Alto-Patrocinio-PR-PT01-1680x540.jpg

Personalidades do país e da região integram Comissão de Honra do Festival

As três personalidades mais altas da nação (Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro), a ministra da Cultura, o secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Multimédia estão entre os 18 integrantes da Comissão de Honra do Festival Caminhos do Cinema Português, cuja Sessão de Abertura se realizou no sábado, 6 de novembro, na Casa do Cinema de Coimbra. Após um interregno de 12 anos, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra também integra a Comissão.

Entre os membros, estão representantes de entidades cinematográficas nacionais e internacionais, como o presidente do Instituto do Cinema e Audiovisual, I.P., Luís Chaby Vaz, o diretor da Cinemateca Portuguesa, José Manuel Costa, e os responsáveis das Federações Portuguesa e Internacional de Cineclubes, respetivamente Leonor Pires e João Paulo Macedo.

“É sempre de saudar projetos e eventos que resultem da iniciativa local, que rompam com o paradigma e floresçam fora dos centros tradicionais de poder e de cultura. E o festival Caminhos do Cinema Português, que vai já na sua XXVII edição, é bem o exemplo disso”, salienta o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, aponta que “a Câmara Municipal empenhar-se-á sempre para colaborar no fortalecimento contínuo daquele que já é um Festival de referência e de enorme qualidade, muito em particular considerando a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, e desafia a população de Coimbra a não perder esta oportunidade única de assistir aos resultados do extraordinário trabalho criativo e artístico de produtores, realizadores, atores e técnicos cinematográficos portugueses”. José Manuel Silva é também o responsável pelo pelouro da Cultura do Executivo Municipal.

Da parte da Cinemateca Nacional, José Manuel Costa considera o Festival como “o espaço precioso, e imprescindível, para um confronto connosco próprios e com esta nossa arreigada e quase misteriosa vontade de cinema. Lançada há trinta e três anos, a ideia resistiu bem e não parou de crescer, enriquecendo-se, em particular, com o leque de áreas abordadas e com o diálogo inter-geracional”

O presidente do Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P. lembra que o Caminhos é “um dos festivais de cinema mais antigos do nosso país e faz questão de enfatizar, desde os seus primórdios, que o cinema nacional não se faz só numa direção, que há múltiplos caminhos e convergências de cinematografias a explorar. E o caminho que este grande evento de cinema tem vindo a seguir é ascendente na divulgação da produção nacional, no fomento da cinefilia, na descentralização da oferta cinematográfica e na conquista e formação de novos públicos”.

Related Posts