Cerimónia de Abertura

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O passado dia 9 Novembro abriu a XVIII edição do Festival Caminhos do Cinema Português com a recepção ao Director do Festival, Vítor Ferreira, organização e convidados, pela Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Maria José Santos, na Câmara Municipal de Coimbra, e com a Cerimónia de Abertura, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

Os Jurados, os Realizadores e a Organização reuniram-se, pelas 17.30h, na Praça 8 de Maio, em Coimbra. No cume de uma escadaria esperava-os a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra para dar as Boas Vindas aos Caminhos do Cinema Português e à cinematografia nacional. O enaltecimento desta iniciativa preencheu todo o discurso e abriu portas à celebração de mais uma edição dos Caminhos com Champanhe e aperitivos.

A grande Cerimónia de Abertura iniciou às 22h, tal como previsto, no Mosteiro Santa Clara-a-Velha, e contou com lotação esgotada.

O Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, que também esteve presente, louva a “continuidade do Festival, que já conta com um reconhecimento nacional”, e espera uma 18ª edição com “um programa culturalmente enriquecedor “ para os que assistem.

 
A apresentação do festival ficou a cargo dos apresentadores Gonçalo Ribeiro e Marta Heitor, seguindo-se o discurso do Director do festival, Vítor Ferreira. Entre gélidas paredes neutras, arcos e colunas medievais, assistiu-se à união da História com a Cultura, num sítio só, para que esta edição faça, realmente, História.

Logo por debaixo de um grande Arco, a banda “A Jigsaw” entra em cena, juntamente com o filme “Sofia e a Educação Sexual”. Nasceu arte. Mostrou-se arte. A música inaugurou o sentido do filme, sem ruídos nem vocábulos, e a tela a preto e branco foi revelando o tema. Sofia, volta, após três anos num colégio de freiras, para sua casa. Ao chegar depara-se com a ausência do pai e a presença de Laura, a nova companheira do mesmo.

O filme sustenta-se com a procura do significado de Desejo, de Sensualidade e de Sexualidade por parte de Sofia. Laura vai ser a instrutora e, numa das lições inesperadas, explica o desejo como “uma espécie de dor. Uma tontura a nascer nos olhos, na boca. Quente.”. Não tardara para a explicação se tornar uma realidade mútua.

O poder da maquilhagem e da transformação leva Sofia a procurar obsessivamente Jorge, amante de Laura, para experimentar o verdadeiro sentido da sexualidade. A busca acaba por matá-la física e psicologicamente. Afinal, até que ponto o desejo e o amor escapam ao que Deus ensina?

 

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