Tag David & Golias

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Variações: o homem que se despia na música

António Ribeiro quando criança ambicionava ser cantor. Inspirado pelo tom da fadista Amália Rodrigues começou a compor músicas, enquanto cortava cabelos. O artista foi o mote para a pesquisa de mais de uma década de João Maia, que recriou as variações de António Ribeiro. Um homem originário do Minho que rumou à capital, deixando para trás o seu anjo da guarda, a mãe.

O realizador confessou ter, na sua mente, uma imagem concreta do possível intérprete. Queria que alguém que tivesse uma boa voz, que soubesse dançar, mas que não imitasse. Sérgio Praia encaixava na perfeição. Tanto o ator como o próprio António passaram por progressivas evoluções de voz. Serem parecidos foi um trunfo para o sucesso e empatia imediata do público com o protagonista.  

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Selecção Caminhos (2019)

A produção nacional parece responder a um género de chamado conceptual, apresentando anualmente temáticas que se cruzam, independentemente da distância, quanto à sua forma e resultado. Nesta XXV Edição do festival Caminhos, a questão memória foi evocada constantemente, despoletada pela organização do nosso acervo aquando da idealização do conceito desta presente edição e celebração.

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Premiados da XXIV edição

Terminou a 1 de dezembro a XXIV edição dos Caminhos do Cinema Português. Das cinco equipas de júri; Caminhos, Ensaios, FICC, Imprensa CISION e Público, resultaram 26 premiações dais quais “Cabaret Maxime”, de Bruno de Almeida, foi o filme que mais galardões alcançou, nomeadamente Melhor Banda Sonora, para Manuel João Vieira, Melhor Realização, para Bruno de Almeida, Melhor Direção Artística, para João Torres, Melhor Actor Secundário para John Wentinmiglia e o Grande Prémio do Festival.

Destaque ainda para “Até que o Porno nos Separe” de Jorge Pelicano que na sua primeira exibição alcançou o prémio de Melhor Documentário Universidade de Coimbra e o Prémio do Público Chama Amarela, “Por Tua Testemunha” de João Pupo com os Prémios de Melhor Argumento Adaptado e de Melhor Actor para Fernando Rodrigues, “Aparição”, de Fernando Vendrell, que conquistou os prémios de Melhor Atriz Secundária e Melhor Guarda-Roupa, “Maria”, de Catarina Neves Ricci, com os prémios de Melhor Atriz e Menção Honrosa do Júri FICC, Anteu, de João Vladimiro, premiado com o Prémio Melhor Comunicação e Promoção Ivity Brand Corp. e Melhor Curta-Metragem Turismo do Centro, “Entre Sombras”, de Mónica Santos e Alice Guimarães, Melhor Animação e Menção Honrosa do Júri de Imprensa CISION e, finalmente, para “Terra Franca”, de Leonor Teles, que alcançou os prémios D. Quijote da Federação Internacional de Cineclubes e o Prémio de Melhor Longa-Metragem de Ficção Europcar.

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Antevisão dia 27 de Novembro

Os Caminhos do Cinema Português chegam ao seu quarto dia com três longas-metragens a serem exibidas no âmbito da competição oficial; Aparição, de Fernando Vendrell será a primeira naquela que é a adaptação cinematográfica da obra de Vergílio Ferreira seguida, ao final da tarde, pela longa-metragem Os Dois Irmãos, de Francisco Manso numa adaptação da obra do escritor luso-cabo-verdiano Germano de Almeida estando reservada para o final da noite Cabaret Maxime, a mais recente longa-metragem de Bruno de Almeida com um elenco onde se destacam as presenças de Michael Imperioli, Ana Padrão actriz já premiada nos Caminhos em 2016, John Ventimiglia e Celeste Rodrigues.
Mas não são só as longas-metragens que marcam o dia sendo também exibidas um conjunto de curtas-metragens onde se destacam as inspiradas animações 28 de Outubro, de Tiago Albuquerque e Porque Este é o Meu Ofício, de Paulo Monteiro bem como as ficções California, de Nuno Baltazar, Maria, de Catarina Neves Ricci e Pródigo, de João Lourenço todas elas a versar sobre um conjunto de personagens nas margens da sociedade que tentam desesperadamente sobreviver num mundo que não parece receptivo aos seus desejos.

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Seleção Caminhos (2018)

Programar é um dos passos finais desta “mise-en-scène”, onde se vê tudo e se mostra parte de acordo com quem vai ver. Nesta XXIV Edição do festival Caminhos do Cinema Português, continuamos a acreditar que os criadores cinematográficos devem ser sempre equiparados aos autores de todas as outras artes já historicamente estabelecidas e por isso tratados com o mesmo cuidado e consideração. Seja qual for o seu formato, género, localidade ou até suporte financeiro, seremos sempre um catálogo vivo das principais manifestações audiovisuais que marcaram o ano desde a nossa última edição.

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Antevisão da XXIV edição

A XXIV edição do festival Caminhos do Cinema está cada vez mais perto. Entre os dias 23 de novembro a 1 de dezembro, Coimbra vai ser, uma vez mais, tela de uma das artes mais sublimes. Dia 23 de novembro os Caminhos arrancam com o Simpósio – “Fusões no Cinema” – em São João da Madeira, começando no dia seguinte as sessões competitivas, a par da cerimónia de abertura.

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A Literatura no Cinema

Começa quinta-feira dia 12 de Outubro às 22h00 no Mini-Auditório Salgado Zenha da AAC, com a estreia em Coimbra do filme Comboio de Sal e Açúcar de Licínio Azevedo, realizador e escritor que adapta a sua própria obra literária ao cinema. Depois iremos viajar até à literatura francesa com Albert Camus, autor que alguns classificam como um apaixonado pela existência, cuja obra adaptada Longe dos homens tem banda sonora original composta por Nick Cave e Warren Ellis.

O Ciclo que terá lugar todas as quintas-feiras de 12 de Outubro a 9 de Novembro, incluirá também obras adaptadas ao cinema de Luiz Ruffato, Fernando Pessoa e José Saramago. Além disso, terá uma sessão especial para o dia das bruxas, dia 31 de Outubro à 00h00, com A Instalação do Medo de Ricardo Leite e o filme protagonizado por Nuno Melo, O Barão de Edgar Pêra que explora a obra de Branquinho da Fonseca num registo que ressuscita o expressionismo alemão dos anos 1920.

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