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Outros Olhares

Primeiro foi o “novo normal”, e agora é o “regresso à normalidade”. E ainda nem tivemos o tempo necessário e imprescindível para assimilar a inerente estranheza destas expressões tão curiosas que repentinamente vieram assaltar o nosso quotidiano. Teremos estado assim tão inundados pela constante torrente de “notícias”, “opiniões” e variadas outras reações oferecidas pelos novos meios, aos quais temos a desfaçatez de encarar enquanto “comunicação”, para não nos termos apercebido do comodismo com que medimos toda e qualquer realidade, por mais espantosa que seja, através do confortável conceito de “normal”? E se sim, como observar de facto essa normalidade a que estamos a regressar?

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Crónica do Festival – Parte IX

Chegados à recta final deste quarto de século do Festival Caminhos do Cinema Português, celebra-se a variedade criativa das curtas da 7ª arte nacional.

Isto porque – exceptuando-se “Caminho de Casa” de Arlindo Orta, o cardápio deste último dia está repleto de curtas-metragens, entre as quais se assinala o regresso de Teresa Villaverde com “Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?“, um documentário que pelo título poderia dar aparências de auto-biográfico.. mas, como a realizadora já nos habituou, trata-se somente de olhar pessoal não sobre a cineasta, mas sim sobre o Carnaval do Rio o desfile que a Escola da Mangueira fez em homenagem a Marielle Franco.

De facto, o formato curta denota-se como o mais popular de entre os autores cinematográficos de Portugal e os Caminhos deste ano não desmentem tal tendência. No entanto, aponta-se é um número menor de projectos de animação, embora o género se mantenha vivo com curtas como “Moulla” de Rui Cardoso, “O Peculiar Crime o Estranho Sr. Jacinto” de Bruno Caetano e “Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre” de Gabriel Abrantes. Esta última curta – que figurou na cerimónia de abertura – embora não seja totalmente de animação, envereda por uma mistura de animação computadorizada com imagem real, talvez um sinal de que os criadores de animação em Portugal estejam a preparar-se para abraçar as técnicas do CGI.

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Selecção Caminhos (2019)

A produção nacional parece responder a um género de chamado conceptual, apresentando anualmente temáticas que se cruzam, independentemente da distância, quanto à sua forma e resultado. Nesta XXV Edição do festival Caminhos, a questão memória foi evocada constantemente, despoletada pela organização do nosso acervo aquando da idealização do conceito desta presente edição e celebração.

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Seleção Caminhos (2018)

Programar é um dos passos finais desta “mise-en-scène”, onde se vê tudo e se mostra parte de acordo com quem vai ver. Nesta XXIV Edição do festival Caminhos do Cinema Português, continuamos a acreditar que os criadores cinematográficos devem ser sempre equiparados aos autores de todas as outras artes já historicamente estabelecidas e por isso tratados com o mesmo cuidado e consideração. Seja qual for o seu formato, género, localidade ou até suporte financeiro, seremos sempre um catálogo vivo das principais manifestações audiovisuais que marcaram o ano desde a nossa última edição.

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Antevisão da XXIV edição

A XXIV edição do festival Caminhos do Cinema está cada vez mais perto. Entre os dias 23 de novembro a 1 de dezembro, Coimbra vai ser, uma vez mais, tela de uma das artes mais sublimes. Dia 23 de novembro os Caminhos arrancam com o Simpósio – “Fusões no Cinema” – em São João da Madeira, começando no dia seguinte as sessões competitivas, a par da cerimónia de abertura.

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Selecção Caminhos · Filmes Seleccionados

Programar Cinema, num festival cujo mote é ‘todo o cinema português’, torna-se em tarefa alcantilada quando o universo de selecção se aproxima das mil inscrições. Assistir a todas essas horas de cinema português não é difícil ou tampouco exigente, mas a tentativa de encontrar a linguagem comum formada no cinema português desde a nossa última edição torna-se complexa, mas entusiasmante.

Em cada edição, as nossas sessões mudam constantemente de título, por os filmes que são selecionados e programados apresentarem sempre algo de novo. Não há um fio condutor na programação dos Caminhos do Cinema Português, cada edição ousa criar múltiplos fios condutores em si mesma. Não aceitamos a conservação de personalidades pela sua possível presença no diálogo do mundo cinematográfico, colocando cada proponente ao mesmo nível, independentemente dos nomes e currículos mais consagrados.

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