Presidentes da República e da Assembleia da República, bem como o Primeiro-Ministro, entre os integrantes.
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Curtas com a participação de atores consagrados como José Raposo ou Carla Chambel passam na sessão da meia-noite
O dia 11 de novembro traz ao Festival Caminhos do Cinema Português a estreia do Turno da Noite, uma secção com início às 23h59 na Casa do Cinema de Coimbra e que, no primeiro dia, exibe algumas produções de terror feitas em Portugal.
“Hauschen – A Herança”, de Paulo A. M. Oliveira (com José Raposo no elenco), “A Máscara dos Porcos”, de Tiago Pimentel, “Porque Odeias o teu Irmão?”, de Inês Marques e Pedro Martins (que conta com os desempenhos de Carla Chambel e Carmen Santos), “Os Abismos da Alma”, de Guilherme Daniel, “Kafka”, de Tiago Iuri, “Send me their names”, de Marcelo Gafanha, e “Meu Castelo, Minha Casa”, de José Mira, são as películas portuguesas a estrear este espaço. Também em exibição nesta secção está “Survivers”, uma produção franco-espanhola.
Já antes, na secção Outros Olhares, será exibido o documentário “José Augusto França – Liberdade Cor de Homem”. Um trabalho que procura dar a conhecer melhor uma das personalidades mais importantes da História da Arte em Portugal, a principal do século XX. O realizador Ricardo Clara Couto e os produtores Luís Hipólito e Mónica Reis de Castro estarão presentes na Casa do Cinema.
Com cinco secções de jurados, o júri do Festival procura abranger a diversidade das diferentes áreas que se articulam com o cinema. Desde produtores culturais, críticos, professores, jornalistas e músicos, bem como elementos ligados a outras áreas como o Direito ou a Antropologia, procurou obter-se uma visão diversificada dos filmes a ser exibidos.
Tarde do Festival Caminhos dedicada a Timor e Espanha.
“Os Fotocines”, de Sabrina D. Marques, é exibido na noite de terça-feira, 9 de novembro, na Casa do Cinema de Coimbra. Trata-se de um retrato íntimo da Guerra Colonial Portuguesa feita com os seus sobreviventes, ao longo dos 72 minutos do documentário. “Os Fotocines” foi concluído em maio de 2021 e estará em exibição a partir das 21h45, na Casa do Cinema de Coimbra.
Nesta mesma noite, estarão em exibição três curtas, também na secção Outros Olhares. “Éleonor”, da realizadora luso-francesa Éleonor Silva; “Urubu é o Amigo Desconhecido” do ator e realizador luso-guineense Welket Bungué; e “Cassandra de Balaclava”, a história de uma atriz que abandona a sua carreira e o seu país, realizada por Nuno M. Cardoso, que marcará presença na Casa do Cinema de Coimbra.
Durante a tarde, na secção Filmes da Lusofonia, estará em exibição “Uma Halibur Hamutuk – Uma Casa que nos Une”, de Ricardo Dias. Um filme que mostra relatos de mulheres timorenses sobre o atribulado ano de 1999, altura em que foi referendada a independência do país, perante a ocupação indonésia. “O Solo Sagrado da Terra”, sobre a poetisa são-tomense Alda Espírito Santo, completa a secção neste 9 de novembro.
Em Filmes do Mundo, destaque para a presença do realizador hispano-venezuelano Luís Suarez Bracho, autor de “Dilemma”. “Distello Bravio”, de Ainhoa Rodríguez, também originário de Espanha, completa a secção.
Konrad Begg vem aos Caminhos para a exibição de “Hireth”. O realizador escocês Konrad Begg está em Coimbra, no âmbito do Festival Caminhos do Cinema Português. Realizador distinguido pelos prémios BAFTA, Emmy e pela Royal Television Society, Konrad Begg foi, durante quatro anos, o realizador do conhecido programa “Top Gear”, da BBC, dedicado ao setor automóvel.
A vinda de Konrad Begg a Portugal enquadra-se na exibição da sua curta-metragem “Hireth”, na secção Filmes do Mundo. Uma curta de 12 minutos que mostra um drama de um jovem que esteve na guerra. Konrad Begg faz-se acompanhar do produtor da curta, Neil Edson.
Para além de “Hireth”, a segunda-feira do Festival Caminhos traz a estreia, em 2021, dos Caminhos Juniores, com exibições de filmes animados portugueses a crianças do pré-escolar e primeiro ciclo. Na secção Filmes da Lusofonia, serão exibidas duas películas oriundas do Brasil. A noite será dedicada à secção Outros Olhares, com obras de Patrick Mendes, Paulo Abreu e Samuel Barbosa.
O domingo do Festival Caminhos do Cinema Português propõe uma viagem pelo cinema sul-americano e africano. A Casa do Cinema de Coimbra exibe, de tarde, “A terra segue azul quando saio do trabalho”, do brasileiro Sérgio Silva, “Umukulu”, do angolano Nuno Barreto, e “Avó Dezanove e o Segredo do Soviético”, do moçambicano João Ribeiro.
Na secção Filmes do Mundo, é possível assistir “Otonashi”, do alemão Martin Gerigk, e “As Mil e Uma”, da argentina Clarissa Navas. À noite, é a vez da secção Outros Olhares, com a exibição de “O Ofício da Ilusão”, de Cláudia Varejão, “Timkat”, de Ico Costa, “Mulher como Árvore”, de Flávio Ferreira, Helder Faria, Alejandro Vazquez, Carmen Tortosa e Daniela Cajías, “Mudança”, de Welket Bungué, e “Diálogo de Sombras”, de Júlio Alves.
Para além do Festival, que ocorre entre 6 e 20 de Novembro, na Casa do Cinema de Coimbra e no TAGV, os Caminhos do Cinema Português em parceria com a Universidade Aberta (UAb), desde 2011 promovem o curso Cinemalogia, voltado para o estudo das fases necessárias à conceção de um filme.
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