de mais de duas década, este festival tem levado ao grande ecrã, e a todo o tipo de público, aquilo que de melhor é produzido ou realizado no nosso país. Não se trata de uma tentativa de idolatrar a cultura nacional, baseada num qualquer conceito político, mas antes numa tentativa de colmatar a lacuna presente no
nosso panorama cultural de divulgar aquilo que do nosso território nasce. Não entraremos em manifestos de incentivo à compra de alimentos portugueses, mas achamos que na cultura nacional se encontram boas inspirações de saciar a fome ao interessado na cultura cinematográfica.
O objectivo primígeno de uma programação de cinema é saber como despertar a curiosidade do possível espectador, atraindo-o à sala de projecção. Curiosamente, ao longo das nossas últimas edições, viemos a confrontar-nos com uma problemática totalmente distinta daquela: temos espectadores, temos interessados naquilo que é feito em Portugal, mas temos uma força antagónica criada por alguns (felizmente excepcionais) dos nossos artistas e dinamizadores culturais.
Todos os caminhos apresentam trilhos mais árduos de percorrer, e o nosso festival não é diferente nesse aspecto. Apesar disso, temos vindo a confirmar o nosso prestígio, aumentando anualmente o número de obras inscritas, dificultando cada vez mais o trabalho de seleccionar.

Vencedores da XXII edição:
Prémios Selecção Caminhos
PRÉMIO DO PÚBLICO CHAMA AMARELA – Refrigerantes e Canções de Amor de Luís Galvão Teles

GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL PORTUGAL SOU EU | “Chatear-me ia morrer tão joveeem…”de Filipe Abranches
MELHOR LONGA-METRAGEM | “Cartas da Guerra” de Ivo M. Ferreira
MELHOR CURTA-METRAGEM TURISMO DO CENTRO | “Campo de Víboras” – Cristele Alves Meira
MENÇÃO HONROSA – CURTA-METRAGEM | “Menina” de Simão Cayatte
MELHOR DOCUMENTÁRIO | “Eldorado” de Rui Eduardo Abreu, Thierry Besseling e Loïc Tanson
MELHOR ANIMAÇÃO RECHEIO | “Estilhaços” de José Miguel Ribeiro

PRÉMIO REVELAÇÃO | Leonor Teles

MELHOR ACTOR | Sinde Filipe – “Zeus”
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Miguel Cunha – “Zeus”
MELHOR ACTRIZ | Ana Padrão – “Campo de Víboras”
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Elisabete Piecho – “O Pecado de Quem nos Ama”
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Artur Pinheiro – “Refrigerantes e Canções de Amor “
MELHOR FOTOGRAFIA | João Ribeiro – “Cartas da Guerra”
MELHOR GUARDA-ROUPA | Sílvia Grabowski – “Zeus”
MELHOR REALIZADOR | Rita Azevedo Gomes – “Correspondências”
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Sara Menitra – “Zeus”
MELHOR MONTAGEM | Sandro Aguillar – “Cartas da Guerra”
MELHOR SOM | Tiago Matos e Ricardo Leal– “Cartas da Guerra”
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | João Nicolau e Mariana Ricardo – “John From”
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Ivo M. Ferreira e Edgar Medina – “Cartas de Guerra”
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Filipe Raposo – “Refrigerantes e Canções de Amor”

PRÉMIO D. QUIJOTE – FICC | “Eldorado” de Rui Eduardo Abreu, Thierry Besseling e Loïc Tanson
MENÇÃO HONROSA – FICC | “Landing” de Filipe Martins

MELHOR FILME – PRÉMIO IMPRENSA | “Eldorado” de Rui Eduardo Abreu, Thierry Besseling e Loïc Tanson
MENÇÃO HONROSA – PRÉMIO IMPRENSA | “A um mar de distância” de Pedro Magano

Prémios Selecção Ensaios

MELHOR ENSAIO NACIONAL SP TELEVISÃO | “Pronto,era Assim” de Patrícia Rodrigues & Joana Nogueira
MELHOR ENSAIO INTERNACIONAL FNAC | “Emily Must Wait” de Christian Wittmoser

Caminhos XXI

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2015 contou as vinte e uma edições do festival. O cinema português continua vivo e esperneia por atenção. O público, tímido, procura conhecer mais do que por cá se faz, levando-nos a consolidar a qualidade e diversidade dos filmes exibidos e a apresentar um painel de Jurados com os nomes de relevo da área.
Mas não só de cinema se faz a arte portuguesa. À semelhança da edição anterior, apostou-se no II Simpósio – A Fusão das Artes no Cinema: um espaço de partilha e discussão de conhecimentos, que permite a todos, jovens e conceituados investigadores portugueses, preencher a lacuna existente no que diz respeito à difusão das artes em Portugal.
O festival difundiu-se pela cidade de Coimbra, descentralizando as suas atividades, e chegando, assim, a diferentes públicos e contextos.

Vencedores da XXI edição:
Prémios Selecção Caminhos

PRÉMIO DO PÚBLICO Chama Amarela | Cinzento e Negro, de Luís Filipe Rocha

GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL Portugal Sou Eu | IRMÃOS, de Pedro Magano
MELHOR LONGA-METRAGEM | YVONE KANE, de Margarida Cardoso
MELHOR CURTA-METRAGEM Turismo do Centro | A ULTIMA ÁRVORE ANALÓGICA, de Jorge Pelicano
MELHOR DOCUMENTÁRIO | GIPSOFILA, de Margarida Leitão
MENÇÃO HONROSA DOCUMENTÁRIO | A Manuel Mozos pelos filmes “João Benard da Costa” e “A Glória de Fazer Cinema em Portugal”
MELHOR ANIMAÇÃO Recheio | QUE DIA É HOJE, do Colectivo Fotograma 24

PRÉMIO REVELAÇÃO | DAVID MOURÃO, por Montanha.

MELHOR ATOR | Filipe Duarte, por Cinzento e Negro
MELHOR ATOR SECUNDÁRIO | Carlotto Cota, por Montanha
MELHOR ATRIZ | Beatriz Batarda, por Yvone Kane
MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA | Luísa Cruz, por As Mil e Uma Noites
MELHOR DIREÇÃO ARTÍSTICA | Ana Vaz, por Yvone Kane
MELHOR FOTOGRAFIA | João Ribeiro, por Yvone Kane
MELHOR GUARDA-ROUPA | Isabel Quadros, por Capitão Falcão
MELHOR REALIZADOR | Miguel Gomes, por As Mil e Uma Noites
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | João Rapaz, por Arcana
MELHOR MONTAGEM | Ricardo Teixeira, por Irmãos
MELHOR SOM | Hugo Leitão, por Portugal- Um Dia de Cada Vez
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL E ADAPTADO | Miguel Gomes, Mariana Ricardo e Telmo Churro, por As Mil e Uma Noites
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | Mário Laginha, por Cinzento e Negro

Prémio D. Quijote da Federação Internacional de Cineclubes
Prémio D. Quijote | O Assalto/ The Robbery de João Tempera
Menção Honrosa do Júri IFFS/FICC | João Bénard Da Costa – Outros amarão o que eu amei, de Manuel Mozos

Prémio do Júri de Imprensa CISION
Melhor Filme | João Bénard Da Costa – Outros amarão o que eu amei, de Manuel Mozos
Menção Honrosa | A Torre, de Salomé Lamas

Prémios Selecção Ensaios
Melhor Ensaio Nacional FNAC | #Lingo, de Vicente Nirō
Melhor Ensaio Internacional | WHEN SANAM CRIED, de Majid Sheyda e Fariborz Ahanin
Menção Honrosa Ensaio Internacional | Fear, de Michal Blaško

Caminhos XX

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2014 marcou as vinte edições de Festival, consolidando públicos, aumentando o número de filmes exibidos e, consequentemente, a qualidade e diversidade dos filmes seleccionados. A aposta em nomes de relevo e de grande mediatismo nas mais variadas áreas das artes e do cinema, trouxe a Coimbra um conjunto de individualidades através das diferentes equipas de Júris.
Como grande inovação os Caminhos aventuraram-se na realização do I Simpósio – A Fusão das Artes no Cinema. Com base na linha programática, do evento considerou-se essencial uma abertura à comunidade científica, partindo da existência de uma lacuna no que diz respeito a estes públicos como premissa, mas igualmente da necessidade de proporcionar aos jovens e conceituados investigadores portugueses um espaço de partilha e de discussão de conhecimentos, mas acima de tudo um meio de difusão desse conhecimento para a sociedade em geral, levámos a cabo este Simpósio.
O Festival continuou igualmente a sua expansão, descentralizando as suas diversas actividades pelos mais variados espaços da cidade de Coimbra, chegando a diferentes públicos e contextos.

Vencedores da XX edição:
Prémios Selecção Caminhos
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | Pára-me de repente o pensamento de Jorge Pelicano
MELHOR LONGA-METRAGEM | É o Amor de João Canijo
MELHOR CURTA-METRAGEM | Bicicleta de Luís Vieira Campos
MELHOR ANIMAÇÃO | Coveiro de André Gil Mata
MELHOR DOCUMENTÁRIO | E Agora? Lembra-me de Joaquim Pinto
PRÉMIO REVELAÇÃO | O Primeiro Verão de Adriano Mendes
PRÉMIO MELHOR ACTOR | Nuno Pardal em Éden
PRÉMIO MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Jaime Freitas em Cigano
PRÉMIO MELHOR ACTRIZ | Isabel Abreu em Coro dos Amantes
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Adelaide Teixeira em Bicicleta
MELHOR REALIZADOR |Jorge Pelicano por Pára-me de repente o pensamento
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Luís Monteiro por Dédalo
PRÉMIO MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Rafael Antunes por Lápis Azul
PRÉMIO MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Simão Cayatte por Miami
MELHOR FOTOGRAFIA | Vasco Viana por Um Fim do Mundo
MELHOR GUARDA-ROUPA | Teresa Campos por O Grande Kilapy
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Claudia Ferreira, João Rapaz, Sara Menitra e Helena Baptista por Frágil Som do Meu Motor
MELHOR MONTAGEM | Jerónimo Rocha por Dédalo
MELHOR SOM | Vasco Pimentel, Hugo Leitão e Raquel Jacinto por Bôbo
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | José Castro por 7 Pecados Rurais
Prémio júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | Um Fim do Mundo de Pedro Pinho
Prémio Imprensa
Coro dos Amantes de Tiago Guedes
Prémio Selecção Ensaios
Fúria de Diogo Baldaia

Caminhos XIX

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2012 foi um ano de aposta numa nova linha gráfica com a criação de uma nova identidade para todo o Festival. Conseguiu-se atrair novos públicos, aumentar o número de filmes inscritos e, consequentemente, a qualidade e diversidade dos filmes seleccionados. O Festival reuniu, também, nas suas diversas equipas de Júri, nomes de relevo e de grande mediatismo nas mais variadas áreas das artes e do cinema.
A XIX edição do Festival foi pautada pela oferta cultural à cidade não só pelos filmes apresentados na secção competitiva mas também na secção de Ensaios Visuais, onde se mostrou o que de melhor se faz nas nossas escolas de cinema do nosso país. Os Caminhos Juniores continuaram a cativar, desta vez mais de 3000 crianças do distrito de Coimbra, e afirmaram-se uma vez mais como um espaço privilegiado para um primeiro contacto com o cinema português. Esta edição do Festival ofereceu ao seu público não só uma grande amostra do cinema português, como reviveu através da exposição “O Poster Cinematográfico Português” as dezanove edições do festival. Conseguiu-se também dar um outro olhar ao cinema, com o “Rolleux Du Cinema” de Anastassia Elias. O Festival conseguiu, uma vez mais, transformar Coimbra na capital do Cinema Português, contrariando a indiferença de muitos e despertando consciências, nomeadamente através da adesão aos colóquios e master sessions apresentados.

Vencedores da XIX edição:
Prémio Júri Oficial
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | A Nossa Forma de Vida de Pedro Filipe Marques
MELHOR LONGA-METRAGEM | Florbela de Vicente Alves do Ó
MELHOR CURTA-METRAGEM | Cerro Negro de João Salaviza
MELHOR ANIMAÇÃO | Fado do Homem Crescido de Pedro Brito
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Complexo – Universo Paralelo de Mário Patrocínio
PRÉMIO REVELAÇÃO | Outro Homem Qualquer de Luís Soares
PRÉMIO MELHOR ACTOR | Cristóvão Campos em Nylon da Minha Aldeia
PRÉMIO MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Dinarte Branco em A Moral Conjugal
PRÉMIO MELHOR ACTRIZ | Dalila Carmo em Florbela
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Margarida Carpinteiro em Assim, Assim
MELHOR REALIZADOR | Pedro Filipe Marques por A Nossa Forma de Vida
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Pedro Sá por A Vingança de Uma Mulher
MELHOR FOTOGRAFIA | Acácio Almeida por A Vingança de Uma Mulher
MELHOR GUARDA-ROUPA | Produções TCC por A Vingança de Uma Mulher
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Abigail Machado por Florbela
MELHOR MONTAGEM | Raphel Lefévre por A última Vez Que Vi Macau
MELHOR SOM | Jaime Barros e Elsa Ferreira por Florbela
MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL | André Joaquim por Assim, Assim
Prémio júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | A nossa forma de vida de Pedro Filipe Marques
MENÇÃO HONROSA | Complexo – Universo Paralelo de Mário Patrocínio
Prémio Imprensa
Sem Querer de João Fazenda
Prémio dos Ensaios
Do Mundo de Manuel Guerra

Caminhos XVIII

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O Festival chegou à maioridade! Festejaram-se dezoito edições de Caminhos do Cinema Português que se caracterizaram como elemento transformador da cidade de Coimbra, ao conceder-lhe o maior palco do cinema nacional. Ao longo destes anos, a cidade e o evento transformaram-se num ponto de romagem não só por parte dos diferentes intervenientes nas obras criadas, mas também por parte de um público ávido de ver, consumir e criar cinema. Ao longo dos anos, múltiplos espaços acolheram o festival, destacando-se o TAGV que garantiu a sua centralidade, sempre com uma programação competitiva.
Tendo como principal objectivo a promoção e mostra do cinema português, manteve-se a consciência de que este era um propósito ambicioso, mas que se estava paulatinamente a alcançar.

Vencedores da XVIII edição:
Prémio Júri Oficial
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | Sangue do Meu Sangue de João Canijo
MELHOR LONGA-METRAGEM | Viagem a Portugal de Sérgio Tréfaut
MELHOR CURTA-METRAGEM | O Voo da Papoila de Nuno Portugal
MELHOR ANIMAÇÃO | Mulher Sombra de Joana Imaginário
MELHOR DOCUMENTÁRIO | José e Pilar de Miguel Gonçalves Mendes
PRÉMIO REVELAÇÃO | João Nuno Pinto por América
PRÉMIO MELHOR ATOR | Fernando Luís em América
PRÉMIO MELHOR ATOR SECUNDÁRIO | Ângelo Torres em Estrada de Palha
PRÉMIO MELHOR ATRIZ | Rita Blanco em Sangue do Meu Sangue
PRÉMIO MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA | Isabel Ruth em Viagem a Portugal
PRÉMIO MELHOR REALIZADOR | João Canijo por Sangue do Meu Sangue
PRÉMIO MELHOR DIREÇÃO ARTÍSTICA | João Nunes e Paulo Gomes por Quinze Pontos na Alma
PRÉMIO MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | João Canijo por Sangue do Meu Sangue
PRÉMIO MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Luísa Costa Gomes e Edgar Pêra por O Barão
PRÉMIO MELHOR FOTOGRAFIA | Luís Branquinho por O Barão
PRÉMIO MELHOR GUARDA-ROUPA | Paulo Gomes por Quinze Pontos na Alma
PRÉMIO MELHOR CARATERIZAÇÃO | Jorge Bragada por O Barão
PRÉMIO MELHOR MONTAGEM | Tiago Antunes por O Barão
PRÉMIO MELHOR SOM | Vasco Pimental, Tiago Matos e Joel Rangon por Cisne
PRÉMIO MELHOR MÚSICA ORIGINAL | Paulo Furtado por Estrada de Palha
Prémio júri FICC | IFSS
PRÉMIO D. QUIJOTE | Independência de Espírito de Marta Monteiro
MENÇÃO HONROSA | José e Pilar de Miguel Gonçalves Mendes
Prémio dos Ensaios Visuais
MELHOR FILME | Alegoria dos Sentidos de Nelson de Castro e Wilson Pereira
MENÇÃO HONROSA | Piton de André Guiomar
Prémio Imprensa
Quinze Pontos na Alma de Vicente Alves do Ó

Caminhos XVII

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2010 destacou-se como o ano em que os Caminhos do Cinema Português deram a Coimbra a oportunidade de visionar em película cinco filmes marcantes do movimento Cinema Novo português. Numa parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, passaram pelo Teatro Académico de Gil Vicente nesta retrospectiva: ‘Sofia e a Educação Sexual’, de Eduardo Geada; ‘Brandos Costumes’, de Alberto Seixas Santos; ‘Perdido por Cem’, de António Pedro Vasconcelos; ‘O Cerco’ de António da Cunha Telles’; e ‘Belarmino’, de Fernando Lopes.
No foyer do Teatro Académico de Gil Vicente realizaram-se ainda duas conferências no âmbito do festival: ‘Do Cinema Novo ao Cinema Contemporâneo Português’ e ‘Cinema e Outras Artes: Práticas Artísticas’.
Também como exemplo do serviço educativo ou informativo do Festival, o hall do Teatro Académico de Gil Vicente contou – numa parceria com o m|i|mo (museu da imagem em movimento de Leiria) – com uma exposição de maquinaria composta essencialmente por projectores de cinema ambulante e lanternas mágicas.
Os Caminhos do Cinema Europeu foram este ano dedicados à cinematografia turca e contou com a colaboração da Associação de Amizade Luso-Turca. Ao longo de dez dias conseguiu trazer-se a Coimbra o melhor do cinema português. Apostou-se na diversidade dos registos e estilos, proporcionando a todos, um palco, não só de criadores mas também de público.

Vencedores da XVII edição:
Prémio Júri Oficial
MELHOR ACTOR | Ivo Canelas em Desavergonhadamente Real
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO | Nuno Lopes em Efeitos Secundários
MELHOR ACTRIZ | Rita Martins em Efeitos Secundários
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA | Beatriz Batarda em Como desenhar um círculo perfeito
MELHOR REALIZADOR | Gonçalo Galvão Teles em Senhor X
MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA | Marco Martins por Como desenhar um círculo perfeito
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL | Nuno Rocha por Vicky e Sam
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO | Tiago Sousa por Embargo
MELHOR FOTOGRAFIA | Pedro Patrocínio e Frederico Miranda por Memórias de Fogo
MELHOR GUARDA ROUPA | Christine Reeh por Kinotel
MELHOR CARACTERIZAÇÃO | Christine Reeh por Kinotel
MELHOR MONTAGEM | João Canijo por Fantasia Lusitana
MELHOR SOM | Pedro Lima por Viagem a Cabo Verde
MELHOR BANDA SONORA | Bernardo Sassetti por Como desenhar um círculo perfeito
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | 48 de Susana de Sousa Dias
MENÇÃO HONROSA | Senhor X de Gonçalo Galvão Teles
Prémio Imprensa
Um Funeral à Chuva de Telmo Martins
Prémio do Público
Um Funeral à Chuva, de Telmo Martins
Prémio dos Ensaios Visuais
Sinfonia dos Loucos de Vasco Mendes
MENÇÃO HONROSA | Ida de Retorno de Lourenço Viana

Caminhos XVI

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A XVI edição dos Caminhos do Cinema Português continuou a afirmar-se como um espaço de referência para a exibição do melhor do cinema nacional. Manteve-se, também a aposta em actividades que provaram ser uma importante mais-valia para o Festival tais como os Caminhos do Cinema Europeu, este ano dedicados ao Cinema Espanhol e os Ensaios Visuais, que apelaram, uma vez mais, à participação das Escolas de Cinema.
Os “Caminhos Juniores” voltaram a cativar milhares de crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, para um espaço inteiramente dedicado a eles.
O Festival continuou a ser um espaço de reflexão, destacando-se nesta edição três colóquios que contextualizaram questões dirigidas não só ao público mas também aos criadores: “A Critica de Cinema em Portugal”, “CineLiteratura: A Literatura e o Cinema dos Anos 80 em Espanha” e “Cinema Português: o Estado da Arte”.

Vencedores da XVI edição:
Prémios Júri Oficial
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | Aquele querido mês de Agosto de Miguel Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM | Entre Os Dedos de Tiago Guedes e Frederico Serra
MENÇÃO HONROSA | Goodnight Irene de Paolo Marinou-Blanco
MELHOR CURTA-METRAGEM | Os Vigilantes de António Gonçalves e Ricardo Oliveira
MELHOR ANIMAÇÃO | Cândido de Zepe
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Falamos De António Campos de Catarina Alves Costa
PRÉMIO REVELAÇÃO | Joana Cunha Ferreira por Coração Independente
Prémio júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE
Guisado De Galinha de Joana Toste
MENÇÃO HONROSA | Corpo Todo de Pedro Sena Nunes
Prémio do Público – REN
A Corte Do Norte de João Botelho
Prémio Imprensa
Mulheres da Raia de Diana Gonçalves.
MENÇÃO HONROSA | Falamos De António Campos de Catarina Alves Costa

Caminhos XV

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Ao longo das quinze edições o Festival premiou realizadores como: Manoel de Oliveira, Lauro António, João César Monteiro, Luís Filipe Rocha, Paulo Rocha, António-Pedro Vasconcelos, Fernando Lopes, Henrique Espírito Santo e Paulo Cambraia, entre outros.
Apesar de todas as contrariedades, a organização dos Caminhos, voltou a alcançar o sucesso, na realização de uma das actividades maiores na divulgação da produção cinematográfica nacional, exibindo 40 filmes nas vária sessões competitivas. Realizaram-se também as sessões do Cinema Europeu, dedicadas este ano à Holanda, iniciativa esta em colaboração com o Leitorado de Neerlandês da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Os Ensaios Visuais continuam a divulgar os trabalhos que as escolas de cinema do país realizaram.
Nesta edição continuou também a aposta na formação, através da realização de vários workshops, tais como “Edição Não Linear” e “Como realizar uma Curta?

Vencedores da XV edição:
Prémios Júri Oficial
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | Deus não Quis de António Ferreira
MELHOR LONGA-METRAGEM | Daqui p’ra Frente de Catarina Ruivo
MELHOR CURTA-METRAGEM | Antes de Amanhã de Gonçalo Galvão Teles
MELHOR ANIMAÇÃO | Ossudo de Júlio Alves
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Mulheres Traídas de Miguel Marques
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | Tóquio Porto 9 Horas de João Brochado
Prémio Imprensa
Deus não Quis de António Ferreira
Prémio do Público – REN
Dot.Com de Luis Galvão Teles

Caminhos XIV

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A XIV edição do Festival voltou com mais cinema português em todas as suas vertentes, continuando a promover o melhor do cinema nacional. Com o intuito de continuar a aposta nos mais jovens foram mostrados mais ensaios visuais, que asseguraram a continuação deste legado. O cinema europeu voltou a estar presente no festival, vindo este ano de Itália, e os mais pequenos continuaram a ser encantados nos Caminhos Juniores.
Em paralelo foram desenvolvidas outras atividades, como são exemplos os workshops “Animação Tradicional” e “Produção de filmes”, e os colóquios “Cinema Português: Públicos e Futuro?”, “Cinema e Revolução” e “Animação Tradicional vs Animação Digital”.

Vencedores da XIV edição:
Prémios Júri Oficial
GRANDE PRÉMIO DO FESTIVAL | Transe de Teresa Villaverde
MELHOR LONGA METRAGEM | Atrás das Nuvens de Jorge Queiroga
MELHOR CURTA METRAGEM | O Cântico das Criaturas de Miguel Gomes
MELHOR ANIMAÇÃO | Stuart de José Pedro Cavalheiro
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Logo Existo de Graça Castanheira
MENÇÕES HONROSAS | História Desgraçada de Elsa Bruxelas | Jantar em Lisboa de André Carrilho | Humanos – A Vida em Variações de António Ferreira
PRÉMIO REVELAÇÃO | Hugo Vieira da Silva por Body Rice
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D.QUIJOTE | A Minha Aldeia Já Não Mora Aqui de Catarina Mourão
Prémio Imprensa
Ainda há Pastores? de Jorge Pelicano
MENÇÃO HONROSA | Operário em Construção de Pedro Canotilho e Eduardo Nascimento
Prémio do Público – REN
Suicídio Encomendado de Artur Serra Araújo
Prémio “Ardenter Imagine”
Lauro António, realizador

Caminhos XIII

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Abril em Coimbra foi mês de Cinema em Português, e este ano entre 19 de Abril e 1 de Maio, realizou-se mais uma edição dos “Caminhos do Cinema Português”, Festival que já contava com XIII edições realizadas e com uma importância reforçada quer em termos de profissionais do sector, do público e de imprensa.O público exigiu e, mais uma vez, o Festival voltou com as actividades que já tem um historial no programa: exibição dos filmes portugueses do ano transacto na Secção Competitiva e os, já muito esperados, Workshops. Como complemento ao já referido trajecto, o festival teve o prazer de apresentar ao público, algumas actividades que se entendiam como uma importante mais-valia para o Festival: os Caminhos do Cinema Europeu, este ano dedicados ao Cinema Francês; uma mostra de cinema experimental intitulada Ensaios Visuais e ainda a II Feira do Livro e do Filme Português integrada na Feira do Livro de Coimbra. Esta participação permitiu alargar o leque de público e dar a conhecer a todos os que visitaram a Feira, o Cinema Português. Como já vinha sendo hábito da organização do Festival, apostou-se novamente na formação de novos públicos, cativando a atenção dos mais novos, através da colaboração do Ulisses – Festival Internacional de Cinema e Televisão para Crianças, nas pessoas de Fernando Mateus e Paulo Cambraia. Durante as Sessões Especiais para Escolas, estiveram presentes várias dezenas de crianças, às quais se tentou incutir o gosto pela 7ª Arte, em especial no Cinema Português.
Além de todas estes eventos paralelos, destacou-se ainda a participação pela terceira vez consecutiva de uma representação da Federação Internacional de Cineclubes – FICC, uma vez que esta era a sua única presença em Festivais de Cinema no nosso país.

Vencedores da XIII edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA PELÍCULA
MELHOR LONGA-METRAGEM | Coisa Ruim de Tiago Guedes e Frederico Serra
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Falta-me de Cláudia Varejão
MELHOR ANIMAÇÃO | História Trágica com Final Feliz de Regina Pessoa
CATEGORIA VÍDEO
MELHOR ANIMAÇÃO | História de Um Caramelo de Pedro Mota Teixeira
MELHOR CURTA-METRAGEM | Uma Noite ao Acaso de Victor Candeias
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Documento Boxe de Miguel Clara Vasconcelos
CATEGORIA TV
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Laura de Graça Castanheira
PRÉMIO CIDADE DE COIMBRA | Coisa Ruim de Tiago Guedes e Frederico Serra
MELHOR FILME | Alice de Marco Martins
PRÉMIO RUA LARGA | A Estrela de António Duarte
MENÇÕES HONROSAS | Odete de João Pedro Rodrigues | Menu de Joana Toste | Berço de Pedra de Valdemar Santos | Uma Vida Nova de Nuno Pires | Carta de Chamada de Cristina Ferreira Gomes
PRÉMIO REVELAÇÃO | Leonardo Simões em Cega Paixão
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D.QUIJOTE | Uma Noite ao Acaso de Victor Candeias.
Prémio Imprensa
Falta-me de Cláudia Varejão.

Caminhos XII

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A XII edição dos Caminhos do Cinema Português teve como objectivo dar visibilidade aos trabalhos criados, estimular os profissionais ou amadores da sétima arte e contribuir não só para a afirmação do Festival, mas também para levar à emergência de novos valores e conceitos da temática em referência. Foi realizada nesta edição do festival a I Feira do Livro de Cinema e do Filme Português, o que atraiu uma grande vaga de visitantes, e de personalidades relevantes da comunidade ligada ao cinema da cidade de Coimbra.

Vencedores da XII edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA DE PELÍCULA
MELHOR LONGA-METRAGEM | Noite Escura de João Canijo
MENÇÃO HONROSA – LONGA METRAGEM | Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso
MELHOR CURTA-METRAGEM | Pastoral de José Barahona
MENÇÃO HONROSA – CURTA-METRAGEM | Perto de Pedro Pinho
CATEGORIA DE VÍDEO
MELHOR CURTA-METRAGEM | Apneia de Fernando Amaral
MELHOR DOCUMENTÁRIO VÍDEO | Se Podes Olhar, Vê. Se podes Ver, Repara de Rui Simões
MENÇÃO HONROSA – DOCUMENTÁRIO | A Utopia do Padre Himalaya de Jorge António
MELHOR ANIMAÇÃO VÍDEO | Sem Respirar de Pedro Brito
CATEGORIA TV
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Marrabentando, ou as Histórias que a minha Guitarra Canta de Karen Boswall
PRÉMIO REVELAÇÃO | Anna de Palma por Sem Ela
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | O Outro lado do Arco-íris de Gonçalo Galvão Teles
Prémio Imprensa
Noite Escura de João Canijo
MENÇÃO HONROSA | A Dama da Lapa de Joana Toste
Prémio do Público
MELHOR FILME – CATEGORIA PELÍCULA | Kiss Me de António da Cunha Telles
MELHOR FILME – CATEGORIA VÍDEO | Moli de Ricardo Blanco
MELHOR FILME – CATEGORIA TV | Marrabentando, ou as Histórias que a minha Guitarra Canta de Karen Boswall
Prémio “ardenter imagine”
António da Cunha Telles

Caminhos XI

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A XI Edição do Festival realizou-se de 17 a 24 de Abril, tendo sido apresentados 57 filmes a concurso, entre longas e curtas-metragens, documentários e animações, tanto em película como em vídeo. Foi esta a primeira edição que contou com a presença de um Júri Internacional da FICC – Federação Internacional de Cineclubes. Este ano caracterizou-se também pela realização de sessões especiais gratuitas para escolas do Ensino Básico, em colaboração com a Casa da Animação no Porto, com a exibição de 23 filmes de animação portugueses.
Várias escolas aderiram a esta iniciativa, e às 423 crianças particularmente entusiasmadas que se instalaram na sala de exibição, foram proporcionados alguns minutos de pura magia. Esperava-se desta forma incutir entre os mais novos a curiosidade e interesse pela 7 ª Arte. Regressam neste ano os Caminhos do Cinema Europeu, com o objectivo de o público português se formar e estar ao corrente do que de melhor se fazia nas cinematografias vizinhas. Nesta secção foi apresentada uma mostra de filmes da Galiza – Espanha, com as suas últimas produções mais representativas, nunca antes exibidas em Portugal. Alguns episódios da série “Desinquietações”, da autoria do veterano Mário Neves, foram apresentados em estreia absoluta, neste ano em Coimbra. Os trabalhos desta série constituída por 32 episódios de 40 segundos, tinham sido iniciados em 1992 mas interrompidos por motivos de saúde e retomados entretanto em 2003 pelo filho, Mário Jorge Neves.
Foi feita também uma mostra de Cinema Alternativo – Contra-Corrente – que se dedicou a áreas circundantes do cinema (género experimental), com filmes que convidavam o espectador a desafiar ou questionar o audiovisual. Realizou-se uma exposição – Máquinas – em locais onde os transeuntes eram atraídos, num primeiro plano, para a exposição em si própria, e num segundo plano para o Festival e para a causa que é o cinema português. Esta exposição foi efectuada em colaboração com a Cinemate, e foi constituída por um espólio alusivo à cinematografia portuguesa.
Finalmente, continuando a aposta na formação, foram realizados vários workshops, tais como: Animação, Edição Não-Linear, Produção Cinematográfica, 3D Studio Maxe e Introdução às Técnicas Audiovisuais.

Vencedores da XI edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA DE PELÍCULA
MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO | Os Imortais de António-Pedro Vasconcelos
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO | Part Time de Jorge Queiroga
MENÇÃO HONROSA | Xavier de Manuel Mozos
CATEORIA DE VÍDEO
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO | Dia de Feira de Marta Pessoa
MELHOR ANIMAÇÃO | O Zé dos Pássaros de Silvino Fernandes e Paulo Sousa
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Um Quadro de Rosas de Miguel Ribeiro
CATEGORIA TV | Outras Frases de Jorge António
PRÉMIO REVELAÇÃO | Daqui p’ra Alegria de Jeanne Waltz
Prémio Júri FICC
PRÉMIO D. QUIJOTE | Entre Duas Terras de Muriel Jaquerod e Eduardo Saraiva Pereira
MENÇÃO HONROSA | Beijo de Ana Margarida Cunha
Prémio Imprensa
A Passagem da Noite de Luís Filipe Rocha
MENÇÕES HONROSAS | Xavier de Manuel Mozos | I’ll See You in my Dreams de Miguel Angél Vivas
Prémio do Público
Os Imortais de António Pedro Vasconcelos

Caminhos X

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Realizou-se neste ano a décima edição do Festival Caminhos do Cinema Português e a Organização do Festival apresentou o lançamento de um carimbo comemorativo alusivo à X edição do Festival. Esta iniciativa ocorreu com a colaboração da Secção de Filatelia da Associação Académica de Coimbra e com o apoio dos Correios de Portugal, com a abertura de um posto de correios na sala de exibições onde os interessados puderam obter os selos com o carimbo comemorativo especialmente elaborado para o Festival.
Neste ano festejavam-se os 80 Anos de Animação em Portugal e o Festival não deixou passar em claro a celebração do nascimento da Animação no nosso país. Assim, foi exibido aquele que é hoje considerado o primeiro filme de animação português, estreado a 25 de Janeiro de 1923 no Eden-Teatro em Lisboa, “O Pesadelo de António Maria”, produzido e realizado por Joaquim Guerreiro, segundo a técnica de desenho sobre papel.
Para além da exibição dos filmes a concurso, esta edição realizou sessões especiais e gratuitas para escolas secundárias, fomentando, desta forma, o interesse pelo Cinema Português entre as camadas mais jovens.
Esta décima edição ficou também marcada por uma nova divisão de categorias: Película, Vídeo e Televisão.

Vencedores da X edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA DE PELÍCULA
MELHOR LONGA METRAGEM DE FICÇÃO | Nha Fala de Flora Gomes
MELHOR CURTA METRAGEM DE FICÇÃO | A Costureira que Engoliu um Alfinete de Rita Palma
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Onde Jaz o Teu Sorriso de Pedro Costa
CATEGORIA DE VIDEO
MELHOR LONGA METRAGEM | Entre Muros de João Ribeiro e José Filipe Costa
MELHOR CURTA METRAGEM | Hoje Foi Amanhã de Ricardo Quaresma Vieria
MELHOR ANIMAÇÃO | As Coisas Lá de Casa de José Miguel Ribeiro
CATEGORIA TV
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Kuxa Kanema – O Nascimento do Cinema de Margarida Cardoso
PRÉMIO REVELAÇÃO | Esquece Tudo o que te Disse de António Ferreira
PRÉMIO DO PÚBLICO | Linha 8 de Fernando Carrilho
MENÇÕES HONROSAS | Aparelho Voador a Baixa Altitude de Solveig Nordlund | 14 de Fevereiro de Fernando Vendrell | Tudo Continua Até ao Dia em que Pára de Elsa Bruxelas | Dois Diários e um Azulejo de Afonso Cruz, Luís Alvoeiro e Jorge Margarido | Um Desejo do Céu – Pärnu 2001/ O Que é Que Eles Deveriam Ter Feito? / Os Olhos de Gulay Cabbar de Rui Simões
Prémio Imprensa
Esquece Tudo o Que Te Disse de António Ferreira
MENÇÃO HONROSA | Interrogatório Legal de Miguel Ribeiro

Caminhos IX

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Cerca de setenta filmes, nos mais diversos formatos, foram exibidos na IX edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Destacou-se também nesta edição a contínua aposta na formação, com a realização de workshops e cursos, cujo número de interessados aumentava ano após ano. Houve também espaço para uma nova iniciativa, um ciclo de cinema Eslovaco, inserido nos Caminhos do Cinema Europeu. Visto esta edição do festival englobar uma data tão importante para a história do nosso país foi feita uma retrospectiva – “Cinema da Revolução” dedicado ao 25 de Abril de 1974, na qual foram exibidos filmes tais como: “25 Anos – O Chegar da Liberdade” de Sérgio Tréfaut e “E Depois de Abril” de Jorge Paixão da Costa, entre outros. Para completar o leque de actividades, foi organizada uma exposição fotográfica dedicada ao cinema, onde o “desperdício celulóidico” foi o material utilizado.

Vencedores da IX edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA DE PELÍCULA
MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO | Ganhar a Vida de João Canijo
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO | Black & White de Daniel Blaufuks
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Porto da Minha Infância de Manoel de Oliveira
CATEGORIA DE VIDEO
MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO | O Número que Marcou não se Encontra Atribuído de António Duarte
MELHOR ANIMAÇÃO | Coisas e Loiças de Sandra Santos
MELHOR DOCUMENTÁRIO | A Fotografia Rasgada de José Vieira
PRÉMIO REVELAÇÃO
DOCUMENTÁRIO | Mulheres ao Mar de Cristina F. Gomes
MENÇÃO HONROSA | Telefona-me! de Frederico Corado
Prémio do Público
CATEGORIA DE PELÍCULA | Novo Mundo de Jorge Neves e António Antunes
CATEGORIA DE VÍDEO | Outubro de Graça Castanheira
Prémio “Ardenter Imagine”
Paulo Branco

Caminhos VIII

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O Festival Caminhos do Cinema Português atingiu na sua oitava edição a definitiva consagração. Conseguindo a sua maior projecção até à data, afirmou-se como um espaço de debate, divulgação do que em Portugal de melhor se fazia no meio cinematográfico. Entre 31 de Março e 7 de Abril de 2001 foram projetados cerca de sessenta filmes, facto este que constituiu, sem sombra de dúvida, prova da vitalidade da cinematografia portuguesa.
O espaço dedicado ao vídeo abriu-se constituindo-se cinco sessões competitivas. Através desta acção, demarcou-se para o futuro a hipótese de outros criadores, sem meios, poderem ver as suas obras difundidas. A destacar existe também a grande aposta feita na formação. A abertura pela primeira vez deste espaço com a realização de seis ações de formação trouxe ao encontro do festival centenas de pessoas, que se tornaram parte ativa no evento.

Vencedores da VIII edição:
Prémios Júri Oficial
CATEGORIA DE PELÍCULA
MELHOR LONGA METRAGEM | Peixe Lua de José Álvaro Morais
MELHOR CURTA METRAGEM | O Passeio de Cristina Hauser
MELHOR ANIMAÇÃO | Clandestino de Abi Feijó
CATEGORIA DE VÍDEO
MELHOR ANIMAÇÃO | Fragmentos de Sal de Cristina Teixeira | Cof Cof de José Pedro Cavalheiro
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Com quase Nada de Carlos Barroco
PRÉMIO REVELAÇÃO | Contra Ritmo de João Figueiras
Prémio do Público
CATEGORIA DE VÍDEO | 25 de Abril – Uma Aventura para a Democracia de Edgar Pêra
CATEGORIA PELÍCULA | Clandestino de Abi Feijó
Prémio “Ardenter Imagine”
Abi Feijó
Prémio Imprensa
No Quarto de Vanda de Pedro Costa

Caminhos VII

No ano 2000, o Festival continuou a ser o único evento cinematográfico exclusivamente dedicado ao cinema nacional. Esta edição contou, pela primeira vez, com obras em formato de vídeo (Betacam) a concurso. O interesse pela discussão e contacto próximo com os intervenientes na feitura do nosso cinema e o público português, gerou a vontade de promover colóquios (Documentário, Produção e Animação) e de fazer os possíveis para que todos os filmes trouxessem consigo o seu realizador, produtor e protagonistas.
A atribuição do Prémio Ardenter Imagine manteve-se firme nos seus objetivos – aplaudir publicamente um profissional do cinema nacional, cuja carreira tivesse enriquecido silenciosamente a nossa cinematografia.
O Caminhos continuaria a contribuir para a divulgação e exibição de todos os filmes portugueses, prendendo a participação do público, juntamente com todos aqueles que trabalham do outro lado da tela. Continuou assim a contribuir-se para a descoberta de novos talentos e para que Coimbra continuasse a ver e a viver o cinema português.

Vencedores da VII edição:
Prémios Júri Oficial
PRÉMIOS CATEGORIA PELÍCULA
MELHOR ANIMAÇÃO | A Suspeita de José Miguel Ribeiro
MELHOR CURTA METRAGEM | Cinemaamor de Jacinto Lucas Pires
MELHOR LONGA METRAGEM | Mal de Alberto Seixas Santos
PRÉMIOS CATEGORIA VIDEO
MELHOR ANIMAÇÃO | Sintonia Incompleta de Mário Jorge da Silva Neves
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Ultramar de João Garção Borges
MELHOR CURTA METRAGEM | Xeque-mate de Pedro Baptista
Prémios do Público
CATEGORIA PELÍCULA
MELHOR ANIMAÇÃO | A Suspeita de José Miguel Ribeiro
MELHOR CURTA METRAGEM | Entre Nós de Margarida Cardoso
MELHOR LONGA METRAGEM | Jaime de António Pedro Vasconcelos
PRÉMIOS CATEGORIA VIDEO
MELHOR ANIMAÇÃO | Sintonia Incompleta de Mário Jorge da Silva Neves
MELHOR DOCUMENTÁRIO | Outros Bairros de Inês Gonçalves, Kiluange Liberdade e Vasco Pimentel
MELHOR CURTA METRAGEM | Xeque-mate de Pedro Baptista
Prémio “Ardenter Imagine”
Acácio de Almeida
Prémio Imprensa
Kuzz de José Pedro Sousa

Caminhos VI

Em 1999, na VI edição dos Caminhos do Cinema Português, o Festival conseguiu uma grande projecção e, deste modo, a cidade de Coimbra rendeu-se ao Cinema Nacional. Esta afirmação dos Caminhos do Cinema Português deu-se essencialmente devido a uma série de factores, tais como a constituição de um Júri Oficial, do qual resultou a atribuição dos Prémios Oficiais, a atribuição dos Prémios do Público, a presença de um grande número de cineastas, produtores e actores, o apoio das principais entidades públicas da cidade de Coimbra e das entidades governamentais mais directamente vocacionadas para o efeito e o público que se conseguiu atrair. Foram ainda organizados três colóquios subordinados aos temas: “As Mulheres que fazem cinema em Portugal”; “Como vai a nossa distribuição?” e ainda “Como se produzem os nossos talentos.

Vencedores da VI edição:
Prémios Júri Oficial
MELHOR CURTA METRAGEM | O que foi? de Ivo Ferreira
MELHOR DOCUMENTÁRIO | O Homem da Bicicleta de António Pedro e Ivo Ferreira
MELHOR LONGA METRAGEM | Longe da Vista de João Mário Grilo
MELHOR CURTA METRAGEM DE ANIMAÇÃO | A Noite Cheirava Mal de Paulo d’Alva
Prémios do Público
MELHOR CURTA METRAGEM | A Noite Cheirava Mal de Paulo d’Alva
MELHOR LONGA METRAGEM | A Sombra dos Abutres de Leonel Vieira
Prémio “Ardenter Imagine”
Rosi Burguete
Prémio Imprensa
Quando Troveja de Manuel Mozos

Caminhos V


A quinta edição dos Caminhos do Cinema Português caracterizou-se pela sua afirmação como verdadeiro Festival de Cinema. Nesta edição do Festival foram atribuídos pela primeira vez prémios com a constituição de um Júri Oficial e com a auscultação do Público. Foi organizado um colóquio subordinado ao tema “Que Produção para os Filmes Portugueses?” com Nelson Pereira dos Santos, Carlos da Silva, Rosi Burguette, José Mazeda, Antónia Seabra e José Fonseca e Costa. Realizou-se também o colóquio intitulado “A Influência da Crítica no Público Português”, moderado pelo Dr. António Pedro Pita, com Miguel Gomes e Lara Marques Pereira.

Vencedores da V edição:
Prémios Júri Oficial
MELHOR LONGA METRAGEM | Le Bassin de JW de João César Monteiro
MELHOR CURTA METRAGEM | O que te quero de Jeanne Waltz
Prémios do Público
MELHOR LONGA METRAGEM | Elas de Luís Galvão Teles
MELHOR CURTA METRAGEM | Menos 9 de Rita Nunes
Prémio “Ardenter Imagine”
Pedro Bandeira Freire

Caminhos IV

Reconhecido pela primeira vez como um evento de “manifesto interesse cultural”, os Caminhos do Cinema Português afirmam-se como o único Festival de Cinema Português. Após sete anos de interrupção, a IV edição, outrora Mostra, agora Festival, deu destaque a toda a produção nacional, sempre com o intuito de dar a conhecer obras muito pouco divulgadas e até inéditas junto do grande público.
Foram exibidos mais de cinquenta filmes e realizaram-se três seminários: Projeccionismo, Guionismo e Vídeo. Outra novidade nesta edição foi a atribuição, pela primeira vez, de um Prémio – Ardenter Imagine – que visava reconhecer o trabalho feito em prol do Cinema Português. Este prémio foi atribuído a António Escudeiro, director de fotografia de vários filmes portugueses.

Vencedores da IV edição:
Prémio “ardenter imagine”
António Escudeiro, director de fotografia

Caminhos III


Realizou-se, em 1990, a III edição dos Caminhos do Cinema Português, que até esse mesmo ano (inclusive) era unicamente uma Mostra de Cinema Português. Esta edição baseou-se essencialmente em três temáticas do cinema: O Documento, o Texto e o Imaginário. Dentro do primeiro tema, foram projectados filmes como “Trás-os-Montes” de António Reis e Margarida Martins Cordeiro, “Belarmino” de Fernando Lopes e “A Fuga” de Luís Filipe Rocha. Dentro do tema Texto foram projectados os filmes “Amor de Perdição” de Manoel de Oliveira, “Conversa Acabada” de João Botelho e “Crónica dos Bons Malandros” de Fernando Lopes. Por fim, dentro do Imaginário foram projectados filmes como “Os Verdes Anos” de Paulo Rocha, “Um Adeus Português” de João Botelho, entre muitos outros.

Caminhos II


Durante uma semana, esteve em exibição nesta edição, uma pequena parte do cinema realizado em Portugal desde 1975 até ao momento. Desta mostra fizeram parte alguns realizadores de renome, assim como novos realizadores, tais como Luís Vidal Lopes e Vítor Gonçalves. Passou-se também pelo cinema independente e pessoal de Saguenail e ainda António-Pedro Vasconcelos e Fernando Lopes, entre outros.

Caminhos I


O projecto do festival “Caminhos do Cinema Português” nasce em 1988 na sequência do Curso de Verão, com o nome homónimo, que a Sala de Estudos Cinematográficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra ministrava para estrangeiros e que se constituía como uma espécie de complemento às sessões teóricas para o visionamento de filmes. Realizou-se então a primeira edição da Mostra de Cinema Português, organizada à data entre a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos Cinematográficos/AAC. Esta Mostra foi evoluindo, tornando-se mais tarde no Festival que projecta a produção cinematográfica nacional. O programa desta primeira edição contou com obras de realizadores consagrados, tais como Paulo Rocha, Luís Filipe Rocha, João César Monteiro e o incontornável Manoel de Oliveira.