Ao longo dos anos, temos salientado que é essencial a descentralização cultural, que é igualmente necessário criar as condições de fruição e acesso cultural em todo o território, promovendo iniciativas que não se cingem à cidade de Coimbra, à Região Centro, e que passam por levar o cinema português mais além. Consideramos igualmente que a programação de cinema português deve estar acessível ao longo do ano, disponibilizada aos diferentes públicos que anualmente nos acompanham por ocasião dos Caminhos do Cinema Português, uma oportunidade de o ter sempre junto a si. Este ano, através do projeto Casa do Cinema de Coimbra, iniciamos uma nova forma de estar presente na cidade, com programação regular, ressuscitando um espaço e abrindo-o de novo à fruição cultural, e à sua vocação original que é o cinema.
Tag Vítor Ferreira
Demos início à XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português há uma semana: na passada sexta-feira, dia 13 de novembro. Apesar do mau fado que os mais supersticiosos poderiam ter atribuído à data, esta edição tem superado as nossas expectativas. Conseguimos reinventar-nos face a restrições horárias que nos impediram de promover sessões noturnas e ao fim-de-semana e, exibição após exibição, temos provado que, apesar de separados por medidas, continuamos unidos pela cultura.
Desbravando caminho para a XXV edição, os Caminhos do Cinema Português, em conjunto com a Galeria V, promovem um warm-up: revelando a programação e todas as novidades desta edição.
Com o objectivo de dar a conhecer e explorar as dinâmicas do Festival Caminhos do Cinema Português, no dia 15 de novembro, às 21H45, vai decorrer no Salão Brazil, um “warm-up” para a XXV edição. Colocam-se em evidência os 25 anos de história, com uma exposição de cartazes de cada edição, bem como se revelará a programação e actividades paralelas desta edição do festival.
Próximos do Jubileu que com certeza marcará a vida deste evento, orgulhamo-nos de trazer a Coimbra de forma ininterrupta e contínua o melhor do que se faz no cinema português. Consideramos que ao longo de 24 edições alcançamos um equilíbrio programático que reflete todos os géneros e feitios que caracterizam a produção de cinema no país, procurando de forma equitativa dar-lhe um espaço e públicos, que anseiam por ele, ou que lhes permite a descoberta do mesmo. Sem seccionismos, elitismos ou proselitismos tentamos manter coerente a identidade que nos caracteriza desde sempre: mostrar todo o cinema português.
Nesta primeira noite da 24ª Edição de “Caminhos do Cinema Português”, o ponto de encontro foi o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV). Com as portas abertas ao público, não demorou muito até que a multidão começasse a convergir para o que seria o início de um belo serão. De estudantes a profissionais, dos mais curiosos aos mais experientes, o festival acolheu, de braços abertos, cinéfilos de todas as idades. Da mesma forma, a sétima arte viria, como se percebeu pelo ambiente vivido, a ser acarinhada por todos os seus amantes que por cá passaram. Acabada de chegar à cidade dos estudantes, sua velha conhecida de edições anteriores, a magia do cinema português voltou a fazer-se notar.
O V Simpósio Fusões no Cinema, integrado no programa do festival Caminhos do Cinema Português, irá ocorrer nos dias 23 e 24 de novembro no Museu da Chapelaria em São João da Madeira. Serão apresentadas e debatidas perspectivas sobre as Fusões das Artes no Cinema mediante o prisma dos estudos dos média, tecnologia e educação.
O Simpósio é dirigido ao público em geral, com particular interesse na temática do cinema, em particular, convidando-se todos os educadores e docentes dos ensinos básico e secundário a participar, permitindo o acesso à acreditação da Ação de Curta Duração Cinema e Educação: Abordagens Multidisciplinares. A participação do público é gratuita mas carece de inscrição obrigatória.
Esta sessão de índole protocolar marca o início formal desta XXIII edição. Nela são recebidas todas as entidades envolvidas no Festival e são nomeadas em gesto de agradecimento. É também feita uma pequena apresentação da programação geral do Festival e do grupo de jurados das mais diversas categorias. Também marca a estreia em grande écran da curta metragem – A Costureirinha – produzida no âmbito do 6.º curso de cinemalogia promovidos pela organização. Há ainda espaço para a música com a actuação do Grupo de Cordas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.
Já se encontra disponível o programa das comunicações de oradores convidados do IV Simpósio Internacional Fusões no Cinema. O simpósio decorrerá nos dias 17 e 18 de novembro de 2017, em São João da Madeira, com o apoio da Câmara Municipal de São João da Madeira, sendo co-organizado pelo festival Caminhos do Cinema Português e pela Unidade de Desenvolvimento dos Centros Locais de Aprendizagem (UMCLA) da Universidade Aberta.
O percurso de ‘Nunca é Tarde’ pelos festivais de cinema continua. Depois de Avanca, Figueira da Foz, Famalicão, Coimbra e Leira, passando primeiro por Mulvane no estado do Kansas, eis que o filme chega a Faro. A curta-metragem produzida no âmbito da 4.ª do Curso de Cinema Cinemalogia ‘da ideia ao filme’ promovido pelo Festival Caminhos Cinema Português, foi seleccionada pelo FARCUME – Festival Internacional de Curtas-Metragens de Faro -conjuntamente com outros 58 trabalhos proveniente de 17 países, na categoria de Ficção. A sétima edição deste festival realizar-se-á de 21 a 26 de de Agosto.
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