Tag Rúben Gonçalves

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Destaques de 28 de Novembro

Hoje, dia 28 de novembro exibimos, às 21:45, o filme “Variações”; o retrato de António Ribeiro, barbeiro e figura lisboeta na busca pelo seu sonho de ser cantor e compositor. Na sessão contamos com a presença do realizador João Maia que estará disponível para uma sessão de perguntas e respostas moderada por Sandra Bettencourt. Às 18:00 João Maia apresentará “o seu cinema” numa conversa moderada por Sérgio Dias Branco na Sala do Carvão da Casa das Caldeiras. 

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Destaques 26 de Novembro

No dia 26 de novembro, o Festival Caminhos do Cinema Português na Seleção Caminhos apresenta “Invisível Herói” de Cristèle Alves Meira. Esta curta conta a história de Duarte invisual de 50 anos que procura por Leandro, o seu amigo imigrante cabo-verdiano desaparecido. Também inserido nesta sessão é apresentado o documentário “Serpentário” de Carlos Conceição. Um viajante chega vindo do céu à procura de redenção. A história avança com uma narração que se divide entre a voz do protagonista sem nome e uma voz feminina, de quem não se conhece o rosto ou condição. A sessão começa às 21:45 no Teatro Académico de Gil Vicente. Referência ainda para Linhas Tortas, de Rita Nunes, às 15:00.

É um dia recheado de convidados especiais que possibilitam ao público o contacto directo com os criadores do nosso cinema. Estarão presentes Mariana Gaivão, realizadora do filme “Ruby”, Rui Esperança, realizador de “Os Inúteis” e “18”, bem como Marta Fatal e Rafael Marques, também do filme “Os Inúteis”, representando o “Último Acto”, a realizadora Maria Hespanhol e Ricardo Almeida, e, por fim, Cristèle Alves Meira, realizadora, e Duarte Pina, actor, de “Invisível Herói. 

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Selecção Outros Olhares (2019)

“A única coisa verdadeira é a memória. A memória é uma invenção, no cinema a câmara pode fixar um momento, mas esse momento já passou, no fundo o que ele traça é um fantasma desse momento e já não temos a certeza se esse momento existiu fora da película. Ou a película é uma garantia da existência desse momento?”
É com estas palavras que o decano dos realizadores portugueses de então, Manoel de Oliveira irrompe no filme de 1994 Lisbon Story de Wim Wenders. A questão da memória e a sua relação com o cinema é uma questão essencial para compreender as bases onde o cinema documental acenta. Quando Niépce captou a que hoje consideramos a primeira fotografia da história por volta de 1826 e mais tarde os irmãos Lumière em 1895 ao produzirem pela primeira vez a imagem em movimento teriam eles noção do impacto em que teriam para a humanidade e para a noção desta de memória?

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