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Quem tem coragem de entrar no Turno da Noite?

Turno da Noite, uma das mostras paralelas do Festival Caminhos do Cinema Português, tem início a uma sexta-feira 13. Devemos, por isso, admitir que nunca um acaso do calendário nos pareceu fazer tanto sentido. É que entre o centro comercial abandonado de “Merry Christmas, Mr. Monster” (João Pais da Silva e André Rodrigues), os sonhos do cineasta que protagoniza “The Great Parody” (André Carvalho) e a jovem bastarda e pirómana de “Canção de Embalar” (João Pedro Frazão), Turno da Noite promete arrepiar até o espectador mais cético.

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O convite de Ivo M. Ferreira para que conheçamos “o seu Macau”

Nascido no seio de uma família de atores, recorda uma infância e adolescência passadas entre as cortinas do teatro, com as “pancadinhas de Molière” por som de fundo, e, talvez por isso, não hesite em estender também ao teatro o amor que já lhe conhecemos pela sétima arte. Se tivesse de definir o cinema português em três palavras, escolhia quatro: amor, identidade, morte e metamorfose. Falamos, claro, de Ivo M. Ferreira.

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Programação das três Secções Competitivas do Festival Caminhos já é conhecida

À boleia da diversidade de géneros, estilos e contextos que, a cada ano, marcam a sétima arte nacional, os Caminhos regressam a Coimbra, entre 9 de novembro e 5 de dezembro, para provar que há cinema português para todos. Com a exibição de quase centena e meia de filmes, as secções competitivas do Festival Caminhos do Cinema Português arrancam já na próxima semana e trazem consigo estreias nacionais e um candidato a representar Portugal nos Óscares.

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Caminhos traz (de novo) Cinema ao Avenida

Há já mais de uma década que os projetores das salas de cinema das Galerias Avenida se apagaram. A respiração suspensa de quem assiste a um ‘thriller’ ou o suspiro contido no desfecho de um drama deram lugar a um profundo silêncio. Mas o sossego do Estúdio 2, no rés-do-chão do centro comercial conimbricense, vai ser interrompido pela XXVI Edição do Festival Caminhos do Cinema Português. Entre novembro e meados de dezembro, o Festival reativará a sala de espetáculo devoluta.

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Marcelo Rebelo de Sousa e Assembleia da República concedem Alto Patrocínio ao Festival Caminhos

“Ouvinte atento e grato espectador” do cinema português – foram estas as palavras escolhidas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para classificar a sua relação com a sétima arte nacional. Proferidas em setembro deste ano, no âmbito da entrega dos Prémios Sophia, as declarações tiveram também eco em Coimbra.

Assim, o Festival Caminhos do Cinema Português conta uma vez mais com o Alto Patrocínio da República Portuguesa, atribuído pela mão do seu mais elevado representante. Também a Assembleia da República que, desde 2011, concede o seu Alto Patrocínio ao Festival volta a atribuir-nos esta condecoração.

A XXVI Edição do Festival conta, então, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

Congratulamo-nos, por isso, ao ver reconhecido o valor do Festival como importante agente de divulgação, promoção e celebração do cinema português.

A par do nosso mais sincero “obrigado”, deixamos também o convite para que, entre 9 de novembro e 5 de dezembro, conheçam connosco o melhor da cinefilia nacional.

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2.º Call for Movies

Os Caminhos do Cinema Português preparam a sua 26.ª edição, procurando reunir a melhor cinematografia contemporânea nacional. Num ano atípico, tentamos olhar tanto aos direitos dos espectadores como às oportunidades e contingências que assolam os produtores e criadores.

Olhando às premissas actuais em que vivemos a organização anuncia que na actual edição o ponto 4.3 do regulamento do festival será ignorado, sendo admitidos todos os filmes concluídos desde 31 de Julho de 2019, mesmo tendo sido exibidos em televisão ou publicados, por vontade do autor ou produtor, em sítios da internet, serviços de streaming (ex: Netflix, NOS Play, Videoclube Meo), ou editados em DVD ou BluRay. Olhando às novas condições de admissão o prazo de inscrição de filmes é prorrogado até 15 de Setembro de 2020.

Realçamos a promoção de um novo prémio na Selecção Ensaios para a melhor Animação Nacional reconhecendo a evolução que este género tem alcançado nos diversos centros de formação tanto universitários como em programas dinamizados por cineclubes, museus e outras entidades do setor junto da população juvenil.


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(new) Call for entries

Caminhos do Cinema Português is preparing its 26th edition, seeking to bring together the best contemporary national cinematography. In an atypical year, we try to look at both the rights of the spectators and the opportunities and contingencies that plague producers and creators.

Looking at the current premises in which we live due the Covid19 pandemic, the organization announces that in the current edition point 4.3 of the festival regulation will be ignored, being admitted all films completed since 31 July 2019, even if they were shown on television or published, by will of the author or producer, on websites, streaming services (eg: Netflix, NOS Play, Meo VideoClub), or edited on DVD or BluRay. In line with those the new conditions for admission, the call for entries deadline is extended to 15 September 2020.


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Crónica do Festival – Parte IX

Chegados à recta final deste quarto de século do Festival Caminhos do Cinema Português, celebra-se a variedade criativa das curtas da 7ª arte nacional.

Isto porque – exceptuando-se “Caminho de Casa” de Arlindo Orta, o cardápio deste último dia está repleto de curtas-metragens, entre as quais se assinala o regresso de Teresa Villaverde com “Où en êtes-vous, Teresa Villaverde?“, um documentário que pelo título poderia dar aparências de auto-biográfico.. mas, como a realizadora já nos habituou, trata-se somente de olhar pessoal não sobre a cineasta, mas sim sobre o Carnaval do Rio o desfile que a Escola da Mangueira fez em homenagem a Marielle Franco.

De facto, o formato curta denota-se como o mais popular de entre os autores cinematográficos de Portugal e os Caminhos deste ano não desmentem tal tendência. No entanto, aponta-se é um número menor de projectos de animação, embora o género se mantenha vivo com curtas como “Moulla” de Rui Cardoso, “O Peculiar Crime o Estranho Sr. Jacinto” de Bruno Caetano e “Les Extraordinaires Mésaventures de la Jeune Fille de Pierre” de Gabriel Abrantes. Esta última curta – que figurou na cerimónia de abertura – embora não seja totalmente de animação, envereda por uma mistura de animação computadorizada com imagem real, talvez um sinal de que os criadores de animação em Portugal estejam a preparar-se para abraçar as técnicas do CGI.

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