As várias rubricas que o compõem vão desde as Sessões Competitivas, onde os filmes portugueses realizados no último ano são exibidos, até aos Ensaios Visuais, em que é dada a oportunidade a alunos de escolas de cinema apresentarem o seu trabalho ao público em geral, onde por vezes pode assistir a autêntica jóias artísticas produzidas com toda a irreverência que caracteriza a juventude.
Abarca igualmente sessões de cinema europeu, onde obras provenientes de outros países têm lugar em espaços alternativos, neste caso da Holanda. Pais esquecido nos meandros do cinema europeu que nos traz a Coimbra um cinema diferente, iniciativa esta em colaboração com o Leitorado de Neerlandês da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
De “Parto Orgásmico”, mostra organizada em colaboração com a realizadora Marta Lima e que pretende que se abram novos caminhos no cinema português, pois ao mostrar as experiências de partos naturais através de imagens recolhidas e produzidas por todo o mundo, poderá ou anseia-se que possa servir de inspiração aos nossos documentarista.
Estão disponíveis ainda workshops para quem pretende aprender os meandros da realização e produção de obras cinematográficas. Este ano, há lugar a uma retrospectiva dos quinze anos de caminho, tantas vezes árduo e solitário, talvez porque utópico aos olhos dos menos crédulos…
Os palcos do festival são o Teatro Académico Gil Vicente e o Mini-Auditório Salgado Zenha, no edifício da Associação Académica, locais onde se pode assistir gratuitamente a qualquer das produções em exibição. Dobrando um cabo das tormentas a cada edição que passa, os seus organizadores não esmorecem e, com afinco, insistem em fazer de Coimbra o palco do único festival dedicado de corpo e alma ao cinema nacional.