Encerramento

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Na noite do dia 17 de novembro, o Teatro Académico de Gil Vicente vestiu-se de gala para receber a Cerimonia de Encerramento da XVIII Edição do Festival Caminhos de Cinema Português, onde se consagraram os melhores dos melhores do Cinema Nacional.

Após uma semana de exibição do “melhor que se fez no cinema nacional” e após terem reunido aquela que foi a melhor selecção de filmes a competição dos últimos anos, a organização viu desfilar na passadeira vermelha grandes nomes do cinema Português, e viu ainda ser reconhecida em mais que uma ocasião a importância deste festival.

O cinema nacional rumou a Coimbra e durante mais de uma semana a “Cidade dos Estudantes” foi pela 18ª vez a “Capital do Cinema Português”, pela mão duma organização de e júri que fez um trabalho muito sério, que não esteve a brincar aos filmes.

Raquel Freire, realizadora e representante do júri durante a cerimónia, agradeceu ao “Festival por mostrar o cinema a todos”; realçou a importância de iniciativas como esta, assim como a constante vontade que quem realmente ama o cinema nacional tem em continuar a criar, ao afirmar que é “especialmente em momentos como os de hoje, em que nos é cortado quase tudo, que a nossa expressão enquanto povo, a nossa identidade está naquilo que somos capazes de produzir quer seja em longas ou curtas-metragens, quer seja em documentário oi em animação, essa é a forma de mostrarmos que estamos aqui, que continuamos a produzir e a construir”.

 

“Festivais como os Caminhos do Cinema Português são cada vez mais importantes na divulgação do cinema que se faz cá, numa altura em que o caminho do cinema português de afigura cada vez mais difícil”, foram algumas palavras de reconhecimento deixadas, em forma de sms, por João Nuno Pinto (Prémio Revelação) e que se juntaram às de Ângelo Torres (Prémio Melhor Ator Secundário) que dedicou o seu prémio a “todos aqueles que em Portugal por teimosia e carolice continuam a fazer cinema”.

Apos uma semana de bom cinema português e horas de exibição do melhor que se faz em Portugal, foram entregues 24 prémios (23 conhecidos já desde a véspera da cerimonia) e o último atribuído pelo público ao documentário “José e Pilar”, revelado no final da Cerimónia.

A XVIII Edição do Festival do Caminhos do Cinema Português despediu-se em noite de consagração, não só do cinema nacional, mas também da qualidade e seriedade que 18 anos de Festival comprovam! Continuem a ver bom cinema Português! Até para o ano!

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Discurso Encerramento

Falar de Cinema Português não é fácil e é ainda mais difícil quando nos colocamos num papel central de promoção e divulgação. É inegável que, ao longo dos últimos anos, temos assistido à sua lenta mas gradual popularização estando esta, no entanto, longe de se equiparar ao reconhecimento que as congéneres cinematografias europeias registam.

Cremos que os Caminhos do Cinema Português têm tido um papel central na região, e no país, contribuindo para a divulgação do cinema português mas acima de tudo contribuindo para a criação de um espaço de reflexão, debate e crítica que permita aos diversos intervenientes e ao público uma interacção aprofundada.

Somos o festival que congrega, em cada edição, o conjunto de todos os géneros cinematográficos desde a longa-metragem à animação, permitindo através das diferentes secções um acesso de todos os criadores, sejam os mesmos consagrados ou em início de carreira. Este é um elemento essencial que confere identidade ao evento e projecto, e o distingue dos festivais existentes no contexto nacional. Acresce a isso a sua forte componente formativa, seja com as crianças, sejam com os adultos, paradoxalmente esta, no seio de uma Universidade que pouco espaço comporta ao ensino prático das artes, em geral, e do cinema, em particular.

O cinema português está vivo em Coimbra, mas todo o papel e acção desempenhados pelo festival têm sido toldados pela fraca expressão do empenho e apoio por parte das diferentes entidades sejam as mesmas regionais ou nacionais com responsabilidade na promoção da cultura, do cinema, da cidade e da região.
Ousamos e queremos discutir as políticas culturais existentes, e exigimos que se coloquem os empenhos em perspectiva daquilo que eles representam como proveitos para a cidade, região e país. Não podemos continuar a assistir à selecção arbitrária do empenho onde, para alguns, só resta a boa vontade.

No entanto a única coisa que podemos, é garantir que os Caminhos do Cinema Português, ano após ano, trarão a Coimbra o Melhor do Cinema Nacional.
Hoje fechamos a XVIII edição dos Caminhos, na expectativa de a vós público, mas também, a voz criadores, ter proporcionado a melhor experiência possível.

Por agora vejamos os vencedores e até à XIX edição!

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Cerimónia Encerramento

 

Vai decorrer , hoje, a Cerimónia de Encerramento da XVIII Edição dos Caminhos do Cinema Português,  às 22h, no TAGV, em Coimbra.

Após oito dias de exibição de filmes, foram revelados os grandes vencedores dos 25 prémios  da XVIII do Festival. O prémio do público, Chama Amarela, será revelado na gala. Esta, vai contar com a presença de vencedores como Rita Blanco, prémio de melhor actriz, Fernando Luís, prémio de melhor actor, e Realizadores como Vicente Alves do Ó, de “Quinze Pontos na Alma” , Miguel Gonçalves Mendes, de “José e Pilar” e João Canijo de “Sangue do meu sangue”.

 

O filme “O Barão” e “Sangue do meu Sangue” destacam-se graças ao grande número de prémios que vão receber. Ambos arrecadam quatro prémios entre os quais o Grande Prémio do Festival e Melhor Realizador, para “Sangue do meu sangue”, e Melhor Argumento Adaptado e Melhor Montagem, para “O Barão”. Entre os mais premiados encontra-se também “José e Pilar” com uma Menção Honrosa e Melhor Documentário, e “Quinze Pontos na Alma” com o Prémio Revista C, a Melhor Direcção Artística e o Melhor Guarda-Roupa.

Nos Ensaios Visuais coube a Nelson Castro e Wilson Pereira receber o Prémio para Melhor Filme, com “Alegoria dos sentidos”, e a André Guiomar a Menção Honrosa com o filme “Piton”.

O Prémio D. Quijote, foi entregue a Marta Monteiro, com o filme “Independência de Espírito”, e vai levar a respectiva realizadora ao Festival Internacional de Cinema, da Federação Internacional de Cineclubes. Já a Melhor Longa Metragem foi para “Viagem a Portugal” e a Melhor Curta-Metragem a “O voo da papoila”. Destaque também para o Prémio Revelação entregue a João Nuno Pinto de “América” e para o prémio de melhor animação “Mulher Sombra”, de Joana Imaginário.

O filme “Estrada de Palha” ganhou o Prémio de Melhor Música Original e coube ao filme “Cisne” a congratulação para Melhor Som. Rita Blanco leva para casa o Prémio de Melhor actriz, por “Sangue do meu sangue”, e Fernando Luís de Melhor Actor, por “América”.

 

 

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Premiados

Uma semana de bom cinema português, horas de exibição, trazem até você o melhor do Cinema. E eis que os diferentes júris decidiram os melhores filmes da XVIII edição dos Caminhos do Cinema Português. Fica por apurar ainda o Prémio do Público, que será o último a dar o seu veredicto.

E eles são:

 

– PRÉMIO DO PÚBLICO  –

 Melhor Filme

Miguel Gonçalves Mendes | ”José e Pilar”


– PRÉMIOS JÚRI OFICIAL  –

Grande Prémio do Festival

João Canijo | ”Sangue do meu Sangue”

 

Melhor Longa-Metragem

Sérgio Tréfaut | ”Viagem a Portugal”

 

Melhor Curta-Metragem

Nuno Portugal | “O voo da papoila”

 

Melhor Animação

Joana Imaginário | “Mulher Sombra”

 

Melhor Documentário

Miguel Gonçalves Mendes | “José e Pilar”

 

Prémio Revelação

João Nuno Pinto | “América”

 

Prémio Melhor Actor

Fernando Luís | “América”

 

Prémio Melhor Actor Secundário

Ângelo Torres | “Estrada de Palha”

 

Melhor Actriz

Rita Blanco | “Sangue do meu Sangue”

 

Melhor Actriz Secundária

Isabel Ruth | “Viagem a Portugal”

 

Melhor Realizador

João Canijo | “Sangue do Meu Sangue”

 

Melhor Direcção Artística

João Nunes e  Pedro Soares | “Quinze Pontos na Alma”

 

Melhor Argumento Original

João Canijo | “Sangue do meu Sangue”

 

Melhor Argumento Adaptado

Luísa Costa Gomes e Edgar Pêra | “O Barão”

 

Melhor Fotografia

Luís Branquinho | “O Barão”

 

Melhor Guarda-Roupa

Paulo Gomes |“Quinze Pontos na Alma”

 

Melhor Caracterização

Jorge Bragada |  “O Barão”

 

Melhor Montagem

Tiago Antunes | “O Barão”

 

Melhor Som

Vasco Pimentel, Tiago Matos, Joel Rangon | “Cisne”

 

Melhor Música Original

The Lengendary Tigerman & Rita Redshoes | “Estrada de Palha”

 

– PRÉMIOS JÚRI  ENSAIOS VISUAIS  –
MELHOR FILME – “Alegoria dos Sentidos” de Nelson de Castro e Wilson Pereira | Universidade Lusófona

MENÇÃO HONROSA –

André Guiomar | “Piton” | Universidade Católica Portuguesa – Porto

 

– PRÉMIO JÚRI FICC| IFSS –
PRÉMIO D. QUIJOTE

Marta Monteiro  | “Independência de Espírito”

MENÇÃO HONROSA

Miguel Gonçalves Mendes |  “José e Pilar”

– PRÉMIO REVISTA C –

Vicente Alves do Ó | “Quinze Pontos na Alma”

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Ao 7º Dia

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O sétimo dia dos Caminhos do Cinema Português, em que decorreram todas as secções do Festival, arrancou, às 10hh00, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), com mais uma sessão dos Caminhos Juniores, a penúltima desta edição.

A manhã ficou mais uma vez marcada pela alegria das crianças do ensino Pré-Escolar e de 1º Ciclo das escolas de Coimbra no seu encontro com a 7ª Arte.

A tarde iniciou-se, ainda no TAGV, com a exibição, em Retrospetiva, de “Duma Vez Por Todas”, a primeira longa-metragem de Joaquim Leitão. Envolvido num jogo que para alguns “vai ser mortal”, a obra conta-nos a história de Luís, “um jovem aborrecido com a vida que leva”, que começa a expiar a sua vizinha envolvendo-se num “jogo de regras difusas”.

Às 17h30 o Festival dividiu-se entre o Centro Cultural D. Dinis, com os Ensaios Visuais e o TAGV onde decorre a Secção Competitiva. Nos Ensaios Visuais andámos entre o encontro de Isabel e André, que se cruzaram “por acaso na rua, sorriram e amaram-se logo”, em “Beija-me Depressa” (de José Ricardo Lopes), e o estranho sentimento maternal de “Submersa” (de Alexia Fernandes), passando por “Alguma Coisa tinha de Acontecer” (de Mónica Ferreira), “Alegoria dos Sentidos” (de Nelson de Castro e Wilson Pereira), encerrando a sessão com “Quando os Monstros se vão embora” (de Bernardo Gramaxo). Na Secção Competitiva fomos da animação de “Dodu, O Rapaz de Cartão” (de José Miguel Ribeiro), aos documentários “Árvores no Jardim” (de João Paulo Oliveira), “Badoca Safari Park” (de José Farinha) e “Kolá San Jon É Festa De Kau Berdi” (Rui Simões).

Às 22h00, o Mini-Auditório Salgado Zenha recebeu a obra de Paulo Caldas, “O País do Desejo”, no Cinema Mundial – Brasil. Entretanto, no TAGV, o público esgotou a sessão da Secção Competitiva onde assistiram às obras “O Circo” (do Coletivo de Crianças), “A Viagem” (de Simão Cayatte), a “Praxis” (de Bruno Cabral) e a “Viagem a Portugal” (de Sérgio Tréfaut). Mas depois da sessão os Caminhos do Cinema Português ofereceram ainda a última Master Session dos Festival, onde foi debatida a curta-metragem documental “Praxis”. O debate contou com a presença do realizador, Bruno Cabral para quem “a praxe já naturalizada e a sua adesão massiva”, de Raquel Freire, realizadora do filme “Rasganço”, Ana Costa, da República Rosa do Luxemburgo, Paulo Carmona, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e de João Luís Jesus, Dux Veteranorum da Universidade de Coimbra (UC). Contra a atividade praxista dos dias de hoje esteve Raquel Freire, que falou sobre a atividade praxista no seu ano e da adesão à mesma, afirmando que “tinha contornos violentos, mas que piorou bastante em todos os sentidos, em que os seres humanos são tratados como ‘carneiros’”, considerando que “a praxe é um ato contrário ao espírito universitário, o que fazem é crime” e Ana Costa, para quem a praxe atualmente “é humilhação, invasão à liberdade”, algo que “não é correto e que não integra”. Em defesa da atividade praxista estiveram Paulo Carmona e José Luís Jesus. O Dux Veteranorum considerou a obra de Bruno Cabral “um bom documentário, que demonstra o que não é a praxe”, defendendo que tudo o que viu não era “proibido e sancionado”, afirmando “vi um documentário sobre o que é a praxe global, mas a praxe é camaradagem”. No entanto, o Dux Veteranorum reconhece que “a situação não é perfeita, porque somos 20 mil estudantes na UC e a praxe sofre com isso”, ainda assim reafirmou que o que viu “já não se pratica na UC”.

As Master Sessions são uma das inovações da XVIII Edição do Festival e pretendem ser espaços de discussão e de reflexão sobre temas relevantes da realidade da cidade e da realidade nacional, bebendo do espírito da organização que entende “o Cinema como ponto de partida e não como ponto de chegada!”.

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Ao 6º Dia

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No dia 14 Novembro, sexto dia do Festival Caminhos do Cinema Português, todas as secções – a Retrospectiva, o Cinema Mundial- Brasil, os Caminhos Juniores, os Ensaios Visuais e a Secção Competitiva –  exibiram os seus filmes.

O festival deu os Bons Dias à pequenada com mais uma manhã dedicada aos Caminhos Juniores, logo às 10h, com cerca de 600 crianças. Da animação seguiu-se para a Retrospectiva, às 15h, com a apresentação da Longa-Metragem “O Bobo”, de José Álvaro Morais.

O fim da tarde, pelas 17.30h, foi dedicado à Secção Competitiva e aos Ensaios Visuais.  A sessão das 22h também exibiu  filmes de duas secções, nomeadamente o Cinema Mundial-Brasil, no Mini Auditório Salgado Zenha e a Secção Competitiva, no Teatro Académico Gil Vicente (TAGV).

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Esta última secção, dedicou a noite à descrição da relação entre a vida e a morte com Curtas-Metragens como “O Sapateiro”, de David Doutel e Vasco Sá, “Never Meant to be”, de Miguel Garcia Costa e a Longa-Metragem “A morte de Carlos Gardel”. Durante 83 minutos é descrita a história de Nuno, um jovem toxicodependente em coma, a morrer num hospital. Através das histórias de familiares percebemos o Presente do protagonista, que vai estar em coma dois dias.

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Ao 5º Dia

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O quinto dia do Festival Caminhos do Cinema Português, dia 13 Novembro,  resultou da exibição de filmes da secção de Cinema Mundial Brasil, com “Praça Saens Peña “, e da secção Competitiva, às 15h, 17.30h e 22h, com um debate sobre a Exclusão Social após a última sessão.

A sessão das 15h recebeu o trabalho da realizadora Teresa Villaverde, a Longa-Metragem “O Cisne”, e a “A Casa ao lado” de Maria João Ferreira. Ambas relatam um drama onde as personagens se sacrificam para proteger as pessoas que amam.

Após esta sessão, foram exibidas quatro Curtas-Metragens: duas delas em Animação, como “Ginjas”, que também faz parte dos Caminhos Juniores, e “Os Milionários”. Todo este leque é completado pela Longa-Metragem “Das 9 às 5”, de Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda. O Mundo é , cada vez mais, uma sociedade de serviços. O filme mostra como os “trabalhadores do sexo” reclamam que o seu tipo de trabalho é apenas mais um entre muitos. Por isso, à semelhança do que já aconteceu noutros países, reivindicam o fim da discriminação, requerem a mudança na lei e protestam o poder social que lhes é negado.

Depois da exibição dos filmes inaugurou-se a primeira Master Session desta XVIII edição do Festival. Subordinado ao tema da Exclusão Social, iniciou-se o debate com a presença de convidados, entre os quais a Dra. Sónia Nogueira, docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e o Dr. Paulo Anjos, Presidente da Associação Existências.

A última sessão da noite, às 22h, mostrou as Curtas-Metragens  “ Should the wife confess?”, de Bernardo camisão, e “A Primeira Ceia”, de Luís Monge e Sofia Pimentão. Seguiu-se a Longa-Metragem “América”, de João Nuno Pinto. Nesta América, falsificam-se passaportes, futuros, esperanças e a ilusão de um mundo cheio de promessas.

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Ao 4º Dia

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A secção Competitiva foi a única em exibição no dia 12 Novembro, Sábado, no Festival Caminhos do Cinema Português, com três sessões ao longo do dia.

A primeira sessão, às 15h, apresentou quatro Curtas-Metragens, como “O Homem da cabeça de Papelão” e “O teu sapato”, e a Longa- Metragem “Meio Metro de Pedra” – um documentário sobre a história da contracultura do rock’n’roll nacional desde o seu surgimento no fim da década de 50 até aos nossos dias.

No fim da tarde, pelas 17.30h, foi a vez da criação da imagem, da personagem e da ficção ser representada em curtas-metragens como “Drawing (Myself) By Numbers”, de Patrícia Guerreiro e “Sonho de Verão”, de Paulo César Fajardo.

Programado para as 22h, Pedro Resende apresentou “Maybe”. Esta curta metragem descreve o momento em que a criatividade e o amor se encontram. Retrata a história de um rapaz que procura, constantemente, ser criativo para que possa ser aceite pela estimada rapariga. Este filme traduz a procura da criatividade no amor e a imortalização da paixão.

Com Miguel Gonçalves Mendes na Realização, “José e Pilar” recebe destaque tanto a nível nacional como internacional, como candidato a nomeação para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, deste ano. Durante 127 minutos conhece-se José Saramago no seu íntimo mas não obstante da sua genialidade. A vida em comum de Pilar del Rio e do escritor é o foco do filme oscilando, assim, entre Lisboa e Lanzarote. Exibe-se, então, a existência de um casal muito criativo, já que se trata de um escritor e de uma jornalista. A criatividade nunca se fica pelo rascunho. Entra em cena em todas as etapas da vida deste par. É também exposto o processo de criação do autor e a capacidade do casal querer mudar o Mundo. É um retrato rotineiro e intimista de um dos maiores criadores do séc. XX.

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