Tiago Santos

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Verão na Casa do Cinema de Coimbra

A Casa do Cinema de Coimbra recebe o verão com três ciclos distintos que olham cinematográficamente para a expressão autoral pela montagem, para a região de Coimbra, e para o nosso lugar no Mundo. São ciclos que apesar de uma curadoria autónoma se complementam e enriquecem as perspectivas dos espectadores que por aqui passam.

Acompanhando, com atenção, o contexto de saúde pública actual decidimos unificar o horário das projeções para as 21h30. Esta decisão foi tomada com a ressalva que, na necessidade de reforçar a mitigação da propagação da pandemia covid-19, poderemos a qualquer momento retomar o horário anterior das 20h30.

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Em Junho na Casa do Cinema

No seu segundo mês de exibições, a Casa do Cinema de Coimbra oferece novos ciclos atendendo a uma experiência cinematográfica diferenciada. Esta casa traz à tela um conjunto de títulos de cariz patrimonial e histórico, sem esquecer a celebração do mês queer e o combate aos estereótipos sociais.

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Extensão em Torres Novas

Após a abertura da Casa do Cinema de Coimbra, iremos-nos encontra com o Cineclube De Torres Novas promovendo a nossa primeira extensão da XXVI edição. Nesta sessão reunimos os vencedores dos Prémios Revelação – Moço, de Bernardo Lopes – e o vendedor dos Prémios D. Quijote da IFFS International federation of film societies e o Grande Prémio do Festival Turismo Centro de Portugal – O Fim do Mundo, de Basil da Cunha. A sessão tem lugar na Biblioteca Gustavo Pinto Lopes, às 18h00, e tem entrada gratuita.

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Inscrições de filmes para a XXVII edição

Os Caminhos do Cinema Português são um festival que ao longo da sua história se tem transformado e adaptado a todas as oscilações da produção cinematográfica e crises culturais e sociais. Na edição transacta, realizada em contexto pandémico, optámos por enfrentar de frente todas as adversidades, abrindo as salas de cinema, durante quase dois meses, a um programa cinematográfico vasto, plural e sobretudo revelador da diversidade do Cinema Português e dos seus pontos de contacto com a cinematografia mundial. Voltámos a confinar em 2021, tornando-nos mais tenazes e teimosos, e assim, anunciamos aberto o período de inscrições para a nossa XXVII edição.

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Crónica do Espectador Fantasma (2)

Vivemos tempos incertos.

Uma afirmação anteriormente classificada como dramática, mas que actualmente demonstra-se vulgar e quotidiana, não só no presente ano, mas certamente no futuro próximo. E apesar da ilação criativa da pandemia demonstrar-se promissora no que diz respeitos às lides de inspiração (sobretudo tendo em conta a tendência dos cineastas nacionais em captar imagens sob a lente da docuficção), as previsões da cultura nacional firmam-se actualmente num clima de incertezas que ameaça a exibição dos projectos cinematográficos em sala e o consequente financiamento de projectos posteriores. Acrescem a este cenário reptante diversos episódios controversos, como é o caso da aprovação da proposta de lei 44/XIV no final do mês passado, transpondo a Diretiva (UE) 2018/1808 para a legislação portuguesa de maneira impetuosa e quiçá míope. Em suma, o presente ano demonstra-se como um desafio. E se a natureza incógnita do futuro parece ser o seu único elemento actualmente previsível, 2020 veio incrementar a imprevisibilidade de todas as restantes arestas e agendas.

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Crónica do Espectador Fantasma (1)

Volvido o seu quarto de século de existência celebrado no ano passado, o Festival Caminhos do Cinema Português regressa em 2020 com um novo ímpeto, bem mais destemido a que nos habituou. Seguindo a vertente mais heróica que a maioria dos educadores procura enfatizar nos livros de história, a organização do Festival aposta com um espírito de persistência cultural na confiança e coragem – quer dos espectadores, quer dos cineastas – em ir à sala de cinema nestes tempos incertos, de forma a ecoar o mantra actualmente publicitado nas redes sociais de #aculturaésegura. Mais que um apelo, trata-se de uma afirmação que a projecção audiovisual em sala é recompensadora, nem que seja enquanto refúgio das notícias e sensacionalismos alarmantes dos media. Um escopo que as transmissões internáuticas não possibilitam, por mais tentador que seja o seu aparente conforto publicitado.

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