Para o melhor e o pior, as escolas de cinema constituem os ninhos privilegiados dos cineastas que sucederão à geração actual e cujo cinema poderá (ou não) revolucionar uma situação calcificada que tende a manter-se no futuro próximo, com as consequências que são por demais conhecidas: cinema “independente” dependente de subsídio, espectadores alheados do seu próprio cinema que nada lhe diz, colonização cultural quase absoluta por parte do cinema mainstream importado maioritariamente feito pelas produtoras americanas.