Extensão Caminhos

Caminhos do Cinema Português apresentam na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil) a 9 de Dezembro:

48 de Susana Sousa Dias

 

O Grande Prémio do festival estará em exibição além-fronteiras. Esta é a quarta sessão que levará os principais titulos do cinema português a um novo palco. Com a exibição de uma sessão mensal na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, vamos levar o cinema português mais longe divulgando-o numa missão que é de todos nós.

Uma extensão dos Caminhos do Cinema Português em colaboração com o Bacalhau Cinema Clube!

 

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Discurso de Encerramento

Quando, há dias, Boaventura Sousa Santos afirmou que “Coimbra e a Universidade separadas estão condenadas à mediocridade provinciana”, levaram-me estas considerações a pensar que a mesma mediocridade é um risco que corremos se a cidade continuar a virar as costas às actividades culturais mais emblemáticas da Associação Académica de Coimbra.

É também necessário ter presente que não pode esta Associação Académica de Coimbra continuar a tratar todas as suas actividades culturais à luz de um desprezo, e de um relativismo cultural, que potencia projectos de qualidade duvidosa e descura os que projectam a imagem desta centenária associação. Haja coragem para o fazer, sob pena de, como no passado, os mesmos serem forçados a abandoná-la.

Ao longo de dez dias conseguimos trazer a Coimbra o melhor do cinema português! Apostando na diversidade dos registos e estilos, proporcionando a todos, ou aspirando a proporcionar a todos, um palco. Um palco de criadores, mas igualmente um palco de público. Aquele público que normalmente dizem não existir no cinema português e que esta semana provou o contrário. Aquele público que as entidades oficiais descuram ao colocar em risco este palco da cinematografia nacional e burocraticamente tolher as candidaturas! Dos festivais, mas igualmente dos filmes!

Imagine-se, garantem para o único festival de cinema português, e para 2011, a décima parte daquilo que entregam a eventos com públicos similares em Lisboa e Porto. Mas os Caminhos, e graças à equipa fantástica com a qual tive o privilégio de trabalhar, contornaram a situação e demonstraram (tal como alguns dos premiados de hoje) que é possível trabalhar sem o seu apoio. A questão que se coloca é só uma: Até quando? É dessa equipa de voluntários que este festival vive, e através dela que permite a este público, que muito prezamos, continuar a assistir a este evento. Continuar a dar-lhe força, no fundo a defender o cinema português!

A todos os que connosco trabalharam o meu mais sincero obrigado. A todos os que nos apoiaram com a presença e as palavras amigas, espero que tenham gostado da presente edição e do seu conjunto de actividades. Só posso prometer que a partir deste momento estamos a trabalhar para comemorar a nossa maioridade já em 2011!

Assim sendo, até já!

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Gala de Encerramento

Não percas, hoje às 22h no TAGV a Gala de Encerramento da XVII edição Caminhos do Cinema Português, com a entrega dos prémios e exibição de alguns dos filmes premiados.

Assim poderemos rever:
Curta Metragem – Vicky & Sam de Nuno Rocha
Animação – Viagem a Cabo Verde de José Miguel Ribeiro
Longa Metragem – Um Funeral à Chuva de Telmo Martins

Assiste ainda à actuação do Grupo de Cordas e de Erica Buettner!

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Premiados

Premiados da XVII edição dos Caminhos do Cinema Português:

Júri Oficial

Grande Prémio Cidade de Coimbra – 48 de Susana de Sousa Dias
Melhor Longa Metragem – Um Funeral à Chuva de Telmo Martins
Melhor Curta Metragem – Vicky & Sam de Nuno Rocha
Melhor Animação – Viagem a Cabo Verde de José Miguel Ribeiro
Melhor Documentário – Pare, Escute, Olhe de Jorge Pelicano
Prémio Revelação – O Conto do Vento de Cláudio Jordão

Júri Caminhos

Melhor Actor: Ivo Canelas no filme “Desavergonhadamente Real”
Melhor Actor Secundário: Nuno Lopes no filme “Efeitos Secundários”
Melhor Actriz: Rita Martins no filme “Efeitos Secundários”
Melhor Actriz Secundária: Beatriz Batarda no filme “Como Desenhar um Círculo Perfeito”
Melhor Realizador: Gonçalo Galvão Teles no filme “Senhor X”
Melhor Direcção Artística: Artur Pinheiro no filme “Como Desenhar um Círculo Perfeito”
Melhor Argumento Original: Nuno Rocha no filme “ Vicky e Sam”
Melhor Argumento Adaptado: Tiago Sousa no filme “Embargo”
Melhor Fotografia: Pedro Patrocínio e Frederico Miranda no filme “Memórias de Fogo”
Melhor Guarda-roupa: Susana Jacobetty no filme “Kinotel”
Melhor Caracterização: Maria Almeida (Nani) no filme “Kinotel”
Melhor Montagem: João Braz no filme “Fantasia Lusitana”
Melhor Som: Pedro Lima no filme “Viagem a Cabo-Verde”
Melhor Banda Sonora: Bernardo Sassetti no filme “Como Desenhar um Círculo Perfeito”

Júri Ensaios Visuais
Prémio Ensaios Visuais – Sinfonia dos Loucos de Vasco Mendes
Menção Honrosa – Ida de Retorno de Lourenço Viana

Júri da Federação Internacional de Cineclubes
Prémio D. Quijote – 48 de Susana de Sousa Dias
Menção Honrosa – Senhor X de Gonçalo Galvão Teles

Júri de Imprensa

Prémio de Imprensa – Um Funeral à Chuva de Telmo Martins

Prémio do Público Chama Amarela
Um Funeral à Chuva de Telmo Martins

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Apresentação do Filme Sofia e a Educação Sexual

O movimento “Novo Cinema Português” teve início na década de 60, como posição assumida por 1 geração de jovens cineastas, de que se podem pioneiros a ficção Dom Roberto, de Ernesto de Sousa, realizado em 1962, e o documentário Almadraba Atuneira, de António Campos, de 1963.
Dom Roberto que contou com Raul Solnado, Nicolau Breyner e Rui Mendes, entre outros, foi produzido através dum movimento cineclubista lançado por Ernesto de Sousa através da revista Imagem, estreou em Lisboa, no Cinema Império a 30 de Maio e em 1963 receberia a consagração de Cannes com 1 ‘Menção Especial do Júri’.
Almadraba Atumeira é um trabalho independente de um dos mais marcantes documentaristas portuguêses que produziu a quase totalidade da sua obra na área do documentarismo, com meios próprios e a expensas próprias.
O filme que a seguir vamos ver, Sofia e a Educação Sexual, de Eduardo Geada, com Io Appolloni, foi um dos muitos proibidos pela Censura e que, embora produzido em 1973, apenas estreou em 1 de Outubro de 1974, no Estúdio 444, em Lisboa.
O movimento “Novo Cinema Português” teve início na década de 60, como posição assumida por uma geração de jovens cineastas, de que se podem pioneiros a ficção Dom Roberto, de Ernesto de Sousa, realizado em 1962, e o documentário Almadraba Atuneira, de António Campos, de 1963.

Dom Roberto que contou com Raul Solnado, Nicolau Breyner e Rui Mendes, entre outros, foi produzido através dum movimento cineclubista lançado por Ernesto de Sousa através da revista Imagem, estreou em Lisboa, no Cinema Império a 30 de Maio e em 1963 receberia a consagração de Cannes com uma ‘Menção Especial do Júri’.
Almadraba Atumeira é um trabalho independente de um dos mais marcantes documentaristas portuguêses que produziu a quase totalidade da sua obra na área do documentarismo, com meios próprios e a expensas próprias.O filme que a seguir vamos ver, Sofia e a Educação Sexual, de Eduardo Geada, com Io Appolloni, foi um dos muitos proibidos pela Censura e que, embora produzido em 1973, apenas estreou em 1 de Outubro de 1974, no Estúdio 444, em Lisboa.

 

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Crónica “Workshops”

– Crónica de Opinião –

Trabalha-se nos workshops dos “Caminhos do Cinema Português” e foram quatro os que permitiram a cerca de 70 participantes aumentarem os conhecimentos numa área da sua predilecção e praticarem nas matérias escolhidas.

Coube a Hugo Moutinho o papel de formador em “Edição de Imagem”, onde se abordou a montagem edição não linear.
Pretende-se que este seja um espaço de introdução às técnicas de montagem e edição não linear em que se pretende facultar ao formando noções introdutórias de programas como o Adobe Premiere, recorrendo a pequenos exercícios de edição. É objectivo do workshop a evolução através da edição prática dos programas, até à execução de exercícios avançados de montagem com transições e efeitos visuais.
O workshop”Vídeo, Acção e Intervenção”, lança o desafio “Protesta, age e reage! Vem aprender”.

E dá o mote do que se propõe fazer, esclarecendo que “O vídeo digital veio revolucionar a produção de novos conteúdos. As novas abordagens tecnológicas e os paradigmas de construção de uma obra cinematográfica serão os principais motes de uma formação orientada pelo realizador Miguel Marques. Da pré-produção, passando pela rodagem até à pós-produção, os formandos poderão contactar com o intenso mundo da produção profissional de cinema”.

Com o workshop “Cinematografia em Cinema Digital”, cabe ao cinematógrafo Miguel Alves abordar a “Fotografia no Cinema”.
A aquisição de imagens distingue a qualidade fotográfica de uma obra cinematográfica. Neste workshop, o formando tem contacto com os princípios básicos de fotografia aplicada ao cinema. Da relação entre a câmara e o argumento, até aos exercícios de design de iluminação, os formandos estão a adquirir uma sólida formação em cinematografia.

Por fim, “Produção e Realização Vídeo” introduz os formandos à actividade de “produzir cinema em equipa”, sob a orientação de José Luís Gonçalves. A partir de um tema dado, os formandos são convidados a, em grupo, produzir uma curta-metragem de 3 a 5 minutos. Sendo o género livre, pretende-se que, no grupo, contactem com os vários processos inerentes à produção audiovisual, da escrita ao produto final, com o trabalho em equipa e a inerência de cada função.

Com esta oferta de opções todas ligadas à essência do festival, o Cinema, os “Caminhos” cumprem uma função que deveria ser assumida em pleno por estruturas educativas, desde a escola primária, passando por autarquias e outras instituições.

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Apresentação do Filme Berlarmino

Fernando Lopes, um dos mais proeminentes cineastas da geração responsável pelo movimento “Novo Cinema Português” começou por ser um dos pioneiros da RTP, onde desempenhou numerosas funções ao longo de décadas, estreando-se na realização em 1961 com o documentário As Pedras e o Tempo e sendo o seu mais recente filme Os Sorrisos do Destino, de 2009.

Ao que parece, começará a rodar lá para Março, sabe-se lá o quê, porque não consegue fazer 2 filmes parecidos, contando com 30 títulos feitos ao longo de 48 anos, sob os temas mais diversos, mas sempre, sempre cm um inconfundível “olhar à Fernando Lopes” que os seguidores da sua a obra conhecem e amam.

Em 1972 fez um filme notável que poderá ter, até hoje, a melhor fotografia a preto e branco do cinema português: Uma Abelha na Chuva, com a direcção de fotografia de Manuel Costa e Silva.

Em 1964, fizera já o que é considerado um documentário de excelência que se mantém vivo, como se tivesse siso rodado ontem: Belarmino, a história dum ex-boxeur, do percurso desde engraxador de rua a campeão nacional e o seu regresso ao estado de miséria original, como assador de frangos na feira popular, onde eu e o próprio Fernando Lopes, conversámos com ele pela última vez.

O filme conta com uma infinidade de peculiaridades na ficha técnica e artística, desde o operador de reportagens televisivas Augusto Cabrita, outro nome a reter na nossa memória cinéfila, ao produtor António da Cunha Telles, de que ontem vimos O Cerco.

Mas passam por este documentário nomes como as fadistas Maria Teresa de Noronha e Júlia Buisel, o sax barítono Jean Pierre Gebler, Manuel Jorge Veloso como autor da música, Fernando Matos Silva como realizador assistente, Elso Roque no departamento eléctrico e de câmaras e até Baptista Bastos, como colaborador.

Mas o que faz de Belarmino um trabalho soberbo é o precioso olhar de Fernando Lopes e a ternura com que trata um looser, eternizando-o na tela como, e repetimos ”o ex-boxeur que poderia ter sido grande”.

Quem viu The Lovebirds, de Bruno de Almeida, decerto reconheceu a referência a Belarmino, quando o agora actor Lopes, no papel de realizador, chora no ombro do produtor, interpretado por Joe Berardo, numa cena imperdível e mais do que justa homenagem ao documentário que vão ver a seguir.

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Crónica “Caminhos Júniores”

– Crónica de Opinião –

Os mais novos ao cinema com os “Caminhos Júniores”. Começaram na manhã de segunda-feira, no TAGV, os “Caminhos Juniores” que decorrerão até dia 23 e levarão ao cinema cerca de 5000 crianças, muitas delas, para assistirem pela primeira vez às imagens em movimento, num grande ecrã.

O programa para os mais novos foi objecto duma criteriosa selecção das muitas animações em que o nosso país é pródigo, um género em que surgem regulamento novos talentos e se vão somando os prémios conquistados em todo o mundo.

Ao longo de uma hora, os jovens espectadores virão sucessivamente “Zé Pimpão, o Acelera” de André Letria, “Zé e o Pinguim” de Francisco Lança. “Mr. Cat” e “Mr. Cat II” de Maria Estrela Lourenço, “Ema e Guy” de Nuno Beato, “Um Gato sem nome” de Charlie Blue, “Voa, voa num prédio de Lisboa” de Joana Toste, “Os Irmãos Desastre III” de Vítor Lopes e “O Relógio de Tomás” de Cláudio Sá.

Algumas destas animações integram a competição oficial, como é o caso de “Ema e Guy” ou “O Relógio de Tomás” ou “Voa, voa num prédio de Lisboa”, mas todas se reúnem a qualidade à indispensável adequação aos espectadores mais novos que também contam com outros atractivos como balões, fruta e chocolates, oferta de patrocinadores, numa operação coordenada por Lúcia Moutinho.

Os jovens espectadores são alunos de escolas que, mediante marcação prévia, são trazidos até ao TAGV em autocarros alugados pela organização, com os apoios da Câmara Municipal de Coimbra e da empresa Transdev, transportadora oficial dos “Caminhos Júniores”. Esta operação que se tem vindo a afirmar desde há 7 anos no âmbito dos Caminhos do Cinema Português, visa formar novos públicos, abrindo o caminho futuro ao cinema português, ajudando a dar resposta à questão que o próprio presidente do ICA nos colocava no dia de abertura desta 17ª edição: “ganha a batalha da produção, só nos falta ganhar a do público”.

Esta é uma das respostas possíveis, a resposta dos Caminhos do Cinema Português.

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Crónica Quando os Sentimentos

– Crónica de Opinião –

Quando os Sentimentos e as Ideias vão ao Cinema

No constante deambular entre festivais e até chegar a Coimbra passei sucessivamente por San Sebastian, FIKE e Faial, por onde foi tema comum, ouvido de cineastas de todos os cantos do mundo, a escassez de dinheiro para a Cultura, o Cinema, a Vida. Mas isso não impediu ninguém de fazer filmes, mesmo que tivesse de transformar a família em equipa  de produção, como fez Bahman Ghobadi, ou andar a pedir de porta em porta, como me relatou uma jovem cineasta independente norte-americana.
Em Portugal, há o ICA, Instituto do Cinema e do Audiovisual, cujos jurados cumprem directivas absurdas para tentar atribuir subsídios a produtores que se limitam a concorrer à “sopa dos pobres”, sem terem de apresentar resultados, nem justificarem o bom o mau resultado das obras produzidas que apenas os poderão penalizar no concurso seguinte.

Para que a “velha guarda” continue a fazer os seus filmes, mesmo que (quase) ninguém os vá ver, ficam de fora os mais jovens que “ainda não deram provas” (e por esta via nunca darão) e não têm a sorte de ser produzidos por alguém com cotação elevada que, uma vez atingida, tem a vidinha garantida para si, a família e os amigos.

Antes de vir para Coimbra, assisti no Faial à exibição duma encomenda da Casa de Serralves, “Os Painéis de São Vicente de Fora”, trabalho do quem lera referências elogiosas de figuras nobres da nossa crítica.No ecrã exibiu-se um dos piores actores portugueses da actualidade, tranvestido em São Vicente e pouco depois um Infante Dão Henrique, no corpo de Diogo Dória, rodeados dum conjunto de personagens de segundo plano que conseguiram desencadear sonoras gargalhadas da assistência ao longo dos 16 minutos em que se arrasta interminavelmente.

O filme é uma tentativa de resposta à questão elevada e centenária do realizador sobre porque raio o Vicente aparece num dos dois painéis centrais com o livro fechado debaixo do braço e no outro com o livro aberto. O Faial ficou esclarecido e a comédia foi um pleno sucesso. O filme foi tema da noite a e a cerveja o resto.

O filme não está presente nos Caminhos do Cinema Português, o que é lamentável, como não está o mais recente de Margarida Gil que não o inscreveu e critica desbragadamente em tudo quanto é blog público o desprezo a que foi votada, do mesmo modo que a produtora Marginal Filmes, agora abrilhantada com o Oliveira Jr. bancando de “sniper”, também acusa os “Caminhos” de terem cortado as pernas a Quero Ser Uma Estrela, potencialmente o “maior sucesso português do cinema de todos os tempos”.
Ora isto é uma bolsito do chamado cinema português que, felizmente para todos nós, é algo mais do que isso.

Foi exibido em Coimbra Um Funeral à Chuva, de Telmo Martins, de que ouvira referências muito pouco abonatórias, coisas do tipo “macaquearam os Amigos de Alex” e outras, embora estranhamente ocupe a terceira posição do box-ofice dos nacionais.
Ora acontece que um filme sem o tradicional “chuto” de 700 mil euros, nem sequer um apoio (mínimo que fosse) à promoção e divulgação, o que faz sentido porque “já que não nos esfolaste o apoio à produção, também não te ajudamos a divulgar o filme”, encheu a sala do TAGV, viu a projecção premiada com aplausos & lágrimas, desencadeou uma hora de debate e projectou-se pela noite fora como uma super nova.

Claro que agora a produtora terá de saldar a dívida perante a banca ao pesado juro que se sabe, verá o seu filme colectado em 3 vezes o IVA dum produto de consumo  normal e, ironia das ironias, descontar uma percentagem para o “apoio à produção audiovisual” de que não usufruiu!Estranhamente, os elementos presentes desabafaram sem lamechices, pretendem continuar a fazer filmes e, sublime milagre, por uma noite um filme sem o logótipo do ICA, levou sentimentos e ideias ao cinema.

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