Nesta oitava edição do Curso de Cinema – Cinemalogia os Caminhos do Cinema Português procuraram renovar o seu projecto pedagógico e explorar das fronteiras entre o real e a ficção, entre o cinema documental e o ficcional, isto é o cinema de docuficção. Os objectivos gerais do projecto vão para além da formação de estudantes. Pretende-se, de forma similar às edições anteriores, que o curso seja capaz de produzir uma obra fílmica cuja qualidade lhe permita a participação em eventos cinematográficos de relevo contribuindo para o enriquecimento curricular e profissional dos formandos. Em cento e sessenta horas o curso propõe treze módulos essenciais para a compreensão do diálogo cinematográfico documental.
Cinemalogia
O músico João Silva (Jorri) é o formador do módulo de Banda Sonora, o último módulo do Cinemalogia 7’xpress. Nesta formação, os alunos deverão conseguir compreender a relação diegética da música com a narrativa.
O Diretor de Fotografia Manuel Pinto Barros é o formador do Módulo de Correção de Cor, no qual se pretende aprofundar os saberes essencialmente práticos sobre a base de um processo de correcção de cor, bem como a importância da cor, da luz e da sombra, como condutor visual e sensorial.
O montador Tomás Baltazar é o formador do Módulo de Montagem de Som e Imagem, no qual é pretendido uma abordagem aos aspetos artísticos e estéticos da montagem, noção da continuidade no espaço e no tempo, bem como a introdução ao conceito de estrutura.
No próximo fim de semana, dias 2 e 3 de dezembro respetivamente, no Departamento de Engenharia Informática da UC, terá lugar a formação para o Módulo de Rodagem, no âmbito da 7ª edição do curso de cinema – Cinemalogia, onde cada formando irá realizar uma parte de uma curta-metragem e dirigir atores profissionais, permitindo-lhe experimentar as diversas tarefas de uma equipa de rodagem, como o som, a anotação ou a câmara.
A 7ª edição do Cinemalogia apresenta-se ao público num formato mais compacto, 80 horas, permitindo que mais pessoas possam usufruir deste projecto pedagógico. O corpo docente conta com profissionais da sétima arte que têm participações importantes em obras cinematográficas portuguesas, sendo eles André Badalo, João Silva (Jorri), Manuel Pinto Barros, Pedro Lopes, Liliana Lasprilla, Tomás Baltazar e Paulo Cunha. O plano curricular é composto por algumas etapas fulcrais de um plano de produção cinematográfica, tais como o argumento, a gramática cinematográfica, a gestão e planeamento, a rodagem e os módulos de pós-produção: montagem de som e imagem, correcção de cor e banda sonora.
Até 11 de novembro a organização mantém condições especiais de inscrição com preços a partir dos 150€. Todos os detalhes sobre a sétima edição estão disponíveis aqui.
Após a sua exibição na 6ª edição do Festival “Primavera do Cine” no passado mês de maio em Vigo, a curta-metragem “Banho de Paragem” foi selecionada para a 9ª edição do “International Inter University Short Film Festival” em Bangladesh.
O Festival organizado pela “Dhaka University Film Society” que teve início no presente mês decorre até dia 13 de setembro, data em que serão entregues os prémios para melhor curta e melhor Realizador.
A curta, realizada no âmbito da 5ª edição do curso de Cinema “Cinemalogia” e da 18ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra, é uma das 200 obras selecionadas para o festival sendo que, segundo dados fornecidos pela organização, foram submetidos no total 1700 filmes originários de 96 países diferentes.
O percurso de ‘Nunca é Tarde’ pelos festivais de cinema continua. Depois de Avanca, Figueira da Foz, Famalicão, Coimbra e Leira, passando primeiro por Mulvane no estado do Kansas, eis que o filme chega a Faro. A curta-metragem produzida no âmbito da 4.ª do Curso de Cinema Cinemalogia ‘da ideia ao filme’ promovido pelo Festival Caminhos Cinema Português, foi seleccionada pelo FARCUME – Festival Internacional de Curtas-Metragens de Faro -conjuntamente com outros 58 trabalhos proveniente de 17 países, na categoria de Ficção. A sétima edição deste festival realizar-se-á de 21 a 26 de de Agosto.
A Banda Sonora é um aspeto basilar de qualquer obra cinematográfica, realizando-se habitualmente nas últimas fases da pós-produção de um filme. A sua importância, por vezes, é tão elevada que em alguns dos casos é tão conhecida quanto o próprio filme. A co-existência na mesma obra de diferentes ambientes sonoros desencadeia emoções dissemelhantes, sendo a banda sonora de um filme um veículo transportador de emoções. O processo de criação de música original para acompanhar um meio visual, que começa com enfoque na estética, terminologia, terminará com os procedimentos e aspetos técnicos de música para filme. Pedro Janela, responsável pela formação neste módulo, tem assinado a composição musical de obras cinematográficas e televisivas, tendo-se afirmado como uma das referências nacionais neste campo.
Neste módulo, que se realizará no próximo dia 3 de junho, os formandos terão a oportunidade de, em primeira mão, e em contexto de estúdio, aprender como se pensa e cria um ambiente musical para uma curta-metragem, tendo como base de trabalho, a criação e produção até aqui desenvolvida com o filme “A Costureirinha”.