Está aberta a chamada de artigos para a O IV edição do Simpósio Internacional Fusões no Cinema irá decorrer de entre 17, 18 e 20 de novembro de 2017, em São João da Madeira. Esta 4.ª edição do Simpósio será co-organizada pelos Caminhos Film Festival e pela Unidade Móvel de Investigação em Estudos do Local (ELO) da Universidade Aberta, sendo que todas as propostas passarão por um processo de revisão por pares, realizado sob a forma de análise cega (blind-review), de modo a garantir a isenção e imparcialidade da avaliação. Os trabalhos submetidos e aceites para comunicação serão, posteriormente, publicados nas atas do simpósio em formato eletrónico. Os melhores trabalhos serão publicados na Revista de Linguagem do Cinema e do Audiovisual do Latec-UFRJ. O prazo para a recepção de propostas de comunicações decorre até 15 de outubro.
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O curso ‘cinemalogia’ no próximo fim de semana procura responder aos desafios que a Comunicação Digital apresenta. Este módulo é leccionado por Sara Santos, nos próximos dias 27 e 28 de Maio de 2017. Neste módulo formativo pretendemos dar a todos os alunos do curso ‘cinemalogia’ o domínio na criação e difusão de materiais de comunicação para as diferentes redes sociais e para a Web num modo em geral. Ao longo do módulo serão focados de forma particular as abordagens possíveis na divulgação e promoção de projetos relacionados com o universo artístico, com aplicação prática nas possíveis metodologias de comunicação para a curta-metragem “A Costureirinha” produzida pelos formandos.
Amanhã, dia 8 de Abril, começa a rodagem da curta-metragem “A costureirinha” inserida no curso do Festival Caminhos do Cinema Português, Cinemalogia 6 – Da Ideia ao Filme. A rodagem irá estender-se até dia 12 e contará com a presença de três formadores distintos que irão cada um realizar e orientar diversos módulos em simultâneo desde Realização e Direcção de Fotografia II, orientados por Telmo Martins e Jorge Pelicano, realizadores reconhecidos internacionalmente e Direcção de Som dirigido por Emídio Buchinho, especialista em Som para Audiovisual e Multimédia.
Os Caminhos do Cinema Português, através do programa de Bolsa Estágios do Santander, procuram um Produtor Cultural.
A 4 e 5 de março o curso de cinema “cinemalogia” recebe a visita de João Pinhão, experiente assistente de Realização em Cinema e Publicidade e Diretor de Casting. Os formandos do 6.º curso de cinema “Cinemalogia” têm assim a oportunidade de compreender como a colocação e o movimento dos atores no ecrã é realizado em função da iluminação, dos “decores”, do enquadramento do plano e dos movimentos de câmara para além da representação propriamente dita. É um dos primeiros módulos do curso onde efectivamente os alunos se confrontam com decisões efectivas para a construção da produção idealizada pelo seu grupo. As inscrições ainda estão disponíveis em www.caminhos.info/cinemalogia.
Aproximamos-nos cada vez mais da derradeira etapa de materialização do argumento de “A Costureirinha” num filme. Antes de entrarmos em rodagem desta curta metragem, produzida no âmbito da XIX Semana Cultural da Universidade de Coimbra, ainda há um largo campo de trabalho por definir. A 25 de fevereiro recebemos a visita de Helena Batista.
Manoel de Oliveira tem sido considerado pelos seus pares como um dos grandes Mestres do cinema. Aos seus 73, como jeito de registo cinematográfico da dor, memoriza a sua casa, o abandono do material e a perda da estabilidade para um novo ponto de partida existencial. Apesar de parecer algo totalmente nefasto se olhado superficialmente, representou um marco na sua carreira, a influência da busca pelo real que pode ser ficcionado, a referência e amor pela arte de forma transversal (não são raras as referências a Agustina, por exemplo) expressa pela película.
Os Caminhos estendem a passadeira vermelha no dia 26 pelas 21h45 no TAGV para conhecer os grandes vencedores da seleção caminhos e da seleção ensaios. Esta última sessão é o culminar de 8 dias de festival, onde o público fica a conhecer oficialmente todos os vencedores das mais diversas categorias apreciadas pelos diversos grupos de jurados desta edição.
Há uns anos quando Kiarostami nos mostrou o público de Shirin, ficámos com uma visão diferente daquilo que era cinema e espectador, do que era a catarse e o sentimento expresso na face daquele que se isola acompanhado na sala de projecção. André Gil da Mata consegue ir mais longe, indo até à sala de projecção mostrando-nos Sena e o seu quotidiano de projecionista jugoslava, com o amor pelo cinema e pela memória colectiva da arte cinematográfica com o pretexto e metáfora de Eva Ras.