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Painéis Temáticos e Conversas “O Meu Cinema” transportam Caminhos para o digital

“Cinema em Tempos de Crise”

O debate “Cinema em Tempos de Crise” tem como intervenientes Rui Simões, documentarista e fundador da produtora Real Ficção, e Raquel Rato, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O painel será moderado por Abílio Hernandez, professor aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O debate terá como objetivo perspetivar a evolução do cinema português à luz das atuais dinâmicas socioeconómicas correntes no país, sensibilizando o público para a existência das crises de outrora e analisando as crises do agora. Terá lugar no dia 16 de novembro, pelas 15h00.

“Festivais de Cinema e Novos Autores”

No dia seguinte, dia 17 de novembro, à mesma hora, promovemos o debate “Festivais de Cinema e Novos Autores”, reunindo à mesma mesa virtual dois jovens cineastas com obras programadas nos festivais de Cannes e Veneza: David Pinheiro Vicente, realizador da curta-metragem “O Cordeiro de Deus”, e Ana Rocha de Sousa, realizadora da longa-metragem “Listen”. O painel será moderado por Tânia Leão, investigadora do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O painel terá por objetivo analisar estas estruturas como lugares de aposta na descoberta e revelação de novos pensadores, criadores e formadores da área do cinema.

“Liberdade: A Arte e as Políticas”

O painel “Liberdade: A Arte e as Políticas” invita Paulo Cunha, diretor do mestrado em Cinema da Universidade da Beira Interior, e Tiago Baptista, diretor do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento da Cinemateca Portuguesa. O painel será moderado por Clara Almeida Santos, professora no Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Este painel procura olhar para a relação da expressão artística e dos constrangimentos políticos de cada momento. Uma mesa redonda onde a Liberdade é protagonista, na medida em que a relação do Homem com as Artes sempre foi alvo de constrangimentos políticos, censura, repressão, motivação. Como pode a arte perdurar além de um contexto imediato e como pode um arquivo ser fundamental para mostrar pela arte que o passado ainda não passou? Decorrerá no dia 18 de novembro, pelas 15h00.

Conversas “O Meu Cinema”

Na semana seguinte abrimos as secções “O Meu Cinema”, realizadas num registo diferente, mais pessoal, onde procuramos que vários cineastas nos deem a conhecer as suas influências e a sua perceção da história do cinema. Além de espaços de partilha, são espaços de encontro e de diversidade. Nestas sessões participarão cineastas com registos heterogéneos: da ficção, ao cinema experimental, terminando na animação, contamos com Leonardo António, Welket Bungué e Alexandra Ramires. Procura-se que estas intervenções públicas possam inspirar futuros cineastas e cinéfilos na procura de perspetivar o cinema como um dispositivo de reencarnação que nos espelha, ao mesmo tempo que nele nos espelhamos.

As conversas serão alvo de transmissão nas redes sociais do Festival, estando abertas à participação de todos.

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