Podemos dizer que [Os Caminhos] é um festival de resistência, feito por resistentes. Um festival ao qual tantas vezes vaticinaram o seu fim e outras tantas vezes se ergueu, orgulhoso do trabalho feito e com os olhos postos no que ainda falta fazer. Quem acompanha há décadas os Caminhos sabe o quanto evoluiu e quanto sacrifício foi posto em cada tarefa, em cada desafio.
Só isso bastaria para o classificar de imprescindível, mas ele é-o desde a primeira hora pois assumiu uma missão de defesa e divulgação do Cinema Português, um festival que, neste país durante tantos anos de costas voltadas para o seu próprio Cinema, poucos arriscariam realizar há 22 anos atrás.