No dia 18 de Novembro de 2023 foram conhecidos, na Antiga Igreja do Convento de São Francisco, os vencedores da XXIX edição dos Caminhos do Cinema Português.
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“A Costureirinha”, curta-metragem produzida no âmbito da 6.ª edição do Curso de Cinema – Cinemalogia foi selecionada para o Festival Vista Curta que se realiza de 27 Outubro a 3 de Novembro em Viseu. Será exibida a 1 de Novembro. Esta seleção promove o curso ressalva a sua qualidade e das aprendizagens lá adquiridas bem como se revela uma oportunidade de dar a conhecer o território de Coimbra.
Curta-metragem “A Costureirinha” produzida no âmbito da 6.ª edição do Curso de Cinema Cinemalogia em Coimbra integra seleção oficial, Panorama do Cinema Português, da 22ª edição do Avanca Film Festival. A exibição decorrerá hoje, 29 de Julho, pelas 18:30 no Cinema Dolce Vita Ovar.
O filme cuja coordenação de realização foi assumida por Telmo Martins, contou com um conjunto de formadores de referência do espectro cinematográfico nacional e possibilitou aos formandos do curso a materialização de um projeto fílmico único.
O desejo de criar deve estar sempre associado a uma estrutura de conhecimentos basilares, essenciais para a edificação de qualquer obra cinematográfica. A falta de referentes, a falta da história que se quer marcar, leva a problemas de índole artística com destaque para a originalidade. Ser original na área do cinema é querer pautar a história da arte com a novidade (e não apenas a continuidade) e para isso torna-se essencial uma concepção geral daquilo que já foi feito, das regras criadas comumente pelos outros para que hoje as possamos quebrar se assim o desejarmos.
Todos os anos nos são apresentados novos tipos de desafios aquando da selecção e programação do cinema criado no nosso país. Mesmo recebendo apenas aquelas obras que foram produzidas depois da nossa última edição, vemos que anualmente o fluxo de inscrições tem sido constante e muito diverso.
Apesar de acreditarmos que nem tudo o que se mexe em ecrã deva ser considerado cinema, todas as inscrições são colocadas ao mesmo nível de análise, desprendendo-nos de critérios formais (como o autor ou a produtora) e ansiando pela criação de momentos cinematográficos em sala. Esses momentos vêm de fora para dentro, pois tudo dentro de nós é movimento que – devidamente inspirado – nos leva a escapar os limites físicos desta realidade, criando o filme uma nova foprma de existir que, como é interior, é só nossa.