Tag Tristeza e Alegria na Vida das Girafas

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Crónica de Encerramento

Após 177 filmes e mais de uma semana de festa, nada melhor do que fechar com chave d’ouro a XXV edição do Festival Caminhos do Cinema Português, contando assim com uma grandiosa e entusiasmante cerimónia de entrega de prémios que teve início pelas 21:45 na já conhecida casa do Teatro Académico Gil Vicente.

Com o acompanhamento musical da Big Band Rags, da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, e a presença de diversas figuras que contribuíram, contribuem e continuarão a contribuir para o panorama cinematográfico nacional.

A noite iniciou-se com uma breve introdução sobre o decurso da cerimónia e logo discursaram figuras da direção e organização do festival como Tiago Santos e António Pita.

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Crónica do Festival – Parte IX

Chegados à recta final deste quarto de século do Festival Caminhos do Cinema Português, celebra-se a variedade criativa das curtas da 7ª arte nacional.

Isto porque – exceptuando-se “Caminho de Casa” de Arlindo Orta, o cardápio deste último dia está repleto de curtas-metragens, entre as quais se assinala o regresso de Teresa Villaverde com “Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?“, um documentário que pelo título poderia dar aparências de auto-biográfico.. mas, como a realizadora já nos habituou, trata-se somente de olhar pessoal não sobre a cineasta, mas sim sobre o Carnaval do Rio o desfile que a Escola da Mangueira fez em homenagem a Marielle Franco.

De facto, o formato curta denota-se como o mais popular de entre os autores cinematográficos de Portugal e os Caminhos deste ano não desmentem tal tendência. No entanto, aponta-se é um número menor de projectos de animação, embora o género se mantenha vivo com curtas como “Moulla” de Rui Cardoso, “O Peculiar Crime o Estranho Sr. Jacinto” de Bruno Caetano e “Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre” de Gabriel Abrantes. Esta última curta – que figurou na cerimónia de abertura – embora não seja totalmente de animação, envereda por uma mistura de animação computadorizada com imagem real, talvez um sinal de que os criadores de animação em Portugal estejam a preparar-se para abraçar as técnicas do CGI.

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Diversidade marca o segundo dia de Festival

“Tristeza e alegria na vida das girafas”, longa ficção de Tiago Guedes, foi a aposta do Festival Caminhos do Cinema Português para a sessão das 21h45 do dia 23 de novembro, no TAGV. O filme integra a secção competitiva Caminhos.

As gargalhadas que compuseram a sessão das 21:45 refletiram o espírito do filme: a aventura de uma jovem e do seu urso de peluche suicida, Judy Garland, em busca do perdido Discovery Channel. O filme centra-se na capital, um lugar único e mágico, contudo tem-se presente a crise.

O fim da sessão terminou num grande aplauso por parte público, que se demonstrou recetivo ao longo do filme.  “O tratamento lúcido que foi dado à personagem, que vivencia várias emoções na vida, é algo fantástico. A imaginação, os questionamentos e, ao mesmo tempo, a confiança que se estabelece com o mundo e com as pessoas…” afirma uma das espetadoras.

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A diversidade marcou o segundo dia do Festival Caminhos

“Tristeza e alegria na vida das girafas”, longa ficção de Tiago Guedes, foi a aposta do Festival Caminhos do Cinema Português para a sessão das 21h45 do dia 23 de novembro, no TAGV. O filme integra a secção competitiva Caminhos.

As gargalhadas que compuseram a sessão das 21:45 refletiram o espírito do filme: a aventura de uma jovem e do seu urso de peluche suicida, Judy Garland, em busca do perdido Discovery Channel. O filme centra-se na capital, um lugar único e mágico, contudo tem-se presente a crise.

O fim da sessão terminou num grande aplauso por parte público, que se demonstrou recetivo ao longo do filme.  “O tratamento lúcido que foi dado à personagem, que vivencia várias emoções na vida, é algo fantástico. A imaginação, os questionamentos e, ao mesmo tempo, a confiança que se estabelece com o mundo e com as pessoas…” afirma uma das espetadoras.

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Destaques 23 de Novembro

No dia 23 de novembro, no TAGV, o Festival Caminhos do Cinema Português destaca a longa ficção “Tristeza e Alegria na Vida das Girafas”, de Tiago Guedes, acompanha a aventura de uma menina e o seu urso de peluche suicida, chamado Judy Garland, em busca do perdido Discovery Channel. Uma comédia que tem como espaço Lisboa, um território mágico, mas onde a crise espreita em cada esquina.

A sessão das 17h30 da Seleção Caminhos terá a presença da realizadora Sofia Bost, do filme “Dia de Festa”, da actriz Patrícia Guerreiro, do filme “A Raposa”, de Leonor Noivo e do filme “Sofia” estarão presentes a produtora Catarina Matias e o assistente de fotografia João Carvalho.

Estarão presentes na sessão da Seleção Ensaios, nos Cinemas NOS do Alma Shopping, o realizador João Monteiro e a produtora Gisela Carvalho do filme José.

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Crónica do Festival – Parte II

Iniciaram-se ontem pela 25ª vez os Caminhos do Cinema Português, numa cerimónia de abertura que contou com várias surpresas. Aproveitando a presença de representantes do Instituto do Cinema e Audiovisual, da Direcção Regional da Cultura do Centro e da Universidade de Coimbra, nesta sessão inaugural reflectiu-se sobre as pegadas passadas e futuras que os Caminhos têm deixado sobre o campo cinematográfico do nosso país e apelou-se à descentralização e desconcentração artística e cultural, bem como a um movimento do público (na dupla vertente das entidades administrativas e das audiências da sala de cinema) no que diz respeito ao apoio mandatário à sobrevivência da 7ª arte nacional. Celebrou-se igualmente a presença de Isabel Ruth, actriz homenageada com a atribuição do prémio Ethos e com um espectáculo de dança e música que celebrou o icónico filme “Os Verdes Anos”. Prestado assim o devido louvor às glórias do ontem, vislumbrou-se o amanhã, com a exibição de cinco curtas-metragens que serviram de amostra a cada uma das secções distintas que durante a próxima semana estarão em exibição pela cidade de Coimbra. Esta mão cheia de curtas cinematográficas demonstrou a variedade criativa que se explanará pelos grandes ecrãs da cidade dos estudantes, cidade essa que se têm vindo a revelar nos últimos vinte e cinco anos como o palco ideal para a celebração deste fluir de ideias e imagéticas fílmicas.

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Selecção Caminhos (2019)

A produção nacional parece responder a um género de chamado conceptual, apresentando anualmente temáticas que se cruzam, independentemente da distância, quanto à sua forma e resultado. Nesta XXV Edição do festival Caminhos, a questão memória foi evocada constantemente, despoletada pela organização do nosso acervo aquando da idealização do conceito desta presente edição e celebração.

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