Os Caminhos promovem a reposição de alguns dos títulos mais marcantes das três secções competitivas na perspectiva curatorial, dos jurados e claro, do público. É ainda a oportunidade de rever títulos importantes da cinematografia nacional contemporânea que por via do re-agendamento de toda a programação do festival se viram exibidos em pleno horário laboral, académico ou escolar.
QUINTA, 17 DE DEZEMBRO, 20H30 | Estúdio 2, Galerias Avenida
 | Lascas (Natália Azevedo Andrade)“A mundividência e estética de “Lascas” surpreendeu de imediato todos os membros do júri. Contendo laivos surrealistas, a narrativa mantém um minimalismo que permite aos sentidos a sua fruição estética. Admirável é também a construção narrativa e o diálogo com tradições pictóricas extra-“ocidentais”” – Júri Ensaios, Menção Honrosa para Ensaio Internacional
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 | Mesa (João Fazenda) – Melhor Banda Sonora Original“Entre copos, pratos e convivas, a música de Philippe Lenzini estende uma toalha de sons e melodias que gera uma maior partilha em torno da “Mesa”” (Justificativa apresentada pelo Júri Caminhos para entregar o Prémio de Melhor Banda Sonora Original)
– Melhor Cartaz “Quem vê o cartaz de João Fazenda começa de imediato a ver o filme” (Justificativa apresentada pelo Júri Caminhos para entregar o Prémio de Melhor Cartaz)
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 | O Presidente Veste Nada (Clara Borges e Diana Agar) – Prémio da Federação Portuguesa de Cineclubes para Melhor Ensaio Nacional de Animação“Saudamos a inventividade com que “O Presidente Veste Nada” figura os processos de trabalho numa fábrica têxtil através das ferramentas do cinema de animação. O filme vai além das convenções de género ao intercalar elementos do cinema de animação com elementos do cinema documental” – Júri Ensaios: Prémio da FPCC para Melhor Ensaio Nacional de Animação
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 | A Greenhouse (Francisco Pereira Coutinho) Ella tem uma vida aparentemente perfeita: uma casa moderna, um marido atencioso e duas filhas pequenas. Contudo, uma forte atracção pelo florista do bairro coloca-a numa posição difícil, que a obriga a escolher entre ceder ao seu Desejo, ou preservar um casamento menos convencional do que parece. |
 | SOA (Raquel Castro) Paisagens sonoras, silêncio e ruído. todos os espectros sonoros, desde o infra ao ultra-som, frequências e ritmo. Mas também, ecologia, cidadania, igualdade e políticas urbanas. A escuta como catalisador de transformação e sons que fazem parte dos nossos locais de vida quotidiana. A forma como a paisagem sonora nos afecta e como somos responsáveis pelo som que geramos. “Um notável exercício de criação artística a vários níveis. Da sensibilidade estética visual ao pormenorizado trabalho de criação e edição sonora – não fosse o som a temática central do filme – passando pela relevância de que se reveste ao apontar a temáticas que não vemos ser abordadas regularmente. Tem, por isso, o potencial de despertar a curiosidade e interesse do público para os fenómenos invisíveis associados ao som, e a sua centralidade à experiência humana, que por vezes é tão subtil que se torna difícil de registar e analisar. Soa faz esse trabalho de registo e análise desses fenómenos, problematiza-os, e lança sementes de uma discussão que é habitualmente relegada para segundo plano.” – Júri Outros Olhares
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