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Cineshot por Paulo Abrantes

Conjunto de fotografias que direccionam o olhar para o imaginário cinematográfico e são um tributo do autor a todos os fotógrafos e realizadores que tiveram necessidade, e engenho, de por em dialogo a fotografia e o cinema. Fotografia estática, ou o sucessivo movimento de imagens? Há fotógrafos que fazem (ou fizeram) cinema, em geral documentário e curtas-metragens, casos de Paul Strand, Robert Frank, Sarah Moon, entre outros. De salientar o fotografo português Daniel Blaufuks, várias vezes apresentado pelos Encontros de Fotografia de Coimbra, e premiado nos Caminhos do Cinema Português com a curta-metragem Black & White.

               

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Crónica

Cinema Português nos Caminhos 2009

Pela grande montra da produção nacional, como olhamos os “Caminhos do Cinema Português”, passa, ano após ano, grande parte dos filmes que se fazem neste país, curtas e longas-metragens, ficções e documentários, imagens reais e animação, havendo já muito a merecer destaque, quando estamos a dois dias do final e momento alto do certame, a noite dos prémios, este ano com uma imagem renovada, da autoria do arquitecto Eduardo Nascimento.
Digna de referência, é grande a variedade de curtas, desde a animação “Cândido”, uma história de solidão, com o cunho inconfundível de Zepe, premiado em anterior edição, a “Guisado de Galinha” de Joana Toste, tal como o anterior, detentor de muitos prémios nos mais diversos festivais.
“Diário de Uma Inspectora do Livro de Recordes” de Tiago Albuquerque, uma animação com um grande potencial para novas viagens à procura de outros recordes, a primeira obra “Tudo Por Um Gelado” de Joana, Chris, Karina, Jaen, Cátia e Marisa, jovens estudantes de cinema das ilhas açorianas, distinguido no Festival de Cinema do Faial e que arrancou muitos aplausos na sala do TAGV, a animação de João Rodrigues e Soetkin Verstegen “The Tile Jail – Toilet Tale”, uma deliciosa menina que em 2D e depois de um estranho acontecimento vira 3D, e “À Flor da Pele” de Nuno Portugal, uma homenagem ao film noir e à femme fatale, são outras tantas curtas reclamando especial atenção de quem se interesse por cinema.
No género “imagens e documentos”, habitualmente designado como documentário, sobressaíram “Au Revoir Portugal – O Salto” de Carlos Domingos, sobre os homens e mulheres que nos anos 60 e 70 passaram a salto a fronteira em busca de uma vida mais desafogada em França, “O meu Amigo Mike ao Trabalho” de Fernando Lopes, um tributo à obra de Mike Biberstein, pintor que escolheu Portugal há mais de 2 décadas para viver e que acedeu a deixar o seu amigo Fernando Lopes filmar a criação dum quadro, dum modo verdadeiramente invulgar.
A merecer uma menção muito especial, “Falamos de António Campos” de Catarina Alves Costa, repõe a verdade sobre a vida e obra de um homem injustiçado, começando pela Cinemateca Portuguesa de Bénard da Costa e culminando na cegueira atávica da crítica de cinema no nosso país, para com o autor de filmes como “Almadraba Atuneira”, considerado por muitos o melhor documentário português de sempre.
“Aquele Querido Mês de Agosto” de Miguel Gomes trouxe a Coimbra muitos dos actores que participaram o que entendemos como um excelente documentário ficcionado, evocando o mês de Agosto, o regresso de muitos à “terra” durante 30 dias e mantêm no coração ao longo do resto do ano.
“Aquele Querido Mês de Agosto” de Miguel Gomes trouxe a Coimbra muitos dos actores que participaram neste fantástico documentário ficcionado de longa-metragem que regista o mês de Agosto, em que muitos regressam a uma “terra” que mantém no coração durante 30 dias em cada ano.
A primeira longa-metragem exibida no festival, “A Ilha dos Escravos” de Francisco Manso, é um drama baseado em factos verídicos passados no final do século XIX, em Cabo Verde, em que um homem chegado do continente se aproxima do fazendeiro mais rico para lhe propor um negócio de importações e tentar chegar até Maria Júlia, a herdeira de toda a fortuna.
Uma sala bem preenchida assistiu ao terceiro e mais recente filme de Raquel Freire, “Veneno Cura”, drama passado no submundo da cidade do Porto, senhor de uma narrativa perturbadora, duma interpretação de qualidade, duma fotografia excelente.
 “Second Life” contou com a presença do seu co-realizador e produtor Alexandre Cebrian Valente que conseguiu encher a sala, motivar uma longa e animada conversa com o público, partilhada com Anna da Palma, que vira o seu “Lisbon Calling”, encomenda do Arté realizada em telemóvel e exibida na mesma sessão.
Por seu turno, rodeado de grande euforia por parte do público, Nicolau Breyner apresentou e seduziu a sala repleta do TAGV com a sua primeira obra “Contrato”, um thriller cheio de ritmo com Pedro Lima, um autêntico Bond à portuguesa.
O realizador João Botelho apresentou e debateu no final o belíssimo “A Corte do Norte”, baseado num romance de Agustina Bessa Luís e protagonizado por Ana Moreira em cinco papéis diferentes, alguns em diversas idades, mantendo numeroso público colado ao ecrã, a despeito da complexa narrativa.
De Paolo Marinou-Blanco, vimos “Goodnight Irene” um filme sobre a solidão, saudade e busca por algo ou alguém que desapareceu, e o já premiado “Entre os Dedos” de Tiago Guedes e Frederico Serra, uma história de uma família que enfrenta inúmeras dificuldades, filme a preto e branco com imagens de grande qualidade estética.
As projecções dos “Caminhos 2009” encerraram com chave de ouro, a todos os níveis, desde logo com a curta “Cântico Negro”, de Hélder Magalhães que de uma assentada, vampirizou Régio, Villaret, Beethoven e Bethânia,os três primeiros seguramente às voltas no túmulo e a quarta ignorando a abusiva utilização da sua voz, cuidadosamente distorcida.
O clímax foi atingido com “100 Volta”, de Daniel Souza, excelente exemplo do mais puro cinema kitsch, distribuído graças à ingenuidade do distribuidor Francisco Bravo Ferreira, literalmente insultado no palco, pelos elementos do filme presentes na sessão.
Impossível deixar passar em claro a obra do realizador José Meireles, presente com 5 filmes a concurso e que marcou esta edição dos Caminhos de forma indelével, levantando mesmo a questão de até que ponto se imporia a criação do “Prémio José Meireles”, autêntico Ed Wood lusitano.

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Problemas Newsletter

Ex.mos Srs.

Por razões informáticas que desconhecemos foi despoletada uma corrente de "Flooding" com a nossa última Newsletter. Queriam desde já desculpar tal ocorrência e tomar conhecimento que estamos a tentar averiguar o que se passou efectivamente, sendo que por favor não utilizem o email newsletter@caminhos.info para nos contactar sobre este assunto sob pena de voltar a despoletar esta corrente de emails.

Para nos contactar utilize o email  geral@caminhos.info para todos os casos. Mais uma vez em nome da organização as nossas sentidas desculpas pelos incómodos causados. Brevemente faremos um update sobre a ocorrência.

Atenciosamente
Vítor Ferreira

 

Dear Sirs

For some reason that we did not yet detected our newsletter is sending emails to everyone if you answer to the mail send originally. Please do not reply to the email newsletter@caminhos.info. We are trying everything to resolve the problem and we apologise for the inconvenient.

Thanks
Vítor Ferreira

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Crónica

Adeus Caminhos 2009, caminha-se para 2010!

No dia 24 de Abril decorreu um colóquio no bar do TAGV sobre o tema “Cinema Português – o Estado da Arte” moderado por Paulo Granja e em que estiveram presentes os realizadores José Carlos de Oliveira, em representação da ARCA, e Margarida Gil, em representação da APR, o delegado da Cultura da Zona Centro, António Pedro Pita, o professor Abílio Hernandez, a presidente da Federação Portuguesa de Cineclubes, Rita Freitas, e o director do FIKE, João Paulo Macedo.
No dia 25, convidados e staff dos Caminhos fizeram um périplo que começou pela vila romana de Conímbriga, e prosseguiu à tarde pela Biblioteca Joanina, Universidade e o Museu Machado de Castro, com amável patrocínio dessas instituições.
Nas sessões da tarde, destaque para a animação “28”, de José Xavier, o documentário “O Meu Amigo MIke ao Trabalho”, de Fernando Lopes, e “Corpo Todo”, de Pedro Sena Nunes.
Na sessão da noite e para além da indescritível curta “Cântico Negro”, de Hélder Magalhães, foi exibida a longa “100 Volta”, com a presença do realizador Daniel Souza, o mais puro exemplo de mau gosto kitsch, presente neste festival e em que o realizador aproveitou para insultar em palco quem lhe proporcionou a exibição do filme, Francisco Bravo Ferreira.
Ontem, derradeiro dia dos Caminhos, a entrega dos prémios e sessão de encerramento teve lugar pelas 22 horas na sala do TAGV. O Júri Oficial do Festival distinguiu:
 “Aquele Querido Mês de Agosto” de Miguel Gomes com o Grande Prémio do Festival, “Entre os Dedos” de Tiago Guedes e Frederico Serra, prémio para melhor longa-metragem, atribuindo ainda uma menção honrosa a “Goodnight Irene” de Paolo Marinou-Blanco. Foi considerada a melhor curta-metragem “Os Vigilantes”, de António Gonçalves e Ricardo Oliveira, “Cândido”, de Zepe, ficou com o prémio de melhor animação e “Falamos de António Campos”, de Catarina Alves Costa recebeu o prémio de Melhor Documentário, tendo sido ainda atribuiu o Prémio Revelação a Joana Cunha Ferreira pelo documentário “Corações Independentes”.
O júri da Federação Internacional de Cineclubes entregou o seu D.Qijote a “Guisado de Galinha”, de Joana Toste, e distinguiu ainda “Corpo Todo“, de Pedro Sena Nunes com uma menção honrosa.
O Prémio REN, atribuído pelo público foi entregue a “Corte do Norte”, de João Botelho, e o Prémio de Imprensa foi para “Mulheres da Raia”, um documentário de Diana Gonçalves. O mesmo júri atribuiu a Catarina Alves Costa uma menção honrosa por “Falamos de António Campos”.

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Premiados

Terminaram as sessões competitivas da XVI Edição dos Caminhos do Cinema Português, que decorreram em Coimbra, de 18 a 26 de Abril de 2009, depois de uma semana intensa de cinema português, que se afirmou por não passar diluído nos restantes festivais nacionais, temos o prazer de informar que os vencedores são:
 
No que concerne aos Prémios do Júri Oficial, o Júri Oficial constituído por Ilya Pierre Nicolas Sémionoff, José Alexandre Cardoso-Marques e Paulo Cunha, atribuiu:

Grande Prémio do Festival – Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes
Prémio atribuído a um filme que revelou um impressionante, refrescante e estimulante valor artístico. De uma forma aparentemente simples e desenvolta, o filme consegue levar o espectador a reflectir sobre diversos aspectos essenciais ao fenómeno cinematográfico.

Melhor Longa-metragem – Entre os Dedos, de Tiago Guedes e Frederico Serra
Prémio atribuído pelo valor humano e social do filme, particularmente as poderosas interpretações dramáticas de Isabel Abreu, Filipe Duarte e Gonçalo Waddington.

Menção Honrosa – Goodnight Irene, de Paolo Marinou-Blanco
Prémio atribuído a um filme marcado pela construção fascinante e singular das personagens e por uma narrativa inquietante e angustiante. Destaque também para a excelente qualidade da direcção de fotografia.

Melhor Curta-metragem – Os Vigilantes, de António Gonçalves e Ricardo Oliveira
Prémio atribuído aos jovens realizadores pela originalidade, simplicidade e fluidez da narrativa apresentada e pela coerência e sobriedade manifestada pelos autores na construção fílmica.

Melhor Animação – Cândido, de Zepe
Prémio atribuído pela alta valia criativa do filme apresentado, onde se evidencia um cuidado excepcional numa construção gráfica complexa, diversa e rica das personagens e dos espaços.

Melhor Documentário – Falamos de António Campos, de Catarina Alves Costa
Prémio atribuído pelo excelente trabalho cinematográfico no campo do filme documental e pela importância do filme na justa divulgação da obra de um dos cineastas portugueses mais marginalizados na história do cinema em Portugal.

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Crónica

 
“Caminhos” na recta final

Dia em que termina a secção oficial e as decisões ficam nas mãos dos diversos júris, têm lugar três sessões, às 15, 17, e 22horas, no final das quais o grande júri do público, por votação em urna, recolhida após cada sessão, concluirá o seu trabalho, decidindo o “Prémio REN”.
Destaca-se na sessão das 15h, o documentário de Fernando Lopes “O Meu Amigo Mike ao trabalho”, um tributo ao pintor Mike Biberstein que reside em Portugal há mais de 30 anos e tem uma forma de criar muito própria que Lopes registou de um modo original.
Pelas 17 horas, merece uma atenção muito especial “Corpo Todo”, de Pedro Sena Nunes, um trabalho de interacção com pessoas “diferentes”, onde a expressão corporal e a música são dominantes e a narrativa muito própria deste documentarista.
Às 22 horas, será exibida a longa-metragem “100 Volta”, de Daniel Souza, esperando-se a presença do jovem produtor independente Francisco Bravo Ferreira.
Na quinta-feira, dia 23, a sessão da noite contou com sala cheia, para assistir à longa “Entre os Dedos” de Tiago Guedes e Frederico Serra, um filme sobre os confrontos sociais e familiares de uma família portuguesa, que luta para sobreviver aos problemas que surgem. No final da sessão, o filme noir de curta-metragem “À Flor da Pele”, de Nuno Portugal, proporcionou uma longa conversa entre os espectadores e os elementos presentes, o realizador, o produtor António Ferreira e a actriz principal, Cláudia Carvalho e o próprio realizador.
Ontem, a meio da tarde, decorreu no bar do TAGV o colóquio “Cinema Português: O Estado da Arte”, moderado por Paulo Granja e com as presenças dos realizadores José Carlos de Oliveira e Margarida Gil, em representação da ARCA e da APR, Pedro Pita, director da Delegação Regional da Cultura do Centro, Abílio Hernandez, docente na Universidade de Coimbra, Rita Freitas, presidente da Direcção da FPCC e membro do Cineclube de Torres Novas, e João Paulo Macedo, seu antecessor na FPCC e Director do FIKE, Festival de Curtas-metragens de Évora.
Claro que, sabendo-se o tema do debate, imagina-se a “energia” presente na mesa que facilmente transbordou para a sala, bem recheada de participantes…
Os convidados e staff do festival fazem hoje uma visita cultural, pelos pontos mais significativos da cidade, como são a Biblioteca Joanina, a Universidade e a Sé.

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Crónica

A Corte do norte visitou Coimbra

Os Caminhos do Cinema Português param as suas actividades e sessões, convidados e staff podem passear pela “cidade dos estudantes”.
Os Caminhos organizaram, para quem estiver interessado, uma visita a Conímbriga e, pelas 15 horas, um debate intitulado “Cinema Português e o Estado da Arte” que decorrerá no TAGV e será moderado por Paulo Granja, contando com a presença de realizadores e produtores.
À noite, o festival associa-se às comemorações do 25 de Abril, organizadas pelo TAGV e a Associação Académica, marcando presença no espectáculo que decorrerá a partir das 21 horas.
De referir que na quarta-feira foi exibido na sessão da tarde o documentário “Falamos de António Campos” de Catarina Alves Costa, um périplo pela vida e obra daquela que é considerado o melhor documentarista português, que também fez ficção, mas se manteve sempre um “amador”.
Um trabalho que denuncia a injustiça de que foi alvo o homem e a sua obra, confirmada não só pelas imagens, mas também pelos depoimentos obtidos por Catarina Alves Costa durante a pesquisa e preparação do seu trabalho.
Pelas 22 horas, a sala do TAGV encheu, mais uma vez, para ver “A Corte do Norte” e ouvir João Botelho.
O realizador chegou a meio da tarde e, antes de mais, quis ver uma foto da sua juventude que se encontra exposta na Associação Académica.
Na apresentação que fez do filme, destacou a obra da escritora Agustina Bessa Luís e do seu amigo José Álvaro de Morais, o primeiro a trabalhar este romance que não chegou a realizar e a quem Botelho dedica o seu filme.
Referiu ainda que este filme deve ser visto, tendo em conta a representação de Ana Moreira que interpreta 5 papeis, por vezes contracena com ela própria, abrangendo o espaço temporal de 1 século, em que decorre o drama e um quadro que acompanha a família sempre que ela se desloca.

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Crónica

Contrato enche Teatro Académico de Gil Vicente

Coimbra, 23 de Abril, quinta-feira terminam hoje as actividades paralelas que preencheram as manhãs e as tardes dos inúmeros participantes que os Caminhos do Cinema Português tiveram nesta edição.
A cidade está em festa a proximidade da Queima e as comemorações do 25 de Abril estão à porta.
A organização do festival ainda tem na memória a noite de “Contrato”, em que Nicolau Breyner chegou para apresentar o seu filme, a sua primeira obra, como depois referiu.
Deu-nos o prazer da sua companhia, primeiro ao jantar com todo o staff e os convidados dos Caminhos, depois no foyer do TAGV onde se desdobrou em comprimentos, autógrafos e sorrisos, já na sala agradeceu a presença do público que enchia a sala do TAGV.
Após a projecção do seu thriller de acção onde Pedro Lima protagoniza Peter McShade, um Bond à portuguesa e que deixou a plateia entusiasmada, falou com paixão do seu trabalho como actor e agora desta descoberta que é realizar.
Hoje destacamos para a tarde o filme “Goodnight Irene” de Paolo Marinou-Blanco, com Nuno Lopes, de salientar mais uma primeira obra e que será exibida pelas 17 horas e para a sessão da noite está reservado o filme de Tiago Guedes e Francisco Serra “Entre os dedos” que já foram premiados aqui nos Caminhos do Cinema Português  em 2006 com o Prémio do Público, Melhor Filme e Prémio Cidade de Coimbra.
Os Caminhos continuam neste sexto dia com nota positiva.

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Crónica

 
A Corte do Norte no palco do TAGV

Os Caminhos do Cinema Português entraram hoje em velocidade de cruzeiro e contam já com mais de 3.000 crianças presentes nas sessões infantis ou nos chamados Caminhos Juniores que beneficiam também do apoio de alguns dos patrocinadores desta iniciativa como é o caso da Câmara Municipal de Coimbra, a Kraftfoods Portuguesa (Milka), DanCake , estes são alguns dos inúmeros  parceiros que este ano ajudam os Caminhos “acontecerem”.
A sobrevivência deste evento cultural que depende destes apoios e boa vontade das empresas locais e das instituições governamentais encontra-se cada vez mais em risco uma vez que as dificuldades sentidas por todos são mais notórias nas áreas da cultura.
Mas os Caminhos de 2009 puderam ainda contar com os seguintes parceiros, Ministério da Cultura, o Instituto de Cinema e Audiovisuais, a REN, a Delta, o Comfort Inn, a Tocha, a Signa.pt estão assim presentes para que esta actividade cultural e de temática portuguesa continue a ter lugar todos os anos na cidade que é banhada pelo Mondego.
Também este ano o festival mudou seu prémio através de um concurso que foi ganho por Eduardo Nascimento, estudante de arquitectura e que marca uma viragem na imagem dos Caminhos.
O TAGV apresenta hoje pelas 22 horas o último filme de João Botelho “A Corte do Norte”, baseado no romance homónimo de Agustina Bessa Luís e que conta no elenco com Ana Moreira, Rogério Samora, Laura Soveral, Custódia Gallego entre outros.
O filme tem início nos finais do século XIX e resume a história da família de Emília de Sousa, uma actriz de teatro daquela época e que deixou esta arte para se casar com o madeirense Gaspar Barros e tornar-se na Baronesa Madalena do Mar.

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