Presidente da Federação Internacional de Cineclubes João Paulo Macedo

Celebrar mais uma edição dos Caminhos do Cinema Português, num ano atípico como 2020, implica o reconhecimento da coragem e persistência da sua organização. (…) Defendemos que o cinema deve ter espaço para encontrar o seu público, os Caminhos do Cinema Português permitem, num só momento, ter acesso à maior programação de cinema português num só festival. A possibilidade de seleccionar e organizar, programar e exibir é fundamental para que o ciclo dos filmes fique completo. O acesso ao cinema é uma missão fundamental e a que os Caminhos dão resposta mais uma vez. (…) Particularmente neste ano estranho de pandemia o acesso ao cinema, à música, à leitura e às artes foi fundamental para sobreviver e ultrapassar as dificuldades de confinamento. Contudo os filmes portugueses circularam como nunca e têm tido espaço de reconhecimento e afirmação. Os prémios são sinal dessa vitalidade e reconhecimento, mas a presença do público nas salas e a exibição da produção nacional são o melhor sinal de que conseguimos continuar a criar e sobreviver. Espero que o público marque presença no festival, à altura da qualidade de programação proposta. Acima de tudo é bom recordar que a CULTURA é SEGURA!

Celebrar mais uma edição dos Caminhos do Cinema Português, num ano atípico como 2020, implica o reconhecimento da coragem e persistência da sua organização. É pois para todos os envolvidos a minha primeira saudação.
Defendemos que o cinema deve ter espaço para encontrar o seu público, os Caminhos do Cinema Português permitem, num só momento, ter acesso à maior programação de cinema português num só festival. A possibilidade de seleccionar e organizar, programar e exibir é fundamental para que o ciclo dos filmes fique completo. O acesso ao cinema é uma missão fundamental e a que os Caminhos dão resposta mais uma vez.

A FICC – Federação Internacional de Cineclubes, associa-se mais uma vez ao festival com a atribuição de um prémio Don Quijote, através de um Júri seleccionado entre as nomeações dos seus membros. Envolvendo mais de quarenta organizações nacionais em todo o mundo e contando com algumas dezenas de outros parceiros, a FICC reitera o seu papel de defensora dos Direitos do Público, estabelecido na sua Carta de Tabor, de 1987, em que eram antecipadas circunstâncias muito semelhantes às que hoje vivemos em todo o mundo.

Particularmente neste ano estranho de pandemia o acesso ao cinema, à música, à leitura e às artes foi fundamental para sobreviver e ultrapassar as dificuldades de confinamento. Contudo os filmes portugueses circularam como nunca e têm tido espaço de reconhecimento e afirmação. Os prémios são sinal dessa vitalidade e reconhecimento, mas a presença do público nas salas e a exibição da produção nacional são o melhor sinal de que conseguimos continuar a criar e sobreviver.

Espero que o público marque presença no festival, à altura da qualidade de programação proposta. Acima de tudo é bom recordar que a CULTURA é SEGURA!