A abertura da noite ficou a cargo da curta de animação “Raquel Silvestre, a Pastora”, de Marina Palácio, uma produção com o apoio do Grupo Lobo que pretende alertar para a urgente preservação do lobo em Portugal e na Península Ibérica. Nesta obra, o lobo e Raquel desenvolvem uma relação de compreensão mútua e vivência em harmonia.
Texto por Maria Rita Loio
Fotografia por Lia Ferreira
A segunda curta metragem, “O que eu entendo por amor” de Ricardo Martins, conta a história de uma idosa que, ao acordar com o marido abusador morto na cama, dá conta que já é tarde demais para ela viver os anos que perdeu, acabando por desistir da sua vida também. Segundo a realização, a ideia desta obra surgiu em 2012 quando os media emitiram várias noticias de idosos encontrados sem vida nas suas casas meses depois da morte acontecer.
“Torres” foi a última curta metragem da noite, uma obra de André Guiomar que aborda a transição entre a adolescência e a fase a adulta e tudo o que isso implica.
No fim da noite foi exibida a longa metragem de Zézé Gamboa, “O Grande Kilapy”, uma obra que se afirma como adaptação livre de factos reais e que recebeu a aclamação do público. A história aborda a vida do angolano Joãozinho no período colonial, em que os seus valores de amizade e de ética começam a ameaçar a paz da polícia política portuguesa. Um filme do género drama que conseguiu despertar o humor do público.
A noite encerrou-se com os agradecimentos dos realizadores pela presença do público.
A sessão das 22h, decorrida no Teatro Académico Gil Vicente sob o tema “Amar de todas as formas”, exibiu três curtas metragens e uma grande produção.