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A perspetiva feminina do cinema para adultos

“A primeira vez que vi um filme para adultos, fiquei enojada. Aquilo não era a perspetiva que tinha do sexo. Tinham todos uma visão muito masculina do prazer. Não me revia naquilo. Agora trabalho numa indústria que está a mudar o ponto de vista”, afirma Bunnie Bennett, num vídeo de apresentação no portal Xconfessions.

“A pornografia que criamos no XConfessions, Lust Cinema e Else Cinema é realista, inclusiva e original. Nunca usamos o mesmo cenário ou enredo duas vezes, investimos o dinheiro nos nossos filmes e cuidamos de cada detalhe tanto quanto qualquer outra produção de filme independente não explícito. O nosso objetivo é promover igualdade de género, intimidade, diversidade, consentimento afirmativo, segurança, prazer e liberdade”, conta a realzadora Erika Lust, em entrevista ao portal nacional Delas.pt, em outubro de 2021.

Antes, na secção Outros Olhares, é exibido o documentário “A Nossa Terra, o Nosso Altar”, onde é relatado o drama de uma comunidade, a do Bairro do Aleixo, no Porto, ao ver as torres do local onde viveram uma vida a ser demolidas. A realização está a cargo de André Guiomar. Francisco Vaz, realizador do filme “As Sombras e os Seus Nomes”, exibido um dia antes, estará presente na sala.

Em Filmes da Lusofonia, estará em exibição o filme brasileiro “Olha para Elas”. A história de cinco presidiárias brasileiras e a realidade que vivem, com o drama de serem mães e terem os filhos no exterior.

Programação de 12 de novembro

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