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“A Arte de Morrer Longe e “Diários de Otsoga” abrem Seleção Caminhos

Filmes de Júlio Alves e Miguel Gomes são as duas primeiras longas da semana dos Caminhos do Cinema Português

As longas “A Arte de Morrer Longe”, de Júlio Alves, e “Diário de Otsoga”, de Miguel Gomes e Maureen Fazendeiro, são as duas primeiras da Seleção Caminhos, que começa este sábado, 13 de novembro. Esta secção conta com duas sessões, uma às 17h30 e outra às 21h45, ambas no Teatro Académico de Gil Vicente. O realizador Júlio Alves estará presente em Coimbra.

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Quem são os “todos” para quem programamos?

Poucas serão as biografias que não apresentem períodos de nigredo ou de estágios de inacção. Habitualmente esses momentos – apesar normalmente enfrentados da pior das maneiras – têm em si a “possibilidade semente”, a capacidade de regeneração e reinvenção, em suma a oportunidade de iluminar a “noite escura da alma”.

Estes últimos tempos representaram toda uma negritude com um elemento adicional (e novo para o mundo ocidental contemporâneo): a partilha desse momento. Como colectivo humano, ouvimos em uníssono a voz do silêncio de uma pandemia que nos forçou a isolar e a mudar hábitos. Fez com que abandonássemos, entre outros, hábitos de consumo cultural e social, chegando ao cúmulo de uma quase total substituição de um curador de cinema por um algoritmo de uma qualquer plataforma online.

Na passada edição, no auge de uma pandemia com limitações variadas e transversais a todos os comportamentos humanos, tentámos que esses momentos escuros de isolamento fossem “compensados” por momentos de individualidade partilhada dentro de uma sala de cinema. Apesar disso, sejamos justos, percebemos que o próprio significado de festival (no sentido mais literal de festividade) não foi totalmente cumprido e deixado em pausa.

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Crónica do Festival – VI

O dia 2 de dezembro foi o sexto do festival “Caminhos do Cinema Português”. Passadas que eram já incontáveis horas de visualização de novíssimas obras cinematográficas de produção nacional, felizmente faltavam ainda algumas mais, pois se há uma palavra que pode definir este sexto dia, essa palavra é “poderoso”.

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“Rosas de Ermera” e “Altas Cidades de Ossadas” em destaque no penúltimo dia dos Caminhos do Cinema Português

Para terminar o penúltimo dia deste festival, a sessão das 21h45 decorre no TAGV. Inicia-se com o filme de animação “A gruta de Darwin” de Joana Toste, seguido da curta ficcional de Salomé Lamas, “Coup de Grâce” e “Altas Cidades de Ossadas” de João Salaviza. Por último, “Tarrafal” do realizador português João Paradela, um documentário que recupera a história dos presos do campo de concentração, bem como das pessoas que viveram ao seu redor.

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Cerimónia de Abertura da 23.ª edição

Esta ses­são de índole pro­to­co­lar marca o iní­cio for­mal desta XXIII edi­ção. Nela são rece­bi­das todas as enti­da­des envol­vi­das no Fes­ti­val e são nome­a­das em gesto de agra­de­ci­mento. É tam­bém feita uma pequena apre­sen­ta­ção da pro­gra­ma­ção geral do Fes­ti­val e do grupo de jura­dos das mais diver­sas cate­go­rias. Tam­bém marca a estreia em grande écran da curta metra­gem – A Costureirinha – pro­du­zida no âmbito do 6.º curso de cine­ma­lo­gia pro­mo­vi­dos pela orga­ni­za­ção. Há ainda espaço para a música com a actuação do Grupo de Cordas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.

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Iniciam-se os Caminhos do Cinema Português…

Inicia-se hoje a 23ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português.Com a cidade de Coimbra como anfitriã, a Seleção Caminhos, uma das vertentes competitivas do festival, anuncia sete dias de cinema português na zona centro, com destaque para os filmes “Quem é Bárbara Virgínia?” e “O Homem de Trás-os-Montes”.

130 é o número de filmes que nos próximos sete dias estarão em exibição no Festival Caminhos do Cinema Português, compreendendo um total de 60 horas de cinema.

A primeira sessão, que inaugura a presente edição dos Caminhos do Cinema Português, tem início às 15 horas, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), com a exibição de “A Tocadora”, uma animação de Joana Imaginário. Seguem-se os documentários “António e Catarina” de Cristina Hanes, vencedor do Prémio Pardino d’Oro do Festival de Cinema de Locarno, e “Quem é Bárbara Virgínia?” de Luísa Sequeira, sobre a primeira mulher a realizar um filme em Portugal.

Pelas 17h30 tem lugar a segunda Sessão Juvenis. Com realização de Leonor Areal, o documentário “Nasci com a Trovoada – Autobiografia póstuma de um cineasta” serve de homenagem a Manuel Guimarães, o único realizador neo-realista do cinema nacional.

A cerimónia de abertura do festival, com apresentação a cargo de Luís Rodrigues e Sandra José, tem horário marcado para as 21h45, no TAGV, com a apresentação das principais actividades do festival pelo seu Diretor Vítor Ferreira, seguindo-se o visionamento de “A Costureirinha”, produção da sexta edição do curso de cinema – ‘Cinemalogia’.

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Apresentação Selecção Caminhos (XXIII)

Seleccionar e programar cinema português, no único festival que se dedica exclusivamente ao mesmo, implica um desafio constante para a programação. Seleccionar é estar atento e desperto às movimentações comerciais e não-comerciais dos filmes que são anualmente produzidos, mudando constantemente a nossa perspectiva de eer um programa e um festival de cinema. É tentar criar e recriar fórmulas (sempre imperfeitas) de fazer com que se troque o banco de casa ou do bar pelo de cinema, para que se aceda a esta combinação perfeita criada pelos realizadores portugueses de um mundo fílmico diferente, muitas vezes quase espiritual e expressivo.

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Retrospectiva Salomé Lamas no Ciclo “20 Anos de Cinema Português”

A última sessão do Ciclo 20 Anos de Cinema Português é dedicada à realizadora Salomé Lamas. Salomé Lamas (1987, Lisboa) estudou Cinema em Lisboa e em Praga, tirou um MFA em Amesterdão e é doutoranda em estudos fílmicos na Universidade de Coimbra. O seu trabalho tem-se centrado na imagem em movimento e sido exibido tanto em espaços artisticos como festivais de cinema. Após realizar algumas curtas, a sua primeira longa-metragem TERRA DE NINGUÉM estreou internacionalmente na Berlinale (Forum) e foi exibida em vários outros festivais.Lamas é bolseira da MacDowell Colony, do Rockefeller Foundation Bellagio Center, e da DAAD Berliner Künstlerprogramm.

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