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Crónica do Festival – VII

Contando com a apresentação agradável e competente de Gonçalo Melo Ribeiro e de Teresa Roxo e com a atuação da Big Band Rags da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, foi entregue, na Seleção Ensaios, o Prémio de Melhor Ensaio Nacional a 78.4 FM, de Tiago Amorim, pela ​ “forma inteligente de contar uma história de amor e de perda, de sonho e de sucesso”, e o de Melhor Ensaio Internacional Fnac a Waiting Time, de Clara Stern, da Film Academy Vienna, “pela pertinência do tema abordado”. Foram ainda atribuídas duas Menções Honrosas, para os filmes ​Art of Moving, de Liliana Marinho de Sousa (Ensaio Nacional) e Place to Be, de Ido Chen e Ilan Bar, da Minshar School of Art, Israel (Ensaio Internacional).

O Prémio do Júri de Imprensa CISION foi atribuído a António Um Dois Três, de Leonardo Mouramateus, pela ​ “arquitetura narrativa original; a relação orgânica entre personagens e narrativa; e o facto de o filme não seguir um modelo ou referência óbvios”.

Marco Martins, por sua vez, ganhou o Prémio Don Quijote /​Júri IFSS /​FICC, com o seu São Jorge, ​ “pelo modo artístico de mostrar o problema social europeu”.

Na Seleção Caminhos, o Prémio Revelação foi para Mauro Soares, ​ “pela intensidade da personagem” a que deu vida no filme ​ António Um Dois Três.

Relativamente aos prémios técnicos, o de Melhor Comunicação IVITY Brand Corp foi atribuído a ​Tudo o que imagino, de Leonor Noivo, o de Melhor Banda Sonora a João Lucas, pelo seu trabalho em A Gruta de Darwin, de Joana Toste. O galardão de Melhor Argumento Adaptado foi entregue a O Dia em que as Cartas Pararam, de Cláudia Clemente, e o de Melhor Argumento Original foi para Tudo o que Imagino, de André Simões e Leonor Noivo, tendo ainda sido atribuída uma Menção Honrosa ao filme ​Surpresa, de Paulo Patrício. O prémio de Melhor Som foi entregue a Armanda de Carvalho, António de Sousa Dias, João Ganho e Tiago Matos pelo seu trabalho em Luz Obscura, de Susana Sousa Dias. A Melhor Montagem foi para Helena Inverno em Notas de Campo, de Catarina Botelho. Os prémios de Melhor Caracterização, Melhor Realização, Melhor Guarda-Roupa e Melhor Fotografia, foram entregues respetivamente a Márcia Lourenço, em ​Coelho Mau, de Carlos Conceição; Sebastião Salgado, em Já Passou; Susana Abreu e Ticiana Passos, em ​Histórias de Alice, de Oswaldo Caldeira; e João Ribeiro (AIP), em ​Rosas de Ermera, de Luís Filipe Rocha. Já a Melhor Direção de Arte foi para João C. Martins (JONI), em ​Histórias de Alice, de Oswaldo Caldeira, ​ “pela riqueza e rigor que confere contexto e credibilidade à história”. Nas categorias de interpretação, Joana Pais de Brito foi galardoada com o Prémio de Melhor Atriz Secundária em ​A Mãe é que Sabe, de Nuno Rocha, José Raposo o de Melhor Ator Secundário pelo seu papel em São Jorge, de Marco Martins, Ana Bustorff o de Melhor Atriz por O Dia em Que as Cartas Pararam, e Nuno Lopes foi o Melhor Ator pelo filme São Jorge, de Marco Martins.




Os Prémios Oficiais da Seleção Caminhos foram entregues a Quem é Bárbara Virgínia?, de Luísa Sequeira (Melhor Documentário Universidade de Coimbra); ​Última Chamada, de Sara Barbas (Melhor Animação Frutibairrada); ​Humores Artificiais, de Gabriel Abrantes (Melhor Curta Turismo do Centro); ​António Um Dois Três, de Leonardo Mouramateus (Melhor Longa-metragem); e ​Água Mole, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves (Grande Prémio do Festival Portugal Sou Eu). Foram ainda atribuídas Menções Honrosas a Vou-me Despedir do Rio, de Pedro Cruz (Melhor Documentário), a Coup de Grâce, de Salomé Lamas (Melhor Curta) e a A Tocadora, de Joana Imaginário (Melhor Animação). Quanto ao Prémio do Público Chama Amarela, foi atribuído ao filme ​Coração Negro, de Rosa Coutinho Cabral.

Foi bonita a festa do cinema português. Para o ano está prometido que haverá mais.

Bruno Fontes

2017

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