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O Cinema tem o poder de documentar. Documentar o real, o fictício, o cruzar de mundos e universos distintos que sob a batuta do realizador nos imergem noutras perspectivas e experiências. Pode dizer-se que o cinema começou assim, pela via documental. Nos primórdios desta sétima arte constatamos que os filmes produzidos pelos irmãos Lumière, bem como  de Aurélio Paz dos Reis, surgidos no término do Séc. XIX, e que reportavam situações do quotidiano. “L’Arrivée d’un Train à la Ciotat”, a “Chegada de um comboio americano a Cadouços”, “La Sortie Des Usines Lumière” ou “Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança” seriam naquela altura imagens tão revolucionárias quanto o são hoje. Se então era possível viajar no tempo e rever aquele momento para sempre fixo na película vezes sem conta, hoje é lhes conferindo um carácter antropológico, mas acima de tudo mágico transpondo as barreiras do tempo e do espaço, permitindo-nos observar num glimpse as sociedades de então.

Actualmente o documentário assume um papel importante numa sociedade profundamente digitalizada que vive numa era de mudanças tecnossociais acelaradas à escala global. A partilha e produção de informação ocorre a um ritmo frenético utilizando os mais diversos media. Documenta-se o real e o irreal. Se na ficção se induzem elementos do real, na realidade são introduzidos elementos da ficção. As fronteiras entre a esfera privada e pública esbatem-se e confundem-se. Não é algo que o cinema não o tivesse previsto. Belarmino também corria na película atrás dos seus combates, enquanto Leonard Zelig apenas desejava encontrar o seu lugar na sociedade e ser amado. Não se deve deduzir que o documentário represente a realidade «tal como ela é». Assim como o cinema de ficção, o documentário é uma representação parcial e subjetiva da realidade. Neste contexto, é pertinente olhar para o cinema como uma ferramenta de registo e de expressão.

Nesta oitava edição do Curso de Cinema – Cinemalogia os Caminhos do Cinema Português procuraram renovar o seu projecto pedagógico e explorar das fronteiras entre o real e a ficção, entre o cinema documental e o ficcional, isto é o cinema de docuficção. Os objectivos gerais do projecto vão para além da formação de estudantes. Pretende-se, de forma similar às edições anteriores, que o curso seja capaz de produzir uma obra fílmica cuja qualidade lhe permita a participação em eventos cinematográficos de relevo contribuindo para o enriquecimento curricular e profissional dos formandos. Em cento e sessenta horas o curso propõe doze módulos essenciais para a compreensão do diálogo cinematográfico documental.

Os módulos apresentam-se em três blocos didáticos específicos:

Introdução teórica e pré-produção:

  1. História e Linguagem do Cinema, com Margarida Leitão (8h);
  2. Estruturas Narrativas, com Daniel Ribas (8h);
  3. Investigação, Escrita e Planeamento para o Documentário, com Catarina Alves Costa (16h);
  4. Cinema Documental Português, com Ricardo Leite (8h)

Produção:

  1. Direcção de Fotografia para Documentário, com Pedro Azevedo (8h)
  2. Direcção de Som para Documentário, com David Badalo (8h)
  3. Realização Documental, com Pedro Magano (32h)

Pós-Produção:

  1. Design de Som, com Luís Antero (8h)
  2. Montagem de Imagem e Som, com Tomás Baltazar (24h)
  3. Color Grading, com Nuno Garcia (16h)
  4. Distribuição, com Maria João Mayer (8h)
  5. Pós-Produção de Som, com Miguel Martins (16h)

https://www.youtube.com/watch?v=CO1qYMNtoEM


Des­ti­na­tá­rios

Ama­do­res e pro­fis­si­o­nais de cinema, vídeo e audi­o­vi­sual que pre­ten­dam apro­fun­dar os conhe­ci­mento de forma geral, ou em aspec­tos espe­cí­fi­cos, do pro­cesso de cons­tru­ção de um filme. O curso des­tina-se assim a for­ma­do­res de áreas aca­dé­mi­cas e pro­fis­si­o­nais; e-for­ma­do­res; Ani­ma­do­res Cul­tu­rais e Soci­ais; Pro­fis­si­o­nais da área da comunicação/​novos media; Empre­en­de­do­res; Estu­dan­tes do ensino supe­rior; Estu­dan­tes 12º ano e Cida­dãos em geral.
Para Pro­fes­so­res do Ensino Básico e Secun­dá­rio, os módu­los trans­ver­sais do pre­sente Curso pos­suem acre­di­ta­ção pelo CCPFC (para efei­tos de apli­ca­ção do n.º 3 do artigo 14.º do Regime Jurí­dico da For­ma­ção Con­tí­nua de Professores).

Enqua­dra­mento

O curso vai para a sua oitava edi­ção e ofe­rece uma for­ma­ção em Cinema, Audi­o­vi­sual e Mul­ti­mé­dia essen­ci­al­mente prá­tica. A tra­di­ção na for­ma­ção que os Cami­nhos Film Fes­ti­val pro­mo­ve­ram, ao longo das suas últi­mas edi­ções, pos­si­bi­li­tou e gerou o conhe­ci­mento neces­sá­rio à pro­du­ção de um curso modu­lar que explora todas as fases de con­ce­ção de uma obra cine­ma­to­grá­fica, da sua ideia ao seu pro­duto final: o filme.

Obje­ti­vos

O curso tem como obje­ti­vos gerais a difu­são e for­ma­ção em cul­tura cine­ma­to­grá­fica. Esta ação for­ma­tiva irá criar téc­ni­cos capa­zes de acom­pa­nhar todo o tra­ba­lho de pro­du­ção cine­ma­to­grá­fica, assim como de desen­vol­ver novas obras. Estes novos qua­dros per­mi­ti­rão, por parte dos for­man­dos, aumen­tar a pro­du­ção fíl­mica regi­o­nal e naci­o­nal, dina­mi­zando áreas de negó­cio até à data pouco explo­ra­das. Por outro lado, a explo­ra­ção do campo mul­ti­mé­dia como arte, poderá ori­gi­nar novos artis­tas que explo­rem os novos media.

Meto­do­lo­gia

O curso será minis­trado, ten­den­ci­al­mente em regime pre­sen­cial, em Coim­bra. Toda a comunicação da organização com os formados é realizada por email.  É esperado que os formandos tenha conhe­ci­men­tos infor­má­ti­cos bási­cos na ótica do utilizador.
Para a rea­li­za­ção com sucesso dos módu­los e produção do filme do curso, estão pre­vis­tas tare­fas indi­vi­du­ais ou em grupo que envol­ve­rão a par­ti­ci­pa­ção ativa dos formandos.

Com­pe­tên­cias Gerais

Aqui­si­ção de com­pe­tên­cias no âmbito da cri­a­ção e desen­vol­vi­mento de uma obra cinematográfica;
Aqui­si­ção de com­pe­tên­cias em méto­dos e téc­ni­cas de pro­du­ção cinematográfica;
Ava­liar e com­pre­en­der o pro­cesso cri­a­tivo de uma obra cinematográfica;
Desen­vol­vi­mento da capa­ci­dade crí­tica e de aná­lise dos pro­du­tos cine­ma­to­grá­fi­cos, audi­o­vi­su­ais e multimédia.
Cri­a­ção de meios audi­o­vi­su­ais auxi­li­a­res da ação educativa.

Cer­ti­fi­ca­ção

Para obter a cer­ti­fi­ca­ção total do curso, o for­mando deverá ter par­ti­ci­pado em 75% dos módu­los for­ma­ti­vos nucle­a­res. Esta cer­ti­fi­ca­ção inci­dirá sobre os módu­los fre­quen­ta­dos e sobre as com­pe­tên­cias adquiridas.
A par­ti­ci­pa­ção em módu­los iso­la­dos é igual­mente objeto de cer­ti­fi­ca­ção da participação.
A Cer­ti­fi­ca­ção da par­ti­ci­pa­ção no Curso de Cinema – Cine­ma­lo­gia será efe­tu­ada pela Uni­ver­si­dade Aberta e pelos Cami­nhos do Cinema Português.

Inscrições e Preços

Curso Com­pleto
Estudante – 400€
Público Geral – 550€

Campanha Promocional – até 1 de Março de 2018
Estudante – 300€
Público Geral – 450€

O pagamento de inscrições no Curso Completo Cinemalogia, Preço-Campanha ou Preço-Final, pode ser efetuado em três prestações:
. 50% no ato de inscrição
. 30% até 19.Mar.2018
. 20% até 19.Abr.2018

Des­con­tos

10% Cola­bo­ra­do­res e Estu­dan­tes da UAb
10% Sócios do CEC/​AAC e Cami­nhos do Cinema Por­tu­guês – AACC

Módu­los Iso­la­dos – até ao iní­cio do módulo em questão

Preço Estudante Preço Normal
História e Linguagem do Cinema €40,00 €60,00
Estruturas Narrativas €40,00 €60,00
Investigação, Escrita e Planeamento para Documentário €80,00 €120,00
Cinema Documental Português €40,00 €60,00
Direcção de Fotografia para Documentário €60,00 €80,00
Direcção de Som para Documentário €60,00 €80,00
Realização Documental €160,00 €240,00
Design de Som €60,00 €80,00
Montagem de Som e Imagem €150,00 €200,00
Color Grading €80,00 €120,00
Distribuição €60,00 €80,00
Pós-Produção de Som €80,00 €120,00

Bibli­o­gra­fia Genérica

Almeida, M. F (1982). Cinema Docu­men­tal: His­tó­ria, Esté­tica e Téc­nica Cinematográfica.Porto: Edi­ções Afrontamento.
Andrew, J. (1989). As prin­ci­pais teo­rias do cinema: uma intro­du­ção. Rio de Janeiro: J. Zahar.
Aumont, J. (1995). A esté­tica do filme.Campinas: Papirus.
Aumont, J. (2011). O cine­ma e a ence­na­ção. Lis­boa: Texto & Grafia.
Bazin, A. (1992). O que é o Cinema? Lis­boa: Livros Horizonte.
Ber­nar­det, J. (1985). O que é cinema. São Paulo: Brasiliense.
Bret­ton, G. (1990). Esté­tica do cinema. São Paulo: Mar­tins Fontes.
Chion, M. (1997). La música en el cine. Bar­ce­lona: Paidós.
Dancyger, K. (2011). The technique of film and video editing: history, theory, and practice; (5 ed.). Burlington, MA: Focal Press.
Eisenstein, S. (1990). O Sentido do Filme. (J. Z. Editor, Ed., T. Ottoni, Trans.)
Grilo, J. M. (2008). As Lições do Cinema: Manual de Fil­mo­lo­gia. Lis­boa: Edi­ções Colibri/​Faculdade de Ciên­cias Soci­ais e Huma­nas da Uni­ver­si­dade Nova de Lisboa.
Hullfish, S. (2008). The Art and Technique of Digital Color Correction.
Jac­qui­not, R., Saint-Vin­cent, R., & Saint-Vin­cent, O. (2006). Guia Prá­tico do Story­bo­ard. Avanca: Edi­ções Cine-Clube de Avanca.
Jeanne, R., & Char­les, F. (1966). His­toire illus­tré du cinéma.Verviers: Mara­bout Université.
Kennel, G. (2006). Color and Mastering for Digital Cinema (Digital Cinema Industry Handbook Series).
Mar­tin, M. (1990). A lin­gua­gem cine­ma­to­grá­fica. São Paulo: Brasiliense.
Millar, G., & Reisz, K. (2010). Technique of Film Editing. Elsevier.
Rodowick, D. N. (2007). The Virtual Life of Film. Cambridge, MA and London, England: Harvard University Press.
Seger, L. (2008). Como Triun­far como argu­men­tista: um livro de exer­cí­cios sobre cri­a­ti­vi­dade. Avanca: Edi­ções Cine-Clube de Avanca.

Ficha Técnica

Dura­ção do Curso Com­pleto:160 Horas
Local de Rea­li­za­ção: Coim­bra
Coor­de­na­ção Cien­tí­fica: Vítor Fer­reira  e Tiago Santos
Coor­de­na­ção Peda­gó­gica: Antó­nio Moreira
Coor­de­na­ção Geral: Carlos Ribeiro e Teresa Isabel Queirós
Secre­ta­ri­ado: Car­men Santos
Limite de Par­ti­ci­pan­tes:20
Iní­cio: 3 de Março de 2018
Término: 29 de Abril de 2018

FAQs

A frequên­cia do Curso de Cinema pode ser efe­tu­ada de forma com­pleta, com uma ins­cri­ção única que garante aos forman­dos o acesso a todos os módu­los ou de forma iso­lada, com ins­cri­ção em cada módulo.

As formações decorrerão no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. O horário previsto em todos os módulos é das 9:00 às 18:00. No módulo de rodagem os horários poderão ser ajustados em função das necessidades de produção com o acordo de todo o grupo participante.

O Tema da produção a desenvolver nesta oitava edição do curso é o tema da Semana Cultural da Universidade de Coimbra “Oh as casas”.

+ Info

Tlf UAb .: (+351) 300 001 718 (9h – 16h)
Tlf CCP .: (+351) 239 851 069 (9h – 16h)
Email: Car­men San­tos – carmen.​santos@​uab.​pt

Plano Modular

Formadores

Os formadores desta edição do curso cinemalogia têm integrado a produção de importantes obras cinematográficas portuguesas. Este curso além da aprendizagem revela-se de igual forma uma oportunidade única de networking entre alunos e formadores.

  • António Morais

    António MoraisDirector de Fotografia

    Bragança, Portugal, 1985. Terminou seu curso de Fotografia Profissional no Instituto Português de Fotografia do Porto em 2005. Obteve a Licenciatura em Som e Imagem na Universidade Católica Portuguesa do Porto em 2008. Concluiu o Mestrado em Comunicação Audiovisual com especialização em Produção e Realização Audiovisual no Instituto Politécnico do Porto em 2010. Desde o início do seu percurso académico, que fez parte de diversas equipa de rodagem inúmeros curtas-metragens, filmes, documentários e programas de TV como Diretor de fotografia. Trabalhou em todo o tipo de produções no Médio Oriente (Jordânia, Yemen, Palestina, Israel). Os últimos projectos a salientar: a longa-metragem "Oversized Coat" para a produtora Nawras Media; o Documentário de longa duração para TV "Camera and the City - Yemen" para a produtora, Vision, cliente Al Jazeera Documentary; o programa de comédia "The Rania Show" para a produtora Green Bananas, cliente Roya TV; a série de televisão "The Asphalt Color" para a produtora Pan East Media, cliente Abu Dhabi TV (ADTV) e o documentário "Born in 48" para produtora, Vision, cliente Al Jazeera Documentary. Em 2016 e 2017 fez a direção de Fotografia cineasta da série documental para TV, "Expats" para Al Jazeera Documentary. Filmada em todo o mundo (Inglaterra, Canada, Brasil, Noruega e Australia). Mais recentemente devido ao trabalho que tem vindo a desenvolver na última década como Cinematógrafo e Diretor de Fotografia foi reconhecido pela Sony, como Independent Certified Expert (ICE). Hoje em dia faz parte da plataforma de formadores ICE da Sony.

  • Catarina Alves Costa

    Catarina Alves CostaRealizadora / Investigadora

    Catarina Alves Costa é realizadora e antropóloga. Realizou, entre outros filmes, Senhora Aparecida (1994), Swagatam (1998) Mais Alma (2000), O Arquitecto e a Cidade Velha(2004), Nacional 206 (2009) Falamos de António Campos (2010) Pedra e Cal (2016). Estudou Antropologia Social, fez o Mestrado em Antropologia Visual no Granada Centre for Visual Anthropology da Universidade de Manchester, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e o Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com a tese Camponeses do Cinema. Representações da Cultura Popular no Cinema Português. Em 2000 fundou, com Catarina Mourão, a produtora Laranja Azul onde produziu filmes de Daniel Blaufuks, Sílvia Firmino e João Ribeiro, entre outros. É Professora Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Mestrado em Antropologia – Culturas Visuais. Coordena o NAVA (Núcleo de Antropologia Visual e da Arte), Linha temática do Centro em Rede em Antropologia / CRIA. Ensina também nos mestrados e doutoramentos da Universidade de São Paulo, no Brasil, e na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Barcelona, assim como no Lisbon Docs, Fórum para a Produção de Documentários.

  • Daniel Ribas

    Daniel RibasProgramador / Investigador

    Nasceu e vive no Porto. É diretor e programador do Porto/Post/Doc. É também colaborador do Curtas Vila do Conde. Atualmente, é professor de cinema da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e membro do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes. É Doutor em Estudos Culturais pelas Universidades de Aveiro e do Minho. Tem escrito diversos artigos e capítulos de livros sobre cinema português contemporâneo, cinema experimental e documentário. Membro fundador e Presidente da atual direção da AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento.

  • David Badalo

    David BadaloDirector de Som

    David Badalo é Director de Som com experiência em ficção e documentário. Colabora regularmente com André Badalo e com a Original Features. É bacharel (BASc) em Produção de Som no Instituto SAE de Madrid. Frequentemente lecciona na ETIC - Escola de Tecnologias Inovação e Criação. Ao longo destes anos tem feito Direcção de Som, Perche e Pós Produção de Áudio em vários projectos de Cinema, Televisão e Publicidade. Trabalhou em diversas longas metragens tais como, "As 1001 Noites" de Miguel Gomes , "As Variações de Casanova" , ""Axilas" de José Fonseca e Costa, "Portugal Não Está À venda" de André Badalo, "Tous Les Rêves du Monde" de Laurance Ferreira Barbosa, etc. Em Televisão fez captação de som para telenovelas Portuguesas e Angolanas, para a série Americana "In Search of Aliens" para o Canal História, entre outros.

  • Luís Antero

    Luís AnteroFonografista

    Artista sonoro. Desenvolve desde 2008 um trabalho de recolha e documentação do património imaterial sonoro das zonas da Beira Serra e Serra da Estrela, com base em gravações sonoras de campo e que pode ser acompanhado através dos sites www.luisantero.yolasite.com e www.luisantero.bandcamp.com É curador da netlabel Green Field Recordings, dedicada exclusivamente à edição online de trabalhos sonoros com base em gravações sonoras de campo e do programa de rádio O Coleccionador de Sons (www.ocoleccionadordesons.yolasite.com), na Rádio Zero e Rádio Universidade de Coimbra, de 2009 a 2013. Lugar Sonoro é o seu segundo programa de rádio, com emissões quinzenais a partir da Rádio Boa Nova, em Oliveira do Hospital, com podcast em lugarsonoro.bandcamp.com Foi artista convidado e um dos responsáveis pelas gravações do projecto Sons do Arco Ribeirinho Sul, na cidade do Barreiro, director artístico do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, do arquivo Sons da Montanha: Arquivo Sonoro de São Martinho de Anta (a partir de Miguel Torga), entre outros. É licenciado em Estudos Artísticos.

  • Margarida Leitão

    Margarida LeitãoRealizadora

    Margarida Leitão formou-se em montagem de cinema e é mestre em Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico, na especialidade Dramaturgia e Realização, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Além de se dedicar à realização, trabalha regularmente como montadora e anotadora. Atualmente é professora na área da montagem na Escola Superior de Teatro e Cinema, e do documentário na ETIC- Escola de Tecnologias Inovação e Criação.

    A sua primeira curta "Kilandukilu/Diversão" ganhou uma menção honrosa no Festival Internacional de Curtas de Vila do Conde. Realizou várias curtas metragens de ficção e documentários que foram exibidos em festivais por todo o mundo e na televisão. Os filmes “A Ferida” e “Muitos Dias tem um Mês” tiveram estreia comercial. O seu último filme, "Gipsofila", além de outros prémios nacionais e internacionais, recebeu o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Turim. O seu trabalho recente explora imagens de arquivo familiar ou cinematográfico, perscrutando as fronteiras do ensaio audiovisual. "Gestos do Realismo" é citado na lista dos melhores ensaios audiovisuais de 2016 pela Fandor.

  • Maria João Mayer

    Maria João MayerProdutora

    Maria João Mayer é produtora cinematográfica há mais de 10 anos e já trabalhou com alguns dos cineastas mais reconhecidos em Portugal — casos de Manoel de Oliveira, Fernando Lopes, Margarida Cardoso, entre muitos outros. Em relação às obras mais recentes, destacam-se Montanha e Rafa, de João Salaviza, Yvone Kane, de Margarida Cardoso, e Um Dia Frio, de Cláudia Varejão. Em 2015 foi uma de cinco mulheres distinguidas nos Prémios “Mulheres Criadores de Cultura" promovido pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais do Ministério da Cultura.

  • Miguel Martins

    Miguel Martinssound designer e recording mixer

    Miguel Martins (1975, Lisboa) sound designer e recording mixer. Desde 2001 trabalhou em mais de 80 filmes entre curtas e longas metragens. Trabalhou também como director musical (filmes, séries) fez sound design para rádio, publicidade, animação e cinema. Os seus últimos trabalhos de sound design estão nos filmes El Dorado XXI de Salomé Lamas e Rio Corgo de Sérgio Costa e Maya Kosa presentes na Berlinale. Em 2015 trabalhou também com Miguel Gomes na trilogia “ As Mil e Uma Noites” tendo sido distinguido pela European Film Association com o prémio Best Sound Design 2015. Ao longo do deste tempo trabalha com realizadores como Manoel de Oliveira, Fernando Lopes, Raoul Ruiz, João Nicolau,João Vladimiro todos eles presentes e/ou premiados nos mais diversos festivais de cinema. Trabalha regularmente em Lisboa, Genebra e Paris.

  • Nuno Garcia

    Nuno GarciaColorista

    Nuno Garcia nasceu em Lisboa onde se formou em Realização de cinema, mas tendo começado a estagiar na antiga CEE centro de edição especial, rapidamente se apaixonou pela pós produção. Começa como assistente de Telecinema e durante 2 anos tem a função de auxiliar o colorista senior na colocação dos rolos de película 16mm e 35mm, fazer grading one light para os editores montarem. Passado esse tempo e já como sénior colorista tira vários cursos na Rank Cintel e DaVinci com Stuart Black Jones, Davinci 888 dui, DaVinci 2k e SpiritTelecine na empresa LightFilm. Executando trabalhos para todas as produtoras nacionais e estrangeiras de publicidade, cinema, telefilmes, clipes de musica. Trabalhando directamente com as equipas de edição, composição de imagem e 3D.

  • Pedro Azevedo

    Pedro AzevedoDirector de Fotografia

    Pedro Azevedo (1974) tem o Bacharelato em Tecnologia da Comunicação Audiovisual pelo Instituto Politécnico do Porto (2000) e uma Pós-Graduação em Direcção de Fotografia Cinematográfica pela Escola Superior de Cinema i Audiovisuals de Catalunya - UB Universidade de Barcelona (2002). O seu percurso profissional começa no ano de 2002 e conta, até ao presente, com inúmeros trabalhos na direcção de fotografia de longas e curtas-metragens, series tv, publicidade e videoclips musicais. Desenvolve também, paralelamente, uma actividade de criação artística indivídual em cinema experimental, onde já somou importantes presenças em festivais nacionais e internacionais, tendo o seu trabalho “Who’s There?” ganho o Concurso Nacional Jovens Criadores 2002 e seleccionado para integrar a mostra Videocosmos promovida pela Bienal de Jovens Criadores da Europa do Mediterraneo, na Bienal de Veneza, em Novembro de 2003. Em 2005, destaca-se, a sua primeira direcção de fotografia em longa-metragem, no filme “Suicídio encomendado”. Desde 2007 que divide a sua actividade profissional entre Madrid, Porto e Lisboa, apostando na sua carreira professional como director de fotografia. O ano de 2013 marca o seu regresso ao cinema experimental e à criação artística na necessidade de reencontrar outras linguagens  e procurar novos destinos. Ultimamente, tem trabalhado também para televisão onde de destaca a série de época “Vidago Palace” para a RTP e CRTVG 2017. È também autor, como director de fotografia nas series “4play”, RTP2 2017,  “Sal”, SIC 2014, e na série documental “Codigo de bairro” RTP 2011. Actualmente é Professor assistente convidado no  Mestrado em Comunicação Audiovisual, da ESMAD – Escola Superior de Media Arts e Design – IPP, Portugal.

  • Pedro Magano

    Pedro MaganoRealizador

    Pedro Magano (Ílhavo,1981), estudou Tecnologias da Comunicação Audiovisual no Porto, na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) acabando a licenciatura em 2007. Entre 2003 e 2008 colabora com a RTP como operador de câmara.

    Como Diretor de Fotografia participou nos documentários "O Vício da Liberdade", (2011) e "Manuel António Pina - Um sítio onde pousar a cabeça" (2012), ambos produzidos pela Terra Liquida Filmes. Em 2014 colaborou no projeto ArtMénia”, da Fundação Gulbenkian, e em 2015 nas suas duas primeiras longas-metragens documentais como realizador, “Irmãos” e “A um mar de distância”.

    Como realizador, Pedro estreou-se em 2007, com a curta-metragem no âmbito escolar “Logo hoje”,obtendo o Prémio Competição de Avanca, no Festival Internacional de Cinema de Avanca. Seguiu-se a média-metragem documental "Era Uma Vez no Iraque" (2014) sobre o atentado à base militar em Nassíria, em 2003. “Irmãos” é a primeira longa-metragem de Pedro, um documentário sobre as romarias de São Miguel, que obteve o Grande Prémio do Festival Caminhos do Cinema Português (PT, 2015), o Lince de Ouro de Melhor Documentário no Fest – New Directors FilmFestival  (PT, 2016), foi selecionado em vários festivais, entre eles, no Festival Filmes do Homem(PT) e no Festival Internacional de Cinema Documental de Ciudad de México - DOCS MX. “Irmãoschegou também a Cabo Verde, Moçambique e EUA, foi convidado a participar no Mercado do Festival Visions du Réel  (2016) e recentemente foi lançado em DVD pela Real Ficção.  Em 2016 foi a estreia de “A um mar de distância”, segundo documentário, rodado entre o Canadá e Portugal, sobre as sepulturas esquecidas dos pescadores de bacalhau portugueses. Este filme recebeu uma Menção Honrosa no Festival Caminhos do Cinema Português, foi exibido na Mostra de Cinema Português Contemporâneo de São Paulo (BR), no Festival de Curtas-metragens dos Açores (PT)  e no Festival de Cinema Português de Moscovo (RUS), antes de ter a sua estreia na RTP Internacional e no Portuguese TV Channel (EUA). 

    Atualmente, o realizador está a finalizar a pós-produção da curta-metragem de ficção, “Luana”, e a desenvolver um novo documentário para 2018 entre Portugal e EUA.

  • Pedro Vaz

    Pedro VazDesigner

    Pedro Vaz, mestre em Design Multimédia pelo Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra e antecedente licenciatura em Comunicação e Design Multimédia pela Escola Superior de Educação de Coimbra. Vem, paralelamente à sua formação académica, desenvolvendo projetos de cariz profissional na área do Design Gráfico, Branding, Design Multimédia, Edição Videográfica, Fotografia e Animação. Foi co-fundador do Colectivo Nefasto, vencedores do Prémio Jovem Cineasta Português do CINANIMA e do Grande Prémio Nacional do FEST Film Festival.

  • Ricardo Leite

    Ricardo LeiteRealizador

    Ricardo Leite nasceu em 1978 em Santa Bárbara d'Oeste, estado de São Paulo, no Brasil. Estudou cine-vídeo e teatro na Escola Superior Artística do Porto entre 1998 e 2002. Organizou e participou desde 1999 em variadas Mostras e Exposições dentro da área do Cinema, tendo participado em eventos na Europa, Marrocos, Brasil e Cabo-Verde. Colaborou e trabalhou com instituições como o Cineclube do Porto, Cineclube Amazonas Douro e a Associação de Iniciativas Culturais e Artísticas, no Porto, (AICART). Foi um dos sócios fundadores do projecto Átomo47, o único laboratório de cinema independente do país, inaugurado em 2007. Tendo trabalhado maioritariamente no género experimental e em película, voltou ao género documental com o longa-metragem em vídeo “Mazagão, a água que volta”, subsidiado pelo ICA e RTP em 2011. É também director de fotografia em projectos filmados em película e vídeo. Presentemente trabalha no seu laboratório de cinema independente de estrutura associativa – Átomo47 que colabora com a Casa da Imagem em V.N. de Gaia. A Átomo47 faz parte de uma lista internacional de 40 laboratórios independentes ( www.filmlabs.org ). É doutorando no curso de Educação Artística da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

  • Tomás Baltazar

    Tomás BaltazarMontador

    Tomás Baltazar possui uma licenciatura em Som e Imagem pela Universidade Católica do Porto, uma pós-graduação em Edição de Cinema e Televisão pela Escola de Cinema e Televisão Septima Ars de Madrid, tendo ainda frequentado o Cumbria Institute of the Arts, em Carlisle, Reino Unido. Estreou a curta metragem “um dia cabouqueiros” no IndieLisboa2015, competição nacional. A sua segunda curta-metragem, “Descalço” (2010) estreou no Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, onde venceu o prémio “Onda Curta RTP2”. Com uma já longa carreira em montagem , montou cerca de 40 filmes desde 2005, entre longas, curtas, documentários e ficção de realizadores como Edgar Pêra, Rodrigo Areias, Miguel Clara Vasconcelos, Raquel Freire, Aya Koretzky, André Gil Mata, João Trabulo, Vincent Lefort,  Sofia Marques, Albano Silva Pereira, Júlio Alves ou Jorge Quintela, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, Tiago Afonso, António Borges Ferreira, Nathalie Mansoux, Pilar Palomero, Manel Raga Raga. Estes filmes foram exibidos e premiados em festivais como Doclisboa, IndieLisboa , Roterdão, Visons du Réel, Rio de Janeiro, São Paulo, Chicago, Cinesul, Guadalajara, Sevilha, Vila do Conde, Festival Internacional de cinema Curitiba, Fantasporto ou Documenta Madrid, Seul, Berlim.

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