Ao 3º Dia

a_11-2

No dia 11 Novembro, terceiro dia do Festival, estão em exibição as duas sessões da Secção Competitiva, às 17h30 e às 22h00 no Teatro Académico de Gil Vicente, os Ensaios Visuais e o Cinema-Mundial Brasil com o filme “Saneamento Básico”.

A Secção Competitiva dedicou a tarde, a partir das 17.30h, às  Homenagens. Desde as actrizes portuguesas com “Cada mulher é um filme de amor” ao Centenário da República Portuguesa com “Arte República”, este leque de Curtas-Metragens realçou a importância da Cultura nacional para uma grande assistência.

A noite foi marcada pelas Curtas-metragens “Mulher Sombra”, de João Imaginário, “O Inferno”, de Carlos Conceição e “Shoot me”, de André Badalo. A Longa-Metragem “Quinze Pontos na Alma”, exibida logo a seguir, relatou a vida de Simone, o resgate dos seus sonhos, do perigo e do desafio. Apesar de ter uma vida estável, todas as suas opções de vida se alteram quando entra num carro e conhece Guilherme. Simone não imagina que pagou para a viagem da sua vida. O filme baseia-se no sonho que a protagonista não quer deixar fugir nem que isso implique deixar tudo para trás.

 

Saber mais

Caminhos Juniores

IMG_4390

Dar a conhecer o cinema português às crianças é o principal objectivo dos Caminhos Juniores, uma das secções do Festival Caminhos do Cinema Português. Aliado aos filmes, os patrocinadores garantem a animação, todas as manhãs, dos dias 10, 11, 14, 15 e 16 de Novembro.

 

Em cada sessão, a iniciativa conta acolher cerca de 700 crianças, de 17 Escolas da Região de Coimbra. O programa dos filmes não se altera em nenhum dia dos “Caminhos Juniores”, permitindo às diferentes escolas assistirem sempre à mesma filmografia. Entre vários filmes didácticos, os pequeninos podem testemunhar Curtas-Metragens como o “Gingas”, “Afonso Henriques, o primeiro Rei” e “O Relógio de Tomás”.

Quanto à brincadeira, a Sapo Kids vai oferecer cartões e ter um sapo a animar a pequenada. Para além disso, podem usufruir de um livro didáctico, feito pelos “Caminhos Juniores”, com a síntese de todas as animações, figuras para pintar e sopas de letras. Vários patrocinadores disponibilizaram pequenos brindes como lápis, chocolates, fruta e bolachas e, por fim, cabe à TMN Kids sortear um telemóvel por sessão para uma escola.

A responsável dos “Caminhos Juniores”, Ana Andrade, confessa que “o sorriso de satisfação de uma criança faz com que tenha mais vontade para seguir com os Caminhos para a frente”, e fazer com que as crianças reconheçam o valor e a qualidade do cinema português.

Saber mais

Ao 2º Dia

vitor_ferreira_sao_jose

 

 

<

p style=”text-align: justify;”>Os Caminhos do Cinema Português arrancaram no dia 9 Novembro com a sessão que teve lugar no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. No entanto, pôde assistir-se, no dia 10 Novembro, segundo dia do Festival, a duas sessões, às 17h30 e às 22h00 no Teatro Académico de Gil Vicente, a Secção Competitiva do Festival.

A secção dos Caminhos Juniores também começou, às 10h, com a participação de 17 escolas do Distrito de Coimbra. A Sapo e a TMN Kids ajudaram à animação com disfarces e brindes permitindo às crianças aliar o cinema à brincadeira. Entre vários filmes didácticos, a pequenada assistiu a Curtas-Metragens como o “Gingas”, “Afonso Henriques, o primeiro Rei” e “O Relógio de Tomás”.

Do documentário à animação, a sessão da tarde ofereceu ao público a abordagem de variados temas: do amor ao “retrato da geração nascida em Portugal pela Revolução de Abril”, passando pelas aventuras de um rapaz escondido “numa caravela rumo a África” numa história de bruxas e magia.

À noite, os Caminhos do Cinema Português dedicam-se ao amor, ao “amor que pode acontecer quando menos esperamos” e ao “amor incondicional”. Desde a história sobre um encontro em “O Amor Acontece” (argumento e realização de João Manso), ao amor incondicional de uma mãe pela sua filha, de uma tia pelo seu sobrinho e do que elas estão dispostas a sacrificar para os salvar em “Sangue do Meu Sangue” (argumento e realização de João Canijo).
Não perca ainda a secção de Ensaios Visuais, que às 17h30 no Centro Cultural D. Dinis, e o Cinema Mundial, dedicado ao cinema brasileiro, às 22h00, no Mini-auditório Salgado Zenha.

Saber mais

Cerimónia de Abertura

IMG_4168IMG_4224

O passado dia 9 Novembro abriu a XVIII edição do Festival Caminhos do Cinema Português com a recepção ao Director do Festival, Vítor Ferreira, organização e convidados, pela Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Maria José Santos, na Câmara Municipal de Coimbra, e com a Cerimónia de Abertura, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

Os Jurados, os Realizadores e a Organização reuniram-se, pelas 17.30h, na Praça 8 de Maio, em Coimbra. No cume de uma escadaria esperava-os a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra para dar as Boas Vindas aos Caminhos do Cinema Português e à cinematografia nacional. O enaltecimento desta iniciativa preencheu todo o discurso e abriu portas à celebração de mais uma edição dos Caminhos com Champanhe e aperitivos.

A grande Cerimónia de Abertura iniciou às 22h, tal como previsto, no Mosteiro Santa Clara-a-Velha, e contou com lotação esgotada.

O Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, que também esteve presente, louva a “continuidade do Festival, que já conta com um reconhecimento nacional”, e espera uma 18ª edição com “um programa culturalmente enriquecedor “ para os que assistem.

 
A apresentação do festival ficou a cargo dos apresentadores Gonçalo Ribeiro e Marta Heitor, seguindo-se o discurso do Director do festival, Vítor Ferreira. Entre gélidas paredes neutras, arcos e colunas medievais, assistiu-se à união da História com a Cultura, num sítio só, para que esta edição faça, realmente, História.

Logo por debaixo de um grande Arco, a banda “A Jigsaw” entra em cena, juntamente com o filme “Sofia e a Educação Sexual”. Nasceu arte. Mostrou-se arte. A música inaugurou o sentido do filme, sem ruídos nem vocábulos, e a tela a preto e branco foi revelando o tema. Sofia, volta, após três anos num colégio de freiras, para sua casa. Ao chegar depara-se com a ausência do pai e a presença de Laura, a nova companheira do mesmo.

O filme sustenta-se com a procura do significado de Desejo, de Sensualidade e de Sexualidade por parte de Sofia. Laura vai ser a instrutora e, numa das lições inesperadas, explica o desejo como “uma espécie de dor. Uma tontura a nascer nos olhos, na boca. Quente.”. Não tardara para a explicação se tornar uma realidade mútua.

O poder da maquilhagem e da transformação leva Sofia a procurar obsessivamente Jorge, amante de Laura, para experimentar o verdadeiro sentido da sexualidade. A busca acaba por matá-la física e psicologicamente. Afinal, até que ponto o desejo e o amor escapam ao que Deus ensina?

 

IMG_4056IMG_4167IMG_4217

 

Saber mais

Comissão de Honra

Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência
O Presidente da República

Prof. Doutor Anibal Cavaco Silva

Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência
A Presidente da Assembleia da República

Doutora Assunção Esteves

Sua Excelência O Primeiro Ministro
Doutor Pedro Passos Coelho
[texto]


Secretário de Estado da Cultura

Jorge Barreto Xavier
[texto]

Magnifico Reitor da Universidade de Coimbra
Prof. Doutor João Gabriel Silva
[texto]

Vice-reitora da Universidade de Coimbra
Doutora Clara Almeida Santos
[texto]

Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

Dr. João Paulo Barbosa de Melo
[texto]

Vereadora para a Cultura Câmara Municipal de Coimbra
Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos

Director do Instituto do Cinema Audiovisual I.P.
Dr. José Pedro Ribeiro
[texto]

Presidente Interino da Federação Portuguesa de Cineclubes

João Soeiro Lopes
[texto]

Turismo do Centro de Portugal
Dr. Pedro Machado
[texto]

Saber mais

Cinema Mundial – Brasil

Dia 10 – Quinta-feira
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha

Cheiro do Ralo | Heitor Dhalia | 112′
Quase Todo Dia | Gandja Monteiro | 19′

Dia 11 – Sexta-Feira
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha

Saneamento Básico | Jorge Furtado | 112′

Dia 13 – Domingo
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha

Praça Saens Peña | Vinícius Reis | 100′

Dia 14 – Segunda-feira
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha

Uma Noite em 67 | Renato Terra e Ricardo Calil | 93′

Dia 15 – Terça-feira
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha
O País do Desejo | Paulo Caldas | 87’24”

Dia 16 – Quarta-feira
22h00 – Mini Auditório Salgado Zenha

Simonal – Ninguém sabe o duro que dei | Claudio Manoel, Micael Langer, Calvito Leal | 84′

Saber mais

Retrospectiva

Quando o passado foi Futuro

 

 

A segunda metade dos anos 80 viu surgir um conjunto de primeiras obras de vários cineastas portugueses. Muitos deles – quase todos – passaram pela Escola de Cinema e tiveram a geração do Novo Cinema como professores ou como referências estéticas. Contudo, esta nova geração fugiu, em muitos aspectos, às coordenadas essenciais do cinema português de então: a ressaca do cinema militante do pós 25 de Abril e da designada “Escola Portuguesa”. Os filmes apresentam novas temáticas, novos actores e colaboradores, banda sonoras repletas de novas sonoridades rock, novas visões do mundo e um espírito cinéfilo mais heterodoxo. Muitos destes filmes não chegaram sequer a estrear e permanecem ignorados, alguns dos seus autores não prosseguiram uma carreira na realização, mas este conjunto de filmes iniciou uma viragem no cinema português.

Urge (re)ver esses filmes e ouvir os seus protagonistas. O objectivo desta retrospectiva é precisamente exibir os filmes e dar a palavras aos seus realizadores, mais de duas décadas depois da sua produção.

 

Dia 14 – Segunda-feira
15h – TAGV

O Bobo | José Álvaro Morais | 1987 | 123′

Programação Alterada

Sinopse –
Lisboa, 1978. Os últimos dias de ensaio duma tentativa de adaptação teatral, no velho estúdio da Lisboa Filme, do romance “O Bobo” de Alexandre Herculano, pelo encenador Francisco Bernardes, que também desempenha Dom Bibas. Articulação de peripécias actuais com elementos do passado – fundação da nacionalidade, queda do império – através de intrigas políticas, enredos amorosos. A vida dos intérpretes no quotidiano. Francisco é confrontado pela antiga afeição com uma actriz, Rita Portugal, e retoma um pacto quanto a João, um amigo com armas para vender.

Produzido entre 1979 e 1897, O Bobo é a primeira longa metragem de José Álvaro Morais, realizador de uma meia-geração de cineastas, ou uma “geração de intervalo”, que se emancipou na década de 80 e que promoveu uma renovação no cinema português. Influenciado pela obras que fizeram o novo cinema português e a escola portuguesa, O Bobo é um estimulante e complexo jogo de narrativas que, simbolicamente, assinala uma transição entre duas formas de cinema autoral português. Trata-se de um filme injustamente esquecido que aborda questões de fronteira entre ficção, auto-ficção e realidade e que reflecte sobre a identidade portuguesa e sobre o próprio cinema português.

Dia 15 – Terça-feira
15h – TAGV

Duma Vez Por Todas | 1987 | Joaquim Leitão | 100’


Sinopse –

Luis é um jovem aborrecido com a vida que leva. Está farto dos seus amigos, não gosta das mulheres com quem sai, não sabe o que há-de fazer à noite. Mas no prédio em frente há uma nova vizinha, uma mulher fascinante, com as noites muito, muito ocupadas. Luis começa a espiá-la mas não percebe o seu comportamento. Ela parece empenhada numa espécie de jogo com os homens que a rodeiam. Um deles, um piloto brasileiro, está envolvido num tráfico perigoso. Luis, cada vez mais obcecado por aquela mulher, acaba também por se envolver no tráfico. Mas ele não compreende o que se passa à sua volta, tudo lhe parece um jogo de regras difusas. Para alguns o jogo vai ser mortal.

Primeira longa-metragem de Joaquim Leitão, Duma vez por todas é um filme muito marcado pela cinefilia do ‘film noir’. Filme raro na cinematografia portuguesa dos anos 80, pretendia explorar novos caminhos pouco valorizados até então e afirmar uma cultura inconformista underground lisboeta que se expressava através de novos estilos musicais como o pop-rock e o punk, e que denunciava uma existência noctívaga e interrogava de forma pessimista o futuro. É um filme que quer ser de ruptura, sobretudo no seu modo de relacionamento com o público, em relação ao cinema português de então.


Dia 16 – Quarta-feira
15h – TAGV

O Sangue | Pedro Costa | 1989 | 95′
Programação Alterada

Sinopse –
Dois irmãos lutam pela sobrevivência e as muitas ausência do seu pai. Um dia, este morre, em circunstância misteriosas. Vicente e Nino partilham momentos de liberdade com Clara, que mantém uma relação com Vicente. Parecem formar uma nova família, perfeita. No entanto, essa liberdade é, quase de imediato, posta em causa por um grupo de homens que exige dos irmãos o pagamento de uma dívida do seu pai. Numa cidade de província vivem-se os gloriosos finais dos anos 80, entre a música pop portuguesa e o advento de um futuro europeu.

Primeira longa-metragem de Pedro Costa, O Sangue é um filme misterioso, filmado num magnífico preto e branco e que mantém uma relação narrativa forte com o cinema clássico americano. É um filme de um tempo: quer tematicamente (o confronto de gerações e sobrevivência de jovens protagonistas); quer na própria filmografia de Pedro Costa (nunca mais o realizador filmaria uma narrativa tão clássica e com elementos tão específicos como a inclusão de uma banda sonora). É também a revelação entusiástica de um olhar: desde o primeiro plano sabemos que o cinema português estava a ser abalado por um dos grandes cineastas do cinema contemporâneo. Por último, O Sangue é um filme paradigma na revelação de dois grandes actores: Pedro Hestnes e Inês de Medeiros.

 

 

17h – TAGV
Mesa Redonda
‘Quando o passado foi Futuro’

 

Saber mais

Júri Revista C

XVIII Caminhos do Cinema PortuguêsJúri Revista C



Bruno Vale
b_vale É diretor de Marketing da Revista C.
Bruno Manuel Navega Lemos do Vale foi Coordenador de Marketing do Diário As Beiras. Com formação na área do Direito (FDUC) e Marketing (IADE, Lisboa) é, ainda, responsável pela divisão de eventos do jornal.
Encontra no design gráfico, pintura e cinema independente um escape privilegiado, numa abordagem estética eclética e sempre aberta a novas propostas.

Cláudia Martins
c_martins Juntamente com Rafael Carriço, Cláudia Martins representa a face visível da aclamada companhia de dança contemporânea Vortice Dance. O talento e perfeccionismo da dupla de coreógrafos / bailarinos tem-lhes valido o reconhecimento internacional, em palcos extremamente exigentes: Grand Prix of Choreography, Phillip Morris, Ballet and Choreography
Competition, Helsinki 2001, given by Tarja Halonem, President of Finland, at the Opera of Helsinki; Audience Award, 4th Japan International Ballet & Modern Dance Competition, given by His Highness Prince Takamado and Maia Plisetskaya, in 2002; 1th Prix Profissionelle at the competition Printemps de la Danse, Gland, Suitzland, in 2001.
O último trabalho da companhia, “Dracula”, teve estreia mundial em Skopje a convite da Companhia de Ópera e Bailado da Macedónia. A plateia aplaudiu, de pé, durante 15 minutos!

Luís de Matos
l_matos Distinguido em 2010 com o Merlin Award “Magician of the Decade”, pela International Magicians Society, Luís de Matos tem sido de longe dos portugueses com maior sucesso dentro e fora de portas. Participa semanalmente, pela sétima temporada consecutiva, em directo à sexta-feira, no programa LUAR da TVG, em Espanha, integrou o elenco de luxo de ilusionistas da série “The Magicians” gravada para o canal 1 da BBC e emitida no Reino Unido. Os seus números de ilusão e magia, tecnicamente irrepreensíveis e esteticamente deslumbrantes têm elevado a qualidade da magia a nível mundial.

Maria José Azevedo Santos
m_a_azevedo É Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Directora do Arquivo da Universidade de Coimbra. Desde Novembro de 2009 é Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra. E a partir de Dezembro de 2010 assumiu o lugar de Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra com o pelouro da Cultura.

Rafael Carriço
r_carrico Juntamente com Cláudia Martins, Rafael Carriço representa a face visível da aclamada companhia de dança contemporânea Vortice Dance. O talento e perfeccionismo da dupla de coreógrafos / bailarinos tem-lhes valido o reconhecimento internacional, em palcos extremamente exigentes: Grand Prix of Choreography, Phillip Morris, Ballet and Choreography
Competition, Helsinki 2001, given by Tarja Halonem, President of Finland, at the Opera of Helsinki; Audience Award, 4th Japan International Ballet & Modern Dance Competition, given by His Highness Prince Takamado and Maia Plisetskaya, in 2002; 1th Prix Profissionelle
at the competition Printemps de la Danse, Gland, Suitzland, in 2001.
O último trabalho da companhia, “Dracula”, teve estreia mundial e Skopje a convite da Companhia de Ópera e Bailado da Macedónia. A plateia aplaudiu, de pé, durante 15 minutos!

 

Saber mais