O curso de Cinema – Cinemalogia, promovido pelos Caminhos do Cinema Português desde 2011, preparou ao longo dos últimos meses uma produção cinematográfica e entra agora na derradeira etapa da rodagem. O início dos trabalhos está marcado para o dia 19 e prolongar-se-á até 23 de Março. Esta é a etapa culminar de toda a formação teórica e prática levada a cabo desde o início deste curso dando forma visual ao imaginário criado no argumento.
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Decorre até 24 de Fevereiro uma extensão do festival Caminhos do Cinema Português na cidade alentejana de Castro Verde. Tendo início a 10 de Fevereiro, a exibição de algumas das obras que fizeram parte da selecção do ano passado estará em exibição ainda em sessões nos dias 17 e 24 deste mês.
O Curso de Cinema – Cinemalogia iniciado na XXI edição do Caminhos Film Festival termina este fim de semana o núcleo dedicado à Pré-Produção Cinematográfica.
Chegaram ao fim as sessões competitivas do festival Caminhos do Cinema Português. Ao longo de uma semana os espectadores do festival assistiram a cerca de duzentas obras fílmicas, distribuídas também por Selecção Diásporas, Reposições e Caminhos Mundiais com o país convidado Áustria.
E, ao sétimo dia, o Caminhos do Cinema Português anuncia os vencedores da XXI edição do festival. Os vários júris do certame reuniram e chegaram a conclusões sobre quais os filmes merecedores de distinção na edição deste ano. Recordamos que o Caminhos Film Festival tem quatro painéis de júris distintos que premeiam diversas metragens e categorias técnicas.
A semana pode estar a chegar ao fim com a passagem de quinta para sexta-feira, mas o ritmo do Caminhos Film Festival não abrandou. Em mais um dia cheio de actividades, novamente uma dezena de sessões possibilitou aos espectadores o visionamento de mais de trinta obras cinematográficas.
A semana de Caminhos Film Festival superou o cume de quarta-feira e vai agora até ao final no próximo sábado. Durante o dia de ontem ocorreram perto de uma dezena de sessões de cinema onde foram exibidos mais de trinta filmes e onde o público teve oportunidade de colocar questões a vários cineastas presentes.
Caminhamos este percurso cinematográfico português há mais de 20 anos. Apesar disso, não conseguimos passar a ideia de uma estabilidade quanto à sua organização anual em Coimbra.
Não falamos da estrutura interna do festival, que tem mantido vivo e com alento este sonho de divulgar e premiar o cinema português – principalmente pela coerência e empenho da nossa organização e voluntários. Ainda assim, somos anualmente enfrentados com novos ordálios, especialmente criados por aqueles que se dizem interessados na divulgação da cultura nacional.
Pela primeira vez, e contra a tradição de há vários anos a esta parte, o festival vai ter as suas sessões competitivas divididas entre dois espaços: -no Conservatório de Música de Coimbra e no Teatro Académico Gil Vicente. Sem o apoio incrível dos responsáveis do Conservatório, teríamos tido a necessidade de encurtar a duração do nosso festival para poucos dias, como se apenas de um ciclo se tratasse.
Queremos lembrar que o Festival Caminhos do Cinema Português não é apenas mais um evento que mostra e premeia o cinema nacional: é o mais antigo festival com este escopo e faz parte da história do cinema português. Não necessitamos de falsas humildades: somos aquilo que a história registou.
Recebemos este ano perto de mil inscrições de obras para serem apreciadas e selecionadas. Se nos tivéssemos submetido às exigências de pequeno intelectual e pequeno dinamizador, teríamos colocado em causa o mote de mostrar ‘todo o cinema português’ em Coimbra.
Não estamos a realçar apenas um franco lapso de apoio, chamamos antes a atenção para uma tentativa proactiva, felizmente incapaz, em sabotar o trabalho deste festival, que já levou milhares de pessoas a conhecer a iniciativa e Coimbra em geral.
Sentimos que existem lacunas na cultura portuguesa que desejamos colmatar… Queremos mostrar aos portugueses o melhor daquilo que é produzido no seu território, apesar das rasteiras que tentam pregar-nos.
Queremos afirmar, nesta Edição dos Caminhos, que faremos tudo para cumprir o nosso objectivo: o de divulgar a arte cinematográfica portuguesa. Quaisquer tentativas de minar essa intenção por parte das entidades regionais, terá inevitavelmente a consequência de movermos as nossas actividades para locais onde sejamos melhor recebidos. Queremos divulgar o que é nosso, não por razões ideológicas e políticas, mas porque infelizmente poucos o fazem.
Agradecemos, por isso, a todos aqueles que saíram de suas casas e quiseram estar aqui nesta noite, a fazer parte da biografia do cinema português… seja activamente como espectador assíduo, ou como um apreciador breve. Somos palco de celebração desta arte e ponto de encontro de artistas e dinamizadores serios.
Obrigado a todos os que francamente nos ajudam a cumprir este desígnio. Contem connosco nessa tarefa e um excelente festival Caminhos.
Começou a XXI edição do festival Caminhos do Cinema Português. Pela primeira vez o auditório do Conservatório de Música de Coimbra recebeu uma sessão do Caminhos e a plateia estava bem preenchida.
A noite teve inicio com um jantar de apresentação e convívio entre a organização do festival,membros dos vários júris e convidados que aceitaram o desafio do Caminhos a darem o seu apoio ao cinema português.
A cerimónia de abertura teve início com a projecção da curta-metragem produzida durante a edição anterior do curso de Cinemalogia, Nunca é Tarde, coordenada por Artur Serra Araújo. Foram convidados a subir ao palco alguns dos formandos do curso de Cinemalogia e partilhar o que os motivou a fazer a formação e também o que retiraram da experiência. Logo de seguida teve início a parte formal da cerimónia com o discurso de boas-vindas do director do festival Vítor Ferreira a todos os convidados e espectadores da sessão.
Por fim, entrámos verdadeiramente na secção competitiva principal do festival. A Selecção Caminhos teve início com a curta-metragem Lei da Gravidade, de Tiago Rosa-Rosso, sobre duas personagens de um filme português que questionam a sua própria existência dentro da sétima arte lusa. A sessão foi complementada com o documentário O Dr. Adrián e os 5 senhores, de Francisco Moura Relvas, que aborda o tema da esquizofrenia através de diferentes dimensões factuais presentes nos depoimentos do director clínico do Centro Hospitalar Conde Ferreira e de cinco dos seus pacientes.
Amanhã a Selecção Caminhos está de regresso logo às 15h no Conservatório de Música de Coimbra, onde ficará para mais sessões às 17h30 e às 21h30. Tem também início a Selecção Caminhos Mundiais, este ano dedicada à cinematografia austríaca, a decorrer no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, às 15h.
O Caminhos Film Festival decorre até ao dia 5 de Dezembro em vários espaços de Coimbra. Bem vindos ao cinema português.