Os Caminhos do Cinema Português são um conjunto de atividades que culminam na forma do único festival generalista dedicado à filmografia nacional. É igualmente o maior festival realizado em contexto universitário. Iniciaram-se estes caminhos em 1988 na forma de mostra, realizando-se as três primeiras edições até 1990, sendo retomados sob a forma de festival em 1997. Desde então têm promovido a cinematografia nacional acompanhando o seu crescimento. Apresenta-se com duas secções competitivas onde atribui 26 prémios e várias secções paralelas. Presentemente o festival é o único evento que coloca em competição não só a filmografia profissional e académica, mas também todos os contributos técnicos que permitem a materialização do cinema contemporâneo português. Para além da exibição os Caminhos promovem um conjunto de atividades de formação e investigação prática e teórica sobre a sétima arte. Estão abertas as inscrições para voluntariado no festival até 1 de Novembro.
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Chegou a etapa decisiva da oitava edição do Cinemalogia – Curso de Cinema Documental. Durante as primeiras 40 horas deste curso os formandos foram introduzidos às metodologias de investigação e planeamento de uma produção de documentário. As casas, “oh as casas”, são o mote central desta produção e da 20.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra, e foi com António Morais e agora com David Badalo e Pedro Magano que os formandos vão dominar as técnicas de produção de imagem e som atendendo à formulação da casa como um dispositivo transitório produtor de memórias e modelador de pessoas. Acha que pode contribuir para esta investigação? Escreva-nos para cinemalogia@caminhos.info
O Curso de Cinema – Cinemalogia – concluiu a sempre atribulada etapa de produção da curta-metragem que foi proposta pelos seus formandos.
De 8 a 11 de abril, os formandos tiveram a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos módulos anteriores. Apresenta-se-lhes agora uma das etapas terminais do percurso de manufactura de um flme: a pós-produção. Logo após a rodagem da curta-metragem, intitulada “A Costureirinha”, chega agora a difícil missão de reunir todos os materiais produzidos durante as filmagens.
A produção de uma obra cinematográfica não é possível sem parcerias, pelo que vimos deste meio agradecer todo o apoio demonstrado pela nossa cidade de Coimbra, formandos, formadores e às nossas atrizes, que possibilitaram mais uma produção cinematográfica na Lusa Atenas.
Chegados a Março, os formandos do curso de cinema “cinemalogia” vêem chegar a hora da verdade e têm de colocar em prática os seus conhecimentos. É a etapa fulcral onde a pré-produção se encontra com a produção efectiva da obra fílmica, sendo necessário responder a todas as necessidades estéticas e artísticas, sem menosprezar as condições técnicas e logísticas, possíveis de atingir num de âmbito formativo, atendendo à especificidade do guião desenvolvido pelos alunos.
A sexta edição do curso de cinema “cinemalogia”, promovida pelos Caminhos do Cinema Português em conjunto com a Universidade Aberta, procuram actrizes para integrar a produção de “A Costureirinha”.
Aproximamos-nos cada vez mais da derradeira etapa de materialização do argumento de “A Costureirinha” num filme. Antes de entrarmos em rodagem desta curta metragem, produzida no âmbito da XIX Semana Cultural da Universidade de Coimbra, ainda há um largo campo de trabalho por definir. A 25 de fevereiro recebemos a visita de Helena Batista.
A VI edição do Curso de Cinema – Cinemalogia está a chegar à fase de rodagem, para integrar o elenco do argumento entretanto construído, “A Costureirinha” produção no âmbito da 19.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra, procuramos menina entre os 6 e os 12 anos com altura máxima de 145cm.
O desejo de criar deve estar sempre associado a uma estrutura de conhecimentos basilares, essenciais para a edificação de qualquer obra cinematográfica. A falta de referentes, a falta da história que se quer marcar, leva a problemas de índole artística com destaque para a originalidade. Ser original na área do cinema é querer pautar a história da arte com a novidade (e não apenas a continuidade) e para isso torna-se essencial uma concepção geral daquilo que já foi feito, das regras criadas comumente pelos outros para que hoje as possamos quebrar se assim o desejarmos.
Manoel de Oliveira tem sido considerado pelos seus pares como um dos grandes Mestres do cinema. Aos seus 73, como jeito de registo cinematográfico da dor, memoriza a sua casa, o abandono do material e a perda da estabilidade para um novo ponto de partida existencial. Apesar de parecer algo totalmente nefasto se olhado superficialmente, representou um marco na sua carreira, a influência da busca pelo real que pode ser ficcionado, a referência e amor pela arte de forma transversal (não são raras as referências a Agustina, por exemplo) expressa pela película.