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Penúltimo dia de Festival com Elenco de todas as Idades

A sessão, que contou com dezenas de pessoas, teve os seus holofotes virados para “Luana”, apesar do projeto de Sandro Aguilar ser o mais esperado pelo público.

Por Tua Testemunha” não ficou fora do olhar do público, que prestou atenção a cada movimento de Ivo Moura, a personagem principal da curta. Aqui um homem tem um objetivo definido, mas a natureza acaba por desviá-lo do seu caminho. À semelhança de várias curtas que passaram festival, a obra de Pupo também tem um final inesperado que deixa o espetador chocado.

Luana” e “Mariphasa”,apesar de diferentes têm em comum o facto de narrarem a história de uma família. A película de Pedro Magano, mostra ao público uma rapariga, Luana, que vive com o seu pai e avô, que brinca nas linhas férreas e baloiços enquanto espera que o pai volte do trabalho, do outro lado da linha. Esta é uma curta que toca nos sentimentos de quem vê, por representar uma realidade que, hoje em dia, pode ainda acontecer. A pobreza e as condições em que a família vive marcam o espetador, e se visto com atenção percebe-se que há a tentativa de mostrar algo para ser mudado. O realizador afirma que foi uma honra e uma experiência trabalhar com o seu elenco, pois a cada dia havia uma nova energia. Acrescenta que ambos foram muito profissionais.

A tarde acaba com a exibição de “Mariphasa”, que fica na mente pessoas pelas suas cenas mais incomuns e por vezes chocantes. Paulo, a personagem que conduz o filme, é um segurança noturno que, perdeu a filha de forma dramática e nenhum tipo de arrependimento o fará sentir melhor. Com planos tensos e bom enredo esta curta foi ao lado de “Luana” a estrela da noite.

Pedro Terrantez

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