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Orquidea, de Sandy Lorente – Outros Olhares (2018)

Orquidea, de Sandy Lorente

Outros Olhares – 28/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Orquidea imigrou para o Luxemburgo em 1971. Em Portugal era mercearia, costureira e modelo numa oficina de alta costura. No Luxemburgo, trabalhou como empregada doméstica e cozinheira para sustentar a família. Hoje, aos 83 anos, sua saúde não permite mais que ela viva de maneira independente em seu apartamento e concordou em se mudar para um lar de idosos. Seus medos, seus arrependimentos e suas memórias de juventude acompanhando-a durante este último estágio, não facilitam sua adaptação ao novo ambiente.

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Sousa Martins, de Justine Lemahieu – Outros Olhares (2018)

Sousa Martins, de Justine Lemahieu

Outros Olhares – 28/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

No campo Mártires da Pátria, em pleno centro de Lisboa, ergue-se a estátua de um homem ao redor da qual podem observar-se movimentações enigmáticas: há pessoas que acendem velas, fecham os olhos, benzem-se ou andam lentamente em círculo, enquanto recitam orações. Por vezes, discretamente, alguém chora. Um nome, Sousa Martins, e duas datas,1847-1897, estão gravadas no pedra do pedestal, onde se acumulam centenas de flores e placas de agradecimento. Quem é este personagem lisboeta do século XIX, cuja efígie está, hoje, de costas voltadas para a faculdade de medicina? Quais são as misteriosas histórias que se escondem por detrás deste ritual urbano único, que tão pouco tem de católico?”

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Os Motivos de Reinaldo, de Ricardo Vieira Lisboa – Outros Olhares (2018)

Os Motivos de Reinaldo, de Ricardo Vieira Lisboa

Outros Olhares – 24/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Em 1927, Reinaldo Ferreira, o conhecido jornalista e escritor que assinava como Repórter X, fundou a produtora de cinema Repórter X Film a partir da qual realizou, nesse mesmo ano, quatro filmes. Entre eles O Táxi no. 9297 e Rita ou Rito?… onde, pela primeira vez, se figurou de forma explícita no cinema português a homossexualidade, o travestismo e o consumo de drogas pesadas. Este ensaio audiovisual brinca com as recorrências da obra cinematográfica de Reinaldo Ferreira de modo simultaneamente didático e dessacralizado.

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Cimbalino, de Jerónimo Rocha – Outros Olhares (2018)

Cimbalino, de Jerónimo Rocha

Outros Olhares – 24/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

A palavra Cimbalino – um café expresso – é um regionalismo da cidade do Porto perpetuado pela preferência ao uso das máquinas de café de pressão da marca italiana “La Cimbali”.
Esta é uma viagem por um (micro) cosmos singular, com tanto de maquinal como de orgânico, na descoberta do ciclo de vida da seiva combustível que excita o corpo e a alma dos Portuenses.’

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Antígona, de SillySeason – Outros Olhares (2018)

Antígona, de SillySeason

Outros Olhares – 24/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Antígona, do coletivo SillySeason, recupera a narrativa trágica da obra homónima de Sófocles onde Antígona dá sepultura ao seu irmão Polinices, contrariando as ordens expressas pelo rei Creonte que, ao sabê-lo, ordena que seja enterrada viva. Assim, mediante a personificação da figura de Polinices, o coletivo SillySeason propõe ao espectador uma das frentes do duelo travado entre Creonte e a sua sobrinha. Tal proposta é feita através de um trabalho de apropriação de pinturas icónicas onde se encenam e se deformam as ideias de espera e de morte, como se de um ato de resistência se tratasse e em franca dialética com a crise cultural actual.

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Antes que a noite venha – Falas de Antígona, de Joaquim Pavão – Outros Olhares (2018)

Antes que a noite venha – Falas de Antígona, de Joaquim Pavão

Outros Olhares – 24/11/2018 – 18:00
Mini-Auditório Salgado Zenha – Piso 0 AAC

Esta mulher acompanha-nos há vinte e cinco séculos, desde que
Sófocles a apresentou à democracia ateniense, nas Grandes Dionisíacas. Esta versão, de Eduarda Dionísio, transporta-nos à intimidade da mulher-heroína-irmã. Esta mulher que ousa desafi ar um déspota, na defesa da lei suprema do amor revela-nos, tal-
vez, os contornos do Estado Democrático. Até onde podemos ir, no poder? Qual é o ponto em que esse poder deixa de servir a democracia e começa a destruir o humano?

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