Crónica

A Corte do norte visitou Coimbra

Os Caminhos do Cinema Português param as suas actividades e sessões, convidados e staff podem passear pela “cidade dos estudantes”.
Os Caminhos organizaram, para quem estiver interessado, uma visita a Conímbriga e, pelas 15 horas, um debate intitulado “Cinema Português e o Estado da Arte” que decorrerá no TAGV e será moderado por Paulo Granja, contando com a presença de realizadores e produtores.
À noite, o festival associa-se às comemorações do 25 de Abril, organizadas pelo TAGV e a Associação Académica, marcando presença no espectáculo que decorrerá a partir das 21 horas.
De referir que na quarta-feira foi exibido na sessão da tarde o documentário “Falamos de António Campos” de Catarina Alves Costa, um périplo pela vida e obra daquela que é considerado o melhor documentarista português, que também fez ficção, mas se manteve sempre um “amador”.
Um trabalho que denuncia a injustiça de que foi alvo o homem e a sua obra, confirmada não só pelas imagens, mas também pelos depoimentos obtidos por Catarina Alves Costa durante a pesquisa e preparação do seu trabalho.
Pelas 22 horas, a sala do TAGV encheu, mais uma vez, para ver “A Corte do Norte” e ouvir João Botelho.
O realizador chegou a meio da tarde e, antes de mais, quis ver uma foto da sua juventude que se encontra exposta na Associação Académica.
Na apresentação que fez do filme, destacou a obra da escritora Agustina Bessa Luís e do seu amigo José Álvaro de Morais, o primeiro a trabalhar este romance que não chegou a realizar e a quem Botelho dedica o seu filme.
Referiu ainda que este filme deve ser visto, tendo em conta a representação de Ana Moreira que interpreta 5 papeis, por vezes contracena com ela própria, abrangendo o espaço temporal de 1 século, em que decorre o drama e um quadro que acompanha a família sempre que ela se desloca.

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Contrato enche Teatro Académico de Gil Vicente

Coimbra, 23 de Abril, quinta-feira terminam hoje as actividades paralelas que preencheram as manhãs e as tardes dos inúmeros participantes que os Caminhos do Cinema Português tiveram nesta edição.
A cidade está em festa a proximidade da Queima e as comemorações do 25 de Abril estão à porta.
A organização do festival ainda tem na memória a noite de “Contrato”, em que Nicolau Breyner chegou para apresentar o seu filme, a sua primeira obra, como depois referiu.
Deu-nos o prazer da sua companhia, primeiro ao jantar com todo o staff e os convidados dos Caminhos, depois no foyer do TAGV onde se desdobrou em comprimentos, autógrafos e sorrisos, já na sala agradeceu a presença do público que enchia a sala do TAGV.
Após a projecção do seu thriller de acção onde Pedro Lima protagoniza Peter McShade, um Bond à portuguesa e que deixou a plateia entusiasmada, falou com paixão do seu trabalho como actor e agora desta descoberta que é realizar.
Hoje destacamos para a tarde o filme “Goodnight Irene” de Paolo Marinou-Blanco, com Nuno Lopes, de salientar mais uma primeira obra e que será exibida pelas 17 horas e para a sessão da noite está reservado o filme de Tiago Guedes e Francisco Serra “Entre os dedos” que já foram premiados aqui nos Caminhos do Cinema Português  em 2006 com o Prémio do Público, Melhor Filme e Prémio Cidade de Coimbra.
Os Caminhos continuam neste sexto dia com nota positiva.

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A Corte do Norte no palco do TAGV

Os Caminhos do Cinema Português entraram hoje em velocidade de cruzeiro e contam já com mais de 3.000 crianças presentes nas sessões infantis ou nos chamados Caminhos Juniores que beneficiam também do apoio de alguns dos patrocinadores desta iniciativa como é o caso da Câmara Municipal de Coimbra, a Kraftfoods Portuguesa (Milka), DanCake , estes são alguns dos inúmeros  parceiros que este ano ajudam os Caminhos “acontecerem”.
A sobrevivência deste evento cultural que depende destes apoios e boa vontade das empresas locais e das instituições governamentais encontra-se cada vez mais em risco uma vez que as dificuldades sentidas por todos são mais notórias nas áreas da cultura.
Mas os Caminhos de 2009 puderam ainda contar com os seguintes parceiros, Ministério da Cultura, o Instituto de Cinema e Audiovisuais, a REN, a Delta, o Comfort Inn, a Tocha, a Signa.pt estão assim presentes para que esta actividade cultural e de temática portuguesa continue a ter lugar todos os anos na cidade que é banhada pelo Mondego.
Também este ano o festival mudou seu prémio através de um concurso que foi ganho por Eduardo Nascimento, estudante de arquitectura e que marca uma viragem na imagem dos Caminhos.
O TAGV apresenta hoje pelas 22 horas o último filme de João Botelho “A Corte do Norte”, baseado no romance homónimo de Agustina Bessa Luís e que conta no elenco com Ana Moreira, Rogério Samora, Laura Soveral, Custódia Gallego entre outros.
O filme tem início nos finais do século XIX e resume a história da família de Emília de Sousa, uma actriz de teatro daquela época e que deixou esta arte para se casar com o madeirense Gaspar Barros e tornar-se na Baronesa Madalena do Mar.

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Crónica

Começou a grande maratona que, ano após ano, tem trazido o melhor e o pior do cinema português a Coimbra, num evento único que constitui a maior montra da nossa produção anual.
Este ano, os “Caminhos” largaram a sua abrangência aos videoclips, uma área bastante jovem de expressão do audiovisual, o que terá já levantado algumas reservas a, pelo menos, um elemento do Júri Oficial, mas representa a integração dum fenómeno em desenvolvimento, em corrida acelerada rumo a uma maturidade que já se vislumbra, num tempo em que nomes como Spielberg, Spike Lee, Martin Scorsese e tantos outros, por exemplo Oliveira, já o elevaram à categoria de uma arte.
Das curtas exibidas, muitas haveria a destacar, pelas mais diversas razões, quanto mais não seja pelas qualidades inerentes à frescura e ao espírito de descoberta prevalecentes em grande parte dos seus autores, na sua maioria jovens.
A única longa exibida no primeiro dia, foi A Ilha dos Escravos, de Francisco Manso, com Diogo Infante, Vanessa Giocomo, Milton Gonçalves, Vítor Norte e Zeze Mota, entre outros nomes de um elenco que protagonizou um drama de amor e morte que marcou a história de Cabo Verde.
Nmo domingo, segundo dia dos “Caminhos” continuaram a desfilar as curtas no ecrã do Teatro Académico de Gil Vicente, com destaque muito especial para Lisbon Calling, de Anna da Palma, uma encomenda do canal curtural franco-alemão Arté a dez jovens realizadores, tendo-lhe cabido a década de oitenta, que abordou num trabalho de seis minutos, filmado com um telemóvel e que dedicou aos Xutos & Pontapés.
As duas longas exibidas foram o multi premiado Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes, e Second Life de Alexandre Cebrin Valente e Miguel Gaudêncio, na sessão das 22 horas.
Esta segunda-feira e terceira jornada do festival propõe-nos, entre outros filmes, o mais recente de Raquel Freire, Veneno Cura, de Raquel Freire, o regresso a Coimbra de uma estudante de Direito que nasceu para o cinema na “cidade do cinema” com Rasganço, passado precisamente no meio académico conimbricense.
Para amanhã, terça-feira, destaque especial para a longa-metragem Contrato, estreia na realização de Nicolau Breyner, com o próprio realizador, Pedro Lima, Cláudia Vieira, entre outros.

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Neste quarto dia da 16ª edição dos Caminhos do Cinema Português, e já com as actividades paralelas a decorrer em pleno, falamos dos Caminhos Juniores onde as crianças da cidade tem a hipótese de ver cinema e depois colorir um livro editado pela organização, uma novidade desta edição de 2009 e com figuras queridas dos mais pequeninos, estes livros e outros presentes são entregues no final de cada sessão que tem lugar no TAGV até ao próximo dia 23 de Abril.
Para os mais atentos e participativos destas iniciativas estão já a decorrer os ateliers sob os seguintes temas:  Stop Motion, Video Digital-Edição, Escrever sobre Cinema, Micro-Cinema e Argumento.
Teve ainda lugar hoje mais um colóquio desta feita no CLP-FLUC sob o tema “CineLiteratura” – A Literatura e o Cinema dos Anos 80 em Espanha, que foi moderado por Ricardo Monteiro.
Das sessões destaque para o dia de “Veneno Cura” de Raquel Freire na sessão em  competição, continuam também  nas sessão Ensaios Visuais  a decorrer no Mini-Auditório Salgado Zenha e Secção Cinema Europeu sendo país convidado desta edição a Espanha.
De salientar que na sessão das 22h do TAGV no passado dia 19 de Abril passou o filme “Second Life” do realizador/produtor Alexandre Cebrian Valente que esteve presente durante a exibição do filme e no final teve lugar um debate com a sala bastante composta e em que o público não se fez rogado e questionou sobre o rumo e final(s) do drama  que acabara de ver, e as participações no filme de figuras como Figo, José Carlos Malato e Fátima Lopes.
Hoje será exibido também na sessão da noite a longa-metragem de Nicolau Breyner , que mostra assim nos Caminhos a sua primeira obra, “O Contrato” baseado num livro do escritor Dennis McShade e com argumento de Pedro Bandeira Freire, Álvaro Romão e do próprio Nicolau Breyner,  e que conta com a participação de Pedro Lima, Cláudia Vieira, Vítor Norte, José Raposo entre outros.
O Festival mostra assim que o cinema português continua vivo e renovado.

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Arranca Hoje

Começam hoje os Caminhos do Cinema Português, e a questão que me coloco, à semelhança da que se coloca muita gente é: como esta cidade acolhe os eventos culturais que aqui se realizam? Quando esta cidade reclama constantemente a existência de eventos, quando se proclama a uma voz que não existe uma política cultural para a cidade, onde estão essas vozes na hora de participar nas actividades produzidas e realizadas pelos diversos agentes locais.

O conforto do sofá supera a participação nos eventos, e surge-me esta questão precisamente hoje, quando se inicia uma nova edição dos Caminhos do Cinema Português. Pretendo desta forma fazer um apelo inequívoco a população de Coimbra para participar de forma activa no festival. Que se venham ver filmes, que se venha discutir com os criadores e dessa forma se possa compreender e quiçá influenciar o rumo do cinema português. Pretendemos que os caminhos sejam trilhados por todos, pois só assim fará sentido, este evento, nesta cidade.

Os caminhos são constituídos por diversas lógicas de programação que pretendem satisfazer os gostos e as necessidades de um público-alvo global, e a própria filosofia do evento enquanto retrospectivo no que toca à secção competitiva, abarca com certeza todo o tipo preferências. Não se pretende que o festival se esgote num estilo criativo. Entendemos que é nosso dever mostrar todo o cinema português desde o mais autoral ao mais comercial. E os públicos que nos conhecem sabem disso, que se podem expressar sobre o que viram e de uma forma clara mostrar o agrado, ou desagrado, na forma como a politica de apoios à criação está a ser gerida neste país, votando no vencedor do Prémio do Público.

Assim participe activamente no festival, nas sessões competitivas, nas acções de formação, nos colóquios, nos caminhos juniores, nos ensaios visuais e nas sessões de cinema europeu que de forma a não haver desculpas são grátis. Fica o apelo sentido, para que a vida cultural desta cidade não perca um dos seus eventos consolidados.

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Conferências


Dia 17 – Quarta-feira
18h TAGV – Foyer
1. Do Cinema Novo ao Cinema Contemporâneo Português

Temas
Do Novo Cinema à Escola Portuguesa por Paulo Cunha
O cinema português contemporâneo (1990-2010) por Daniel Ribas

Moderador – Paulo Jorge Granja
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Dia 22 – Segunda-feira
18h TAGV – Foyer
2. Cinema e Outras Artes: Práticas Artísticas

Temas
Cinema e Outras Artes: Práticas Artísticas [ou o céu como limite] por Isabel Nogueira
A Arte do Cinema – Migrações do gesto cinematográfico por Luciana Fina

Moderador – Abílio Hernandez Cardoso
[mais info]

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Vídeo/Spot Vídeo

Spot Oficial XIX Edição

 

 

Já viste aquele filme Português?

 

 

Todo o Cinema Português está em Coimbra de 9 a 17 de Novembro.

 

 

A Mel Convida e os “Miúda” apoiam “Todo O Cinema Português”!

 

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Workshops Horários e Informação

 
Os workshops da XVI edição do Festival já têm datas concretas e os seus horários já estão disponíveis. Todos os formandos que entretanto se inscreverem devem verificar a disponibilidade para as datas correctas e finais em que as Acções de formação vão decorrer. Alertamos mais uma vez que as vagas são limitadas e que só após o pagmaneto é considerado formalmente inscrito. O Pagamento pode ser efectuado por transferência bancária ou pessoalmente na sede do festival, na Rua Padre António Vieira, Edifício AAC, 1º Piso em Coimbra. Caso existam dúvidas não hesite em contactar a organização.

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