Presidente da União das Freguesias de Coimbra Dr. João Francisco Campos

A riqueza de um povo não se conta pelas “moedas” que amealhou ao longo da vida, está na sua cultura, nos seus espaços comuns, na vivência da polis enquanto centro de tudo, local de partilha e sorvedouro de interacções pessoais, culturais, espirituais e outras que tais, que nos fazem crescer enquanto indivíduo e colectivo de seres sencientes. A minha riqueza vem da riqueza que esta freguesia tem, em pessoas, instituições que lutam, todos os dias, ano após ano, para fazer da nossa cidade a Coimbra que idealizamos mas tardamos em realizar.


Fazer parte desta Comissão é uma Honra para a União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Sta. Cruz, Almedina e S. Bartolomeu), mas a honra maior é, para mim enquanto Presidente, poder assistir, ano após ano, ao enriquecimento cultural do território que dirijo.

Falar do Festival do Cinema Português é falar da força humana que, por detrás da cortina, o prepara e dirige, ano após ano, com a persistência das formigas, que deixam de lado – quantas vezes- a sua vida para nos oferecer o que de melhor se faz em Portugal e no estrangeiro, no que há 7a arte diz respeito.

A riqueza de um povo não se conta pelas “moedas” que amealhou ao longo da vida, está na sua cultura, nos seus espaços comuns, na vivência da polis enquanto centro de tudo, local de partilha e sorvedouro de interacções pessoais, culturais, espirituais e outras que tais, que nos fazem crescer enquanto indivíduo e colectivo de seres sencientes. A minha riqueza vem da riqueza que esta freguesia tem, em pessoas, instituições que lutam, todos os dias, ano após ano, para fazer da nossa cidade a Coimbra que idealizamos mas tardamos em realizar.

Ao Vítor Ferreira – enquanto representante maior de todos quantos nos ajudam a sonhar – um abraço do tamanho do esforço que é montar, todos os anos, as peças do puzzle que possibilitam, a todos, uma experiência sempre em evolução do que é a nossa cultura. As cidades primeiro precisam de quem as sonhe, mas só florescem à sombra de quem as concretiza. Saibamos ser dignos espectadores, daquilo que à vossa sombra floresce.

Num ano de sonhos interrompidos, vocês não deixaram de acreditar. Que a XXVI edição dos Caminhos do Cinema Português, sejam, também, um tributo aos homens e mulheres que lutaram e lutam, para que a vida prossiga, nunca mais como dantes, o seu caminho.