Pretende-se através deste módulo demonstrar qual a importância do som para a narrativa de um filme e também como o som adicional pode contar histórias dentro de uma história. No módulo de design de som pretende-se demonstrar a importância do som para a narrativa. Isto é, como o som adicional pode contar histórias dentro de uma história. Os casos de estudo práticos deverão ser aplicados ao filme produzido durante o módulo de Realização Documental. 1 – O som e a sua importância no quotidiano. – computadores com software de edição sonora (Audacity); Departamento de Engenharia Informática, Pólo II 7 de abril 60€ estudantes / 80€ público geral Nuno Garcia Tomás Baltazar Luís Antero Miguel Martins Maria João Mayer
Design de Som
Resumo
Para tal, trabalharemos a questão da importância do som no quotidiano (e no cinema), a partir da perspectiva das paisagens sonoras, da sua relação com o indivíduo, com os lugares e sua identidade, com o ambiente e com o cinema.
Para além das noções teóricas sobre este universo, o módulo terá igualmente uma componente prática, onde os formandos poderão experimentar a gravação sonora e o seu uso na composição da narrativa, construindo, a partir do material gravado, uma ou várias composições sonoras.Objectivos a atingir
Plano de Sessão
O que é o som? Desde quando escutamos? A paisagem sonora global.
2 – Definição de Design Sonoro.
3 – O som no cinema. Problemáticas e Reflexões.
Ouvimos o que vemos ou vemos o que ouvimos?
4 – Narrativas Sonoras: a narrativa dentro da narrativa.
Construção de narrativas sonoras a partir de material gravado e o seu enquadramento na narrativa do filme.
5 – As Paisagens Sonoras e o seu uso no cinema.
Como o som ambiente é usado (ou não) na construção do filme.
6 – A escuta criativa. Podemos escolher o que queremos escutar? O caso ‘Som do Campo’ vs ‘Som da Cidade’.
7 – Identidade sonora: os marcos sonoros.
Há sons que distinguem e definem um determinado lugar? O cinema compreende-os?
8 – Gravações sonoras de campo: o que são e qual o seu (potencial) uso no filme? Exercício prático.
9 – Composição sonora: o que podemos construir a partir do que gravámos?
10 – Exercício: um filme sonoro. A voz do som.Material necessário
– auscultadores;
– equipamento de gravação sonora.Local
Pinhal de Marrocos, CoimbraData e Horário
9:00 — 18:00
8 horasInscrições
10% desconto para associados e membros UAb
Lotação máxima de 20 formandosFormador
Luís AnteroFonografista
Outros Módulos
Colour Grading (16h)
---
21 e 22 de Abril 2018
9:00 — 18:00
Estudantes 80€ / Público 120€
Montagem de Som e Imagem (24h)
—
8, 14 e 15 de Abril
9:00 — 18:00
150€ estudantes / 200€ público geral
Design de Som (8h)
—
7 de Abril
9:00 — 18:00
60€ estudantes / 80€ público geral
Pós-Produção de Som (16h)
—
28 e 29 de Abril
9:00 — 18:00
80€ estudantes / 120€ público geral
Distribuição (8h)
—
31 de Maio de 2018
9:30 — 18:30
60€ estudantes / 80€ público geral
Artista sonoro. Desenvolve desde 2008 um trabalho de recolha e documentação do património imaterial sonoro das zonas da Beira Serra e Serra da Estrela, com base em gravações sonoras de campo e que pode ser acompanhado através dos sites www.luisantero.yolasite.com e www.luisantero.bandcamp.com
É curador da netlabel Green Field Recordings, dedicada exclusivamente à edição online de trabalhos sonoros com base em gravações sonoras de campo e do programa de rádio O Coleccionador de Sons (www.ocoleccionadordesons.yolasite.com), na Rádio Zero e Rádio Universidade de Coimbra, de 2009 a 2013. Lugar Sonoro é o seu segundo programa de rádio, com emissões quinzenais a partir da Rádio Boa Nova, em Oliveira do Hospital, com podcast em lugarsonoro.bandcamp.com
Foi artista convidado e um dos responsáveis pelas gravações do projecto Sons do Arco Ribeirinho Sul, na cidade do Barreiro, director artístico do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, do arquivo Sons da Montanha: Arquivo Sonoro de São Martinho de Anta (a partir de Miguel Torga), entre outros. É licenciado em Estudos Artísticos.