Esta foi uma etapa decisiva. Quer olhemos para o aspeto pedagógico, quer para o de produção do documentário, o trabalho elaborado ao longo dos quatro dias de realização documental é e será o resultado do cruzamento de saberes partilhados ao longo dos módulos que integram esta edição do curso de cinema. O documentário vive do tratamento artístico do real e esta foi a abordagem tomada pelo grupo que foi criando e aprendendo a criar e expressar as imagens e os sons da cidade.
A partir de investigação e planeamento prévios encontraram-se os pontos comuns entre os interesses do grupo e foi determinada uma linha narrativa que agora olha para as casas enquanto um dispositivo transitório, produtor de memórias e modelador de pessoas. Coimbra revelou-se uma cidade de passagem neste processo: uma casa de passagem, um alojamento temporário, onde todos contribuem para a formulação da(s) sua(s) identidade(s), cruzando-se o novo e o velho de múltiplas formas. Percorrendo as ruas da cidade em busca da casa, das casas que resultarão do seu trabalho, o grupo bateu à porta de casas, estabelecimentos comerciais e instituições e reuniu testemunhos dos seus habitantes. O que poderemos esperar deste filme?
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