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Crónica do Festival – Parte I

Crónica do Festival

Como referido acima, tais entregas geralmente são agendadas para a sessão de encerramento. No entanto, estas bodas de prata vêm quebrar igualmente os moldes nesse departamento, inaugurando-se com a entrega do prémio Ethos, galardão de teor homenageador que será outorgado a Isabel Ruth. Figura lendária do cinema nacional pelo seu protagonismo em “Os Verdes Anos”, a actriz marcou igualmente presença no grande ecrã pelas lentes narrativas de outros nomes lendários do cinema nacional como João Botelho, Teresa Villaverde ou Manoel de Oliveira. Detentora de uma vasta carreira e uma filmografia imponente onde habitualmente colaborou com Pedro Rocha, um dos fundadores do Novo Cinema. Aliás, ambos estrearam-se no formato longa-metragem com o supracitado “Os Verdes Anos”, que também denotou as notas da guitarra coimbrã de Carlos Paredes no grande ecrã.

Desta forma, nesta sessão de abertura – agendada para as 21:45 no Teatro Académico Gil Vicente – presta-se homenagem ao realizador juntamente com a atriz Isabel Ruth, num espectáculo audiovisual que conjuga o clássico ao hodierno, com o escopo de rever os caminhos anteriormente percorridos antes de iniciar esta(s) nova(s) jornada(s).

Pedro Nora

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