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Cerimónia de Encerramento


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Chegaram ao fim as sessões competitivas do festival Caminhos do Cinema Português. Ao longo de uma semana os espectadores do festival assistiram a cerca de duzentas obras fílmicas, distribuídas também por Selecção Diásporas, Reposições e Caminhos Mundiais com o país convidado Áustria.

Depois de revelarmos durante o dia de ontem quais os vencedores sobrou à cerimónia de encerramento, além de entregar os prémios aos vencedores que conseguiram a deslocação à cidade, revelar o vencedor do Prémio do Público Chama Amarela.

O festival Caminhos do Cinema Português não teria razão de existência sem o público. É com a audiência em mente que se realiza, ano após ano, o certame de Coimbra. Ano após ano a audiência responde positivamente, frequentando tanto as actividades paralelas como as secções competitivas e nada melhor do que confiar também no público do Caminhos a atribuição de um prémio. Depois de anunciarmos os vencedores das restantes categorias, atribuídas pelos variados júris do festival, também os espectadores têm a sua opinião.

O Prémio do Público Chama Amarela é este ano atribuído a CINZENTO E NEGRO, de Luis Filipe Rocha.

Distinguido também pelo Júri da Selecção Caminhos nas categorias de Actor Principal, a Filipe Duarte, e de Melhor Banda Sonora, a Mário Laginha, CINZENTO E NEGRO apresenta uma estória em que traição, roubo e fuga andam de braço dado com a vingança e a morte, rodeadas pela paisagem vulcânica dos Açores.

A cerimónia de encerramento do festival decorreu no Teatro Académico de Gil Vicente, com apresentação de Diana Taveira e Gonçalo Ribeiro e acompanhamento musical da Tuna Académica da Universidade de Coimbra. Ao palco subiram os vários painéis de júris, responsáveis pela atribuição dos prémios. Entre a plateia, Margarida Cardoso, realizadora de Yvone Kane, e vencedora com a distinção de Melhor Longa-Metragem foi uma das galardoadas presentes. Também na assistência Margarida Leitão, realizadora de Gipsofila aceitou em Coimbra o seu prémio por Melhor Documentário. O vencedor do Grande Prémio do Festival – Portugal Sou Eu, Pedro Magano, por Irmãos, destacou o facto de se ter tratado da sua primeira obra enquanto realizador e agradeceu a toda a equipa que lhe tornou possível este momento. Também Vicente Niro, realizador do Melhor Ensaio Nacional por Niro esteve presente e aceitou o prémio.

Após um curto intervalo seguiu-se a exibição de dois dos filmes laureados no festival. A Ultima Árvore Analógica, de Jorge Pelicano, vencedora do prémio para melhor curta-metragem e Yvone Kane, de Margarida Cardoso. A cerimónia de encerramento do Caminhos pode ter terminado mas o festival propriamente dito termina apenas hoje. O II Simpósio Internacional Fusões no Cinema mantém ainda sessões durante este sábado na Universidade Aberta e às 21:45 será possível rever nos cinemas NOS do Forum Coimbra os filmes Amélia & Duarte de A. Guimarães e M. Santos e ainda a longa Cinzento e Negro, de Luis Filipe Rocha. A exposição Os Anos d’Ouro do Cinema Português continuará ainda patente ao público na rua Visconde da Luz, à Baixa de Coimbra, até dia 15 de Dezembro.

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