Abril é sinónimo de espírito de liberdade, luta e resistência. Assim a Casa do Cinema de Coimbra vai projectar as histórias de algumas das figuras mais marcantes da resistência ao Estado Novo que foram transcritas para o cinema. Nos dias 22 e 23 de abril, serão exibidos os retratos de José Mário Branco enquanto homem e artista e o lado menos conhecido de Salgueiro Maia. Dentro do mesmo espírito revolucionário, vindo de França, exibimos ainda, em ante-estreia, o documentário militante de Pedro Fidalgo que parte das canções de Dominique Grange, no contexto do Maio de 68.
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Celebrado a 14 de abril, o Dia do Cineclube homenageia o movimento associativo dedicado à promoção da cultura cinematográfica. Sendo o Cineclubismo em Portugal, segundo Henrique Espírito Santo, o maior movimento cultural de massas pré-25 de Abril, isso deve-se ao seu importante contributo social, educacional e cultural através da tela.
Atenta à tragédia humanitária e respondendo ao repto lançado pela Outsider Films, a Casa do Cinema de Coimbra promove no dia 7 de abril às 19h45 uma sessão solidária com a ante-estreia de OLGA, de Elie Grappe. A maioria das receitas da sessão reverte a favor da Cruz Vermelha Portuguesa.
No mês de abril a Casa do Cinema de Coimbra desafia o espectador a acompanhar várias perspectivas dando respostas aos desafios que encontramos nas nossas relações sociais, com o mundo e com as artes.