As inscrições para a 30.ª Edição do Festival Caminhos do Cinema Português decorrem até 30 de junho.
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O Festival Caminhos do Cinema Português, a decorrer em Coimbra de 5 a 19 de novembro, e o Festival de Cinema de Poitiers, França, promovem o intercâmbio de programação durante as suas edições de 2022.. A iniciativa pretende criar laços culturais entre duas cidades irmãs, que têm um acordo de geminação desde 1979, bem como promover o talento dos jovens cineastas de ambos os países.
A segunda semana do Festival Caminhos do Cinema Português fica marcada pela entrada em cena de duas secções competitivas: a Seleção Ensaios e a Seleção Caminhos, ambas com filmes entre os dias 12 e 18 de novembro. Têm também início as exibições do Turno da Noite (10 a 12, 17 e 18 de novembro, às 23h59) e a Mostra FIPRESCI da língua portuguesa, com sessões a 12 e 13 de novembro, às 16 horas. No Turno da Noite, destaque para a presença inédita do realizador português de cinema erótico António da Silva.
Estudantes de Universidades de Portugal, Inglaterra e Alemanha distinguidas pelos seus filmes em contexto académico
Catarina Henriques, da Universidade da Beira Interior, Sofia Salt, da University of the West of England, e Caren Wuhrer, da Hamburg Media School, são as distinguidas com os Prémios da Seleção Ensaios – A Previdência Portuguesa.
Associação Mutualista dá o nome à Seleção Ensaios e atribui prémios a três filmes da secção
A Previdência Portuguesa dá o nome à Seleção Ensaios do Festival Caminhos do Cinema Português. Trata-se de uma secção do Festival onde são exibidas produções de estudantes de cinema.
Ao longo do Festival são exibidas 58 produções em contexto académico, de jovens portugueses e estrangeiros. Houve 202 candidatos, sendo selecionadas 58 películas.
“O Fim do Mundo”, do luso-suíço Basil da Cunha, sagrou-se o grande vencedor da XXVI Edição dos Caminhos do Cinema Português. O filme levou para casa o Grande Prémio do Festival – Turismo do Centro e mereceu o reconhecimento da Federação Internacional de Cineclubes que lhe atribuiu o Prémio D. Quijote.
Pelas 20h30 desta terça-feira, dia 15 de dezembro, o Festival devolve por isso aos espectadores a oportunidade de (re)verem os 104 minutos que tamanhos elogios mereceram do painel de jurados.
Os prémios da XXVI Edição dos Caminhos do Cinema Português podem até já ter sido entregues, mas tal não significa que as luzes dos projetores de cinema se tenham apagado. Para além das já anunciadas Mostras Paralelas “Filmes do Mundo” e “Intervenção!”, o Festival dinamiza, entre os dias 5 e 17 de dezembro, as habituais Reposições.
Nas palavras da direção do Caminhos, “estas sessões devolvem à tela do Estúdio 2 das Galerias Avenida alguns dos títulos mais marcantes das três secções competitivas”. Explicam ainda que as Reposições funcionam como um “reforçar do repto para que os públicos regressem às salas”.
Um catálogo de um festival como o Caminhos, revela uma definição espácio-temporal de parte da história cinematográfica actual, com claro destaque para aquelas produções co-produzidas ou produzidas em contexto nacional. Este produto editorial não é só uma mera representação quantitativa de obras produzidas num determinado ano ou edição, mas antes um um registo de carácter qualitativo da amplitude temática e técnica do cinema contemporâneo. Além disso, mostra-nos decisões conceptuais, artísticas e curatoriais de um evento que já conta com 26 edições e que realiza um conjunto de actividades que pretendem enriquecer a cultura cinematográfica junto de todo o tipo de públicos.
Esta sexta-feira, dia 20 de novembro, propomos-lhe que, na impossibilidade de dar a volta a mundo, dê a volta à estátua de Fernão de Magalhães, tendo por companhia o filme “Entrada Proibida a Pessoas Estranhas aos Navios” (André Torres). Sugerimos-lhe que conheça também o relato de um jovem de 19 anos que reflete sobre o seu passado num campo de refugiados na Grécia, em “Por Detrás de um Rosto” (José Rocha Pinto).
“O Cordeiro de Deus” (David Pinheiro Vicente) é o filme que encerra a nossa lista de destaques, com um retrato sensual, violento e de profunda devoção religiosa de uma família humilde.