6-scaled.jpg

Jurados da Seleção Caminhos já são conhecidos

A Seleção Caminhos é a principal secção competitiva do Festival, pois nela se encontram os principais filmes portugueses do ano, oferecendo um olhar abrangente sobre o panorama nacional da sétima arte na animação, documentário e ficção.

O Júri da Seleção Caminhos tem, a seu cargo, a responsabilidade de atribuir 21 distinções, 15 das quais correspondem a vertentes técnico-artísticas que culminam no Grande Prémio do Festival – “Turismo do Centro”. Prova de que esta condecoração reflete a diversidade do próprio cinema português é o facto de filmes tão distintos quanto “Cabaret Maxime”, de Bruno de Almeida, e “Vitalina Varela”, de Pedro Costa, terem vencido edições anteriores do Caminhos (2018 e 2019, respetivamente).

Seleção Caminhos

Numa curta nota biográfica

Do Direito à sétima arte, foi enquanto assistente e anotadora que Fátima Ribeiro deu os primeiros passos no cinema. Ainda fez, contudo, um curto desvio pelo mundo da encenação para teatro até chegar ao ofício por que hoje a conhecemos: o de argumentista. 2018 viria a ser o ano da sua condecoração com o Grande Prémio de Inatel para Novos Textos de Teatro.

Com um percurso académico que cruzou os trilhos do design industrial, da pintura, da joalharia e da cerâmica, Joana Toste é, hoje, animadora e ilustradora. Em 2004, lançou a sua própria produtora, a Gomtch Gomtch – projeto que, à semelhança de tudo o que cria, teve nas “relações humanas” a sua maior fonte de inspiração. Em 2009, o Festival Caminhos do Cinema Português atribuiu-lhe o Prémio Don Quijote pelo filme “Guisado de Galinha” (2008).

Pandora da Cunha Telles assina a produção de uma extensa e diversa filmografia, composta, entre outras películas, por “Florbela” (2012), O “Homem que Matou Dom Quixote” (2018), “Soldado Milhões” (2018) ou “A Arte de Morrer Longe” (2020). Em 2021, a produtora executiva da Ukbar Filmes prepara-se para lançar “Amadeo” e “A Crónica dos Bons Malandros”.

Com uma experiência profissional que ultrapassa a marca dos 15 anos, Tathiani Sacilotto tem em “Pedro e Inês” (2018) a sua mais célebre produção cinematográfica. São, no entanto, mais de 30 os filmes por si produzidos, numa combinação entre documentários, curtas e longas-metragens. Persona Non Grata, produtora cuja direção partilha com António Ferreira, tem vindo a afirmar-se “em virtude do caráter internacional dos seus filmes que permite uma grande circulação em festivais por todo o mundo”.

Jornalista, escritor e viajante, Tiago Salazar é o quinto nome a fechar o Júri da Seleção Caminhos. Da televisão conhecemos-lhe o programa “Endereço Desconhecido”; da literatura as obras “Viagens Sentimentais” (2007), “Hei-de Amar-te Mais” (2013) ou “A Escada de Istambul” (2016). Esta última valeu-lhe o Prémio Mais Literatura, atribuído na XVII Gala Prémios Alentejo.

Fátima Ribeiro, Joana Toste, Pandora da Cunha Telles, Tathiani Sacilotto e Tiago Salazar juntam-se assim aos já anunciados Júri de Imprensa CISION e Júri das Seleções Ensaios e Outros Olhares. Ficam apenas por anunciar os jurados da Federação Internacional de Cineclubes / IFFS que irão atribuir o Prémio Don Quijote. O Festival Caminhos do Cinema Português regressa a Coimbra a partir de 9 de novembro com sessões no Cinema Avenida – Estúdio 2 e no Teatro Académico de Gil Vicente.

Júri Caminhos (2020)

O Júri Caminhos reúne um painel de individualidades, tanto nacionais como estrangeiras, de reconhecido mérito pela sua contribuição para o desenvolvimento do Cinema, Cultura ou da sociedade em geral.

Related Posts