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“O Fim do Mundo” vence Grande Prémio do Caminhos e “Listen” é o eleito pelo público

O Fim do Mundo” pode até retratar uma comunidade “esquecida” por Portugal, mas o mais recente trabalho de Basil da Cunha não passou certamente despercebido aos olhos do Júri da Seleção Caminhos. 

A película do luso-suíço sagrou-se, assim, grande vencedora desta XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Nas palavras dos próprios jurados, “o tempo, o imaginário e um elenco generoso” convergem no grande ecrã, construindo “um universo emocionalmente duro, mas que acompanha o espectador numa reflexão que se prolonga para lá dos créditos finais”. “O Fim do Mundo” arrecadou ainda o Prémio D. Quijote, atribuído pelo Júri da Federação Internacional de Cineclubes.

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“Elo”, de Alexandra Ramires: “Há um lado de beleza naquilo que é assustador”

Foi a partir do Porto que Alexandra Ramires, mais conhecida por Xá, falou da sua mais recente criação, a curta-metragem “Elo” (2020). Este filme de animação estreou em Coimbra no dia 20 de novembro e integra as Secções Competitivas – Seleção Caminhos. 

O trabalho mais recente de Alexandra Ramires conta já com o carimbo do 56.º Festival Internacional de Cinema de Chicago, tendo ganhado o prémio principal da competição (o Hugo de Ouro). “Uma bela paleta invertida de preto-e-branco atrai-nos imediatamente e uma grande quantidade de silêncio mantém-nos lá”. São estas as palavras do júri sobre a curta-metragem de animação “Elo”.

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Caminhos anunciam nova data para entrega de prémios e oportunidade de rever filmes

Estando Coimbra fora da lista de concelhos de risco “extremo” e de risco “muito elevado” devido ao número de casos de Covid-19, o Festival Caminhos do Cinema Português pôde fazer algumas alterações na sua programação. Na linha da frente destas mudanças estão o interesse, a acessibilidade e, sobretudo, a segurança de cineastas e espectadores.

O primeiro ajuste diz respeito à Cerimónia de Encerramento. O Caminhos continua a eleger o palco do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e os acordes dos The Twist Connection para encerrar a sua XXVI Edição, mas a celebração faz-se numa nova data. A Cerimónia de Encerramento transita, por isso, de sexta-feira para as 18h de sábado, dia 28 de novembro. Num final de tarde que se anuncia chuvoso, o Festival vai celebrar o melhor da cinematografia nacional (e não só), entregando quase 30 prémios. Além do trio conimbricense, o Caminhos espera contar com a presença dos galardoados deste ano.

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“Submissão”, de Leonardo António: “O maior desafio foi criar ambiguidade”

No ano de estreia da sua mais recente longa-metragem, o realizador português Leonardo António protagonizou uma conversa que percorreu por palavras o caminho que o levou até ao cinema. “Submissão” (2020) foi selecionado pelos Stony Brook Film Festival (Estados Unidos da América) e PÖFF | Tallinn Black Nights Film Festival (Estónia) e estreia no dia 25 deste mês em Coimbra.

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Mensagem oficial de abertura do Festival Caminhos

Demos início à XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português há uma semana: na passada sexta-feira, dia 13 de novembro. Apesar do mau fado que os mais supersticiosos poderiam ter atribuído à data, esta edição tem superado as nossas expectativas. Conseguimos reinventar-nos face a restrições horárias que nos impediram de promover sessões noturnas e ao fim-de-semana e, exibição após exibição, temos provado que, apesar de separados por medidas, continuamos unidos pela cultura.

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Destaques de sexta-feira, dia 20 de novembro

Esta sexta-feira, dia 20 de novembro, propomos-lhe que, na impossibilidade de dar a volta a mundo, dê a volta à estátua de Fernão de Magalhães, tendo por companhia o filme “Entrada Proibida a Pessoas Estranhas aos Navios” (André Torres). Sugerimos-lhe que conheça também o relato de um jovem de 19 anos que reflete sobre o seu passado num campo de refugiados na Grécia, em “Por Detrás de um Rosto” (José Rocha Pinto).

O Cordeiro de Deus” (David Pinheiro Vicente) é o filme que encerra a nossa lista de destaques, com um retrato sensual, violento e de profunda devoção religiosa de uma família humilde.

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Pelos caminhos da censura: uma conversa sobre liberdade no cinema

Foi em torno do cruzamento entre liberdade, arte e políticas que se desenrolou o último painel da XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Com um especial interesse pela história do cinema português, os professores e investigadores Paulo Cunha e Tiago Baptista surgiram no ecrã pelas três horas da tarde para falar de censura no cinema, políticas de financiamento e liberdade.

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Destaques de quinta-feira, dia 19 de novembro

Esta quinta-feira, dia 19 de novembro, damos início à Seleção Caminhos, principal secção competitiva do Festival. Como tal, propomos-lhe que atravesse o Atlântico e que aterre na Buenos Aires de “Salsa” (Igor Dimitri) para depois rumar ao coração da Amazónia à boleia de “Nheengatu” (José Barahona).

Após uma dupla viagem a terras sul-americanas, contamos com “A Raiz da Margem” (Sílvia Coelho e Paulo Raposo) para nos fazer regressar aos cenários portugueses já familiares. Rodada no Estuário do Tejo, a curta-metragem segue o ritmo dos ciclos das marés.

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Festival Caminhos do Cinema Português revela membros do Júri IFFS

A inglesa Julia Brow e o espanhol Víctor Feliu juntam-se ao português Vítor Ribeiro e compõem, assim, o Júri da Federação Internacional de Cineclubes / IFFS. A este painel de avaliadores cabe a distinção de um dos filmes a concurso na Seleção Caminhos com o Prémio Don Quijote.

Uma assistente de cinema, um professor de Inglês e um cinéfilo com formação em Engenharia provam, por isso, aquilo que a organização do Festival Caminhos define como uma importante vertente do cineclubismo: “a reunião de pessoas apaixonadas pela sétima arte”.

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