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Comissão de Honra
A Comissão de Honra da 27.ª edição do festival é constituída por individualidades de vários quadrantes da sociedade, que têm por incumbência o desenvolvimento da Sociedade Portuguesa, do meio Cultural e Cinematográfico, da Academia e Cidade de Coimbra.
Sua Excelência O Presidente da República PortuguesaMarcelo Rebelo de Sousa
Presidente da Assembleia da RepúblicaDoutor Eduardo Ferro Rodrigues
Com o Alto-Patrocínio da
É sempre de saudar projetos e eventos que resultem da iniciativa local, que rompam com o paradigma e floresçam fora dos centros tradicionais de poder e de cultura. E o festival Caminhos do Cinema Português, que vai já na sua XXVII edição, é bem o exemplo disso. Firmemente implantado na cidade de Coimbra e na sua vida cultural e académica, este festival é, desde há longos anos, uma referência no panorama cinematográfico nacional. É um festival que é de Coimbra, mas também de toda a arte cinematográfica produzida em Portugal, nele convergindo e interagindo, vindos de todas as regiões, os criadores e o seu público. Em nome da Assembleia da República, e no meu próprio, saúdo a Caminhos do Cinema Português – Associação de Artes Cinematográficas de Coimbra e o Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra, desejando os maiores sucessos para mais uma edição deste importante festival.
Primeiro Ministro do Governo da República PortuguesaDr. António Costa
Ministra da CulturaDoutora Graça Fonseca
Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e MultimédiaDr. Nuno Artur Silva
Saudamos a realização da XXVII edição do Festival Caminhos do Cinema Português, coproduzido pelo Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra, pela Associação de Artes Cinematográficas de Coimbra e com o apoio do Ministério da Cultura, através do Instituto do Cinema e do Audiovisual, I. P. e da Direção Regional de Cultura do Centro, enaltecendo o trabalho desenvolvido pela sua Direção, parceiros e agentes culturais envolvidos na sua organização. Importa igualmente salientar o papel nuclear da cidade de Coimbra e dos seus agentes autárquicos e parceiros pela forma expressiva como, ao longo do tempo, foram cimentando as raízes deste festival e fortificando a ação dos diferentes intervenientes. Ao longo das suas edições, o Festival Caminhos do Cinema Português tem conseguido juntar criadores, técnicos e espetadores em diversos espaços de interação, apostando na divulgação do cinema português em todas as suas vertentes, desde o cinema de animação, documentário, curtas e longas-metragens até aos projetos finais das escolas de cinema. A magia da sala de cinema, como núcleo central da partilha de vivências entre as diversas comunidades que constituem o público e a aposta numa programação multidisciplinar, contribuem para uma maior aproximação dos públicos ao cinema nacional e à obra de autores que marcaram o panorama cinematográfico português. A realização do simpósio internacional “Fusões no Cinema” integrado na sua programação e de Ciclos relacionados com o papel da literatura e da música no cinema, são demonstrativos da importância destas iniciativas na disseminação de conhecimento e na formação de novos públicos. Por último, deixo uma palavra de apreço na forma corajosa como todos souberam nortear as dificuldades sentidas no ano de 2020, face às regras ditadas pela pandemia que atingiu o país e o mundo, desejando o maior sucesso para esta edição de 2021.
Diretora Regional de Cultura do CentroDoutora Suzana Menezes
O Festival Caminhos do Cinema Português, um dos mais antigos e consistentes festivais de cinema em Portugal, vem novamente destacar a relação fundamental entre a arte e a educação. Além da exibição de produções nacionais contemporâneas, o Caminhos trabalha diferentes vertentes formativas, nas várias áreas técnicas. Ao difundir a cinematografia moderna produzida em Portugal, o festival estimula a produção nacional dando visibilidade a novos projetos e a novos autores, tanto num contexto profissional como académico. Esta edição vem afirmar a importância do trabalho em rede, comprovada através da apresentação da nova Casa do Cinema de Coimbra, um projeto conjunto da equipa do Caminhos do Cinema Português, do Centro de Estudos Cinematográficos e do Fila K Cineclube. A programação regular que aqui apresentam contribui para a promoção da cultura cinematográfica em Coimbra, e na região, e para o desenvolvimento do tão desejado Cluster Cinematográfico na Região Centro. Pelo trabalho desenvolvido tanto no Festival como na agenda regular que promovem ao longo do ano, pela perseverança na promoção da cinefilia nacional, pelo forte trabalho na capacitação de públicos, é com gosto que felicito a organização do Caminhos do Cinema Português.
Magnífico Reitor da Universidade de CoimbraProf. Doutor Amílcar Falcão
Num período em que a Academia e a sociedade em geral ensaiam, finalmente, o paulatino regresso à normalidade, cabe sublinhar a determinação com que a XXVII edição do Festival Caminhos do Cinema Português optou por retomar a fruição integral das apresentações fílmicas presenciais, com a dinamização de três recintos de exibição, demonstrando assim a forma criativa e programática como soube sair reforçada da experiência pandémica.
Presidente da Câmara Municipal de CoimbraDoutor José Manuel Silva
O presidente da Câmara de Coimbra não pode deixar de acarinhar e apoiar ativa e convictamente o Festival Caminhos do Cinema Português, um projeto nascido em 1988 e que constitui o único festival de cinema totalmente dedicado ao cinema português realizado em Portugal, em Coimbra, organizado pelo Centro de Estudos cinematográficos da AAC. A Câmara municipal empenhar-se-á sempre para colaborar no fortalecimento contínuo daquele que já é um festival de referência e de enorme qualidade, muito em particular considerando a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, e desafia a população de Coimbra a não perder esta oportunidade única de assistir aos resultados do extraordinário trabalho criativo e artístico de produtores, realizadores, atores e técnicos cinematográficos portugueses.
Vice Reitor para a Cultura e Ciência Aberta da Universidade de CoimbraProf. Doutor Delfim Leão
Depois de, no ano transato, ter conseguido um assinalável equilíbrio entre a oferta cinematográfica digital e presencial, a XXVII edição do Festival Caminhos do Cinema Português ficará certamente marcada pela dinamização de três recintos de exibição, em locais emblemáticos da Academia e da cidade de Coimbra, concedendo ao cinema uma renovada centralidade.
Presidente do Conselho Directivo da Instituto do Cinema e Audiovisual – I.P.Dr. Luís Chaby Vaz
Os Caminhos do Cinema Português é um dos festivais de cinema mais antigos do nosso país e faz questão de enfatizar, desde os seus primórdios, que o cinema nacional não se faz só numa direção, que há múltiplos caminhos e convergências de cinematografias a explorar. E o caminho que este grande evento de cinema tem vindo a seguir é ascendente na divulgação da produção nacional, no fomento da cinefilia, na descentralização da oferta cinematográfica e na conquista e formação de novos públicos. Em 2021, mesmo depois de um ano difícil para o sector, a organização do festival continuou a desenvolver mais atividades e, em conjunto com o Centro de Estudos Cinematográficos, da Associação Académica de Coimbra, e o Fila K Cineclube, abriu a Casa do Cinema em Coimbra, com o objetivo principal de trazer programação alternativa à cidade, criar mais oportunidades de cultura e devolver à cidade um espaço icónico, as Galerias Avenida. Na 27ª edição, o Caminhos do Cinema Português continua a privilegiar a cinematografia contemporânea, nacional e de qualidade, promovendo uma programação abrangente em géneros e estéticas, de forma a alcançar públicos diferenciados, disseminar a cultura em torno desta arte e cumprir o mote do Festival: “Cinema Português para todos”. Por estas iniciativas e por encontrar sempre um caminho para fomentar o interesse no cinema em língua portuguesa respeitando a sua diversidade, felicitamos a organização do Caminhos do Cinema Português e desejo que a 27ª edição seja novamente um sucesso!
Presidente da Entidade Regional de Turismo do CentroDr. Pedro Machado
O Centro de Portugal é um território culturalmente rico e onde abundam os eventos que promovem as mais diversas expressões artísticas. Mas nenhum deles apresenta a singularidade do festival Caminhos do Cinema Português. Em boa hora decidiu o Turismo Centro de Portugal associar-se a uma manifestação cultural tão heterogénea, tão inspiradora e que, ao mesmo tempo, tanta falta fazia à região e ao país. O cinema tem o condão de nos mostrar que há diversas formas de ver o mundo. Se assim é, a pluralidade de propostas presentes no vasto programa deste ano, por parte de realizadores tão diferentes, oferece-nos todos os motivos para acreditar que os espectadores vão descobrir muitos mundos novos na cinematografia nacional, ao longo dos 15 dias de exibição de filmes – e das ações pedagógicas e formativas que vão decorrer em paralelo. Está de parabéns a Associação de Artes Cinematográficas de Coimbra, que, desde 1988, com criatividade revestida de teimosia, tem sabido ultrapassar os muitos obstáculos com que se depara e conseguido dar-nos as conhecer, ano após ano, os caminhos para onde se dirige o cinema português. E também por ter devolvido à maior cidade da região Centro uma sala de exibição com grande tradição: uma verdadeira Casa do Cinema de Coimbra, que merece ser redescoberta por todos.
Director da Cinemateca Portuguesa-Museu do CinemaJosé Manuel Costa
Foi decisiva, e creio que será ainda mais no futuro próximo, a ideia de criar um festival dedicado a todo o percurso e a todas as vertentes do Cinema Português. Se noutros lugares é fundamental o confronto deste cinema com a produção internacional (com a qual vivemos até hoje um diálogo histórico irregular, devido às nossas próprias condições estruturais, mas, por isso mesmo, também, denotando uma não rara e forte originalidade), este é o espaço precioso, e imprescindível, para um confronto connosco próprios e com esta nossa arreigada e quase misteriosa vontade de cinema. Lançada há trinta e três anos, a ideia resistiu bem e não parou de crescer, enriquecendo-se, em particular, com o leque de áreas abordadas e com o diálogo inter-geracional. Porque é que sublinho então o seu ainda maior potencial futuro? Porque, mercê de uma conjugação de circunstâncias, entrámos agora numa fase em que o papel fundamental do cinema tout court na vida deste país pode e deve passar também por uma nova relação de todos com a história, e a prática, do Cinema Português. Sabendo aproveitar e consolidar tudo o que é já hoje a nova realidade da investigação desta história por parte de novas gerações (pela primeira vez com alguma verdadeira hipótese de profissionalização), e sabendo agora aproveitar a imensa oportunidade de divulgação proporcionada pela digitalização em alta definição (algo de que só vimos ainda o princípio, mas que, finalmente, um novo plano global, sistemático, a ocorrer nos próximos quatro anos, colocará na ordem do dia), temos perante nós a possibilidade de empreender uma verdadeira redescoberta coletiva deste cinema, numa escala geográfica e numa multiplicidade de meios nunca atingidos até aqui. Neste contexto, este festival, nascido e consolidado no centro do país, posiciona-se à cabeça como um dos mais evidentes polos potenciais de uma tal redescoberta, enquanto lugar de divulgação por si mesmo, fórum de discussão ou ponto de irradiação de experiências. Contribuamos então todos – instituições, comunidade do cinema e comunidade cultural num sentido mais largo – para que os “Caminhos” possam manter e cada vez mais reforçar esse precioso papel!
Presidente da União de Freguesias de CoimbraJoão Francisco Campos
Orson Wells disse, um dia, que o cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho. Entre dia 06 e 20 de novembro não há limites nem fronteiras, mas no coração de Coimbra, o sonho do cinema é nosso, é vosso, é do mundo. Sejam bemvindos, os que vêm em visita. Obrigado a todos os que pugnam pela realização, ano após ano, de um evento que nos enche a todos de orgulho. A Cidade agradece, o cinema floresce e o homem sonha, e quando o homem sonha... Bem-haja!
Presidente da Federaçao Portuguesa de CineclubesDra. Leonor Pires
Presidente da Federação Internacional de CineclubesJoão Paulo Macedo
A Federação Internacional de Cineclubes associa-se à 27ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português com a nomeação do Júri que atribuirá o Prémio Don Quijote. Esperando que esta celebração da criatividade e da produção nacional seja marcada pelo encontro com o público, augura os maiores sucessos para esta iniciativa do CEC. Num ano difícil entenderam os Caminhos e o CEC juntamente com o Cineclube FILA K retomar e levar à prática a criação da Casa do Cinema de Coimbra, a que se associou a Nitrato Filmes. Na oportunidade saudamos também esta parceria fazendo votos para que o Cineclubismo e a Cinefilia se tornem numa presença permanente na vida de Coimbra.
Presidente da Associação Académica de CoimbraDr. João Assunção
O Festival Caminhos do cinema português é, por força do seu empenho e da sua contínua jovialidade, um contributo singular para a difusão e enriquecimento do panorama cinematográfico português. Ao longo dos anos, o festival tem vindo a motivar a academia, a cidade de Coimbra e o país a embrenhar-se numa oferta alargada do que se faz no cinema português, numa comunhão plural de interesses, gostos, métodos, escolas, Caminhos.Pela sua importância indiscutível, o festival Caminhos é uma marca indelével na cultura da cidade e da Associação Académica de Coimbra e é na qualidade de presidente desta centenária Instituição Coimbrã que fortaleço os meus desejos de sucesso a esta edição, na certeza de que o festival Caminhos continuará a trilhar caminho e alcançar horizontes soberbos, como tem feito até aqui.