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Crónica de Encerramento

Após 177 filmes e mais de uma semana de festa, nada melhor do que fechar com chave d’ouro a XXV edição do Festival Caminhos do Cinema Português, contando assim com uma grandiosa e entusiasmante cerimónia de entrega de prémios que teve início pelas 21:45 na já conhecida casa do Teatro Académico Gil Vicente.

Com o acompanhamento musical da Big Band Rags, da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, e a presença de diversas figuras que contribuíram, contribuem e continuarão a contribuir para o panorama cinematográfico nacional.

A noite iniciou-se com uma breve introdução sobre o decurso da cerimónia e logo discursaram figuras da direção e organização do festival como Tiago Santos e António Pita.

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Destaques 23 de Novembro

No dia 23 de novembro, no TAGV, o Festival Caminhos do Cinema Português destaca a longa ficção “Tristeza e Alegria na Vida das Girafas”, de Tiago Guedes, acompanha a aventura de uma menina e o seu urso de peluche suicida, chamado Judy Garland, em busca do perdido Discovery Channel. Uma comédia que tem como espaço Lisboa, um território mágico, mas onde a crise espreita em cada esquina.

A sessão das 17h30 da Seleção Caminhos terá a presença da realizadora Sofia Bost, do filme “Dia de Festa”, da actriz Patrícia Guerreiro, do filme “A Raposa”, de Leonor Noivo e do filme “Sofia” estarão presentes a produtora Catarina Matias e o assistente de fotografia João Carvalho.

Estarão presentes na sessão da Seleção Ensaios, nos Cinemas NOS do Alma Shopping, o realizador João Monteiro e a produtora Gisela Carvalho do filme José.

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Selecção Outros Olhares (2019)

“A única coisa verdadeira é a memória. A memória é uma invenção, no cinema a câmara pode fixar um momento, mas esse momento já passou, no fundo o que ele traça é um fantasma desse momento e já não temos a certeza se esse momento existiu fora da película. Ou a película é uma garantia da existência desse momento?”
É com estas palavras que o decano dos realizadores portugueses de então, Manoel de Oliveira irrompe no filme de 1994 Lisbon Story de Wim Wenders. A questão da memória e a sua relação com o cinema é uma questão essencial para compreender as bases onde o cinema documental acenta. Quando Niépce captou a que hoje consideramos a primeira fotografia da história por volta de 1826 e mais tarde os irmãos Lumière em 1895 ao produzirem pela primeira vez a imagem em movimento teriam eles noção do impacto em que teriam para a humanidade e para a noção desta de memória?

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