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Lupo, de Pedro Lino – Outros Olhares (2018)

Lupo, de Pedro Lino

Outros Olhares – 27/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Sete países, três pseudónimos, duas famílias e, filme após filme, Rino Lupo foi alguém que fez o oposto do que a sociedade esperava. Um contador de histórias com uma veia rebelde, um realizador irrequieto com um sentido de aventura, um sonhador ambicioso. Mas quem foi afinal Rino Lupo? E como é que um personagem tão extraordinário caiu em tamanho esquecimento? Artista único e invulgar, a sua obra acompanhou a história do nascimento do Cinema de perto. Realizou alguns dos melhores filmes mudos em Portugal, desaparecendo misteriosamente no início dos anos 30. Através desta vida fora do comum, resgatam-se as memórias esquecidas das primeiras décadas da Sétima Arte. E a vida de alguém que nunca desistiu dos seus sonhos.

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Orquidea, de Sandy Lorente – Outros Olhares (2018)

Orquidea, de Sandy Lorente

Outros Olhares – 28/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Orquidea imigrou para o Luxemburgo em 1971. Em Portugal era mercearia, costureira e modelo numa oficina de alta costura. No Luxemburgo, trabalhou como empregada doméstica e cozinheira para sustentar a família. Hoje, aos 83 anos, sua saúde não permite mais que ela viva de maneira independente em seu apartamento e concordou em se mudar para um lar de idosos. Seus medos, seus arrependimentos e suas memórias de juventude acompanhando-a durante este último estágio, não facilitam sua adaptação ao novo ambiente.

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Sousa Martins, de Justine Lemahieu – Outros Olhares (2018)

Sousa Martins, de Justine Lemahieu

Outros Olhares – 28/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

No campo Mártires da Pátria, em pleno centro de Lisboa, ergue-se a estátua de um homem ao redor da qual podem observar-se movimentações enigmáticas: há pessoas que acendem velas, fecham os olhos, benzem-se ou andam lentamente em círculo, enquanto recitam orações. Por vezes, discretamente, alguém chora. Um nome, Sousa Martins, e duas datas,1847-1897, estão gravadas no pedra do pedestal, onde se acumulam centenas de flores e placas de agradecimento. Quem é este personagem lisboeta do século XIX, cuja efígie está, hoje, de costas voltadas para a faculdade de medicina? Quais são as misteriosas histórias que se escondem por detrás deste ritual urbano único, que tão pouco tem de católico?”

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