ANTÓNIO FERREIRA
António Ferreira nasceu em Coimbra em 1970. Inicia-se profissionalmente como programador informático, profissão que viria abandonar em 1990, quando se muda para Paris. Em 1994 ingressa em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Em 1996, muda-se para a Alemanha para estudar na Academia de Cinema e Televisão de Berlim (dffb). Em 2000, ganha notoriedade com a curta metragem “RESPIRAR (debaixo d’água)” que o levou até ao Festival de Cannes e com a qual ganhou vários prémios em diversos festivais internacionais. Em 2002, estreia-se na longa metragem com “Esquece tudo o que te disse”, que se tornou num dos filmes portugueses mais vistos em Portugal nesse ano. Em 2007 estreia a curta curta-metragem “Deus Não Quis”, com a qual ganha mais de uma dezena de prémios internacionais. Em 2010 estreia a sua segunda longa-metragem “Embargo”, uma adaptação de José Saramago. Em 2011 encena a sua primeira peça de teatro “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant” de Fassbinder, para o Teatro Nacional D. Maria II. Em 2012 realiza o filme “Posfácio nas confecções Canhão” no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura. É membro fundador e da direcção da Academia Portuguesa de Cinema.
Dirige actualmente a sua produtora Persona Non Grata Pictures, com a qual produz ficção e documentários dos mais diversos realizadores.
Festivais & Prémios
-XVII Caminhos do Cinema Português
– Prémio de Melhor Argumento Adaptado –
Fantasporto 2010
– Menção Honrosa do Jurí Internacional
EMBARGO
2010, 83′
A partir da obra homónima de José Saramago.
Nuno é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…
Ficha Técnica
António Ferreira
Produção
Persona Non Grata Pictures
Co-Produção
Vaca Films (Espanha)
Diler e Associados (Brasil)
Sofá Filmes (Portugal)
Produtores
Tathiani Sacilotto
António Ferreira
Produtores Associados
Borja Pena
Emma Lustres
Diler Trindade.
Elenco
Filipe Costa
Cláudia Carvalho
Pedro Diogo
Fernando Taborda
José Raposo
Miguel Lança
Eloy Monteiro
Argumento
Tiago Sousa, a partir da obra homónima de José Saramago
Fotografia
Paulo Castilho
Música Original
Luís Pedro Madeira
Produção Executiva
Tathiani Sacilotto
Financiamento
ICA
IBERMEDIA
Ministério da Cultura
Master Session “A influência da Literatura no Cinema”
Ana Paula Arnaut
Ana Paula Arnaut nasceu a 12 de Junho de 1964. É doutorada com agregação pela Universidade de Coimbra, onde lecciona Literatura Portuguesa Contemporânea. Publicou Memorial do Convento. História, Ficção e Ideologia (1996), Post-Modernismo no Romance Português Contemporâneo: Fios de Ariadne-Máscaras de Proteu (2002); Homenagem a Cristóvão de Aguiar: 40 anos de vida literária (2005) (org.), José Saramago (2008), Entrevistas com António Lobo Antunes. 1979-2007. Confissões do Trapeiro (ed.) (2008), António Lobo Antunes (2009), António Lobo Antunes: a Crítica na Imprensa. 1980-2010. Cada um Voa como Quer (ed.) (2011). As mulheres na ficção de António Lobo Antunes. (In)variantes do feminino) (2012). Tem também artigos publicados em inúmeras revistas nacionais e internacionais.
António Apolinário Lourenço
É professor de Literatura e Cultura espanholas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Na mesma Faculdade, coordena o Mestrado em Estudos Literários e Culturais e o Grupo de Investigação “Literatura sem Fronteiras do Centro de Literatura Portuguesa (CLP). Para além da publicação de diversos artigos e recensões críticas em publicações especializadas, é autor ou editor de vários livros publicados em Portugal e Espanha, entre os quais uma História da Literatura Espanhola (1994, em colaboração com Eloísa Álvarez), uma Historia de la Literatura Portuguesa (2000, coeditor, com José Luis Gavilanes), Identidade e alteridade em Fernando Pessoa e Antonio Machado (1995), Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica (2005), Estudos de literatura comparada luso-espanhola (2005), Fernando Pessoa (2009), Guia de leitura. Mensagem de Fernando Pessoa (2011) e Poderes y Autoridades en el Siglo de Oro: Realidad y Representación (2012, coeditor com Jesús M. Usunáriz).
Gerson Roani